Migração internacional e saúde de colombianos em diferentes contextos de recepção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Henrique Miranda Figueiredo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/37727
Resumo: Diferenciais de saúde entre migrantes e nativos, sejam esses nativos do país de origem ou do país de destino, são encontrados em diversos contextos ao redor do mundo Duas principais hipóteses são evocadas pela literatura para explicar esses diferenciais: The Healthy Migrant Hypothesis (indivíduos mais saudáveis apresentam maior propensão a migrar) e The Salmon Bias Hypothesis (migrantes com condição de saúde deteriorada tendem a retornar ao país de origem). Além dos efeitos da saúde sobre a propensão a migrar e retornar, vários estudos sugerem que efeitos culturais e estruturais também influenciam a saúde dos migrantes, tais como a assimilação de hábitos de saúde e o acesso aos serviços de saúde no país de destino. Apesar das contribuições feitas por estes estudos, ainda persistem três grandes lacunas na literatura sobre migração internacional e saúde: i) o foco em apenas um único país de destino, o que limita a possibilidade de comparação dos efeitos de contexto nas principais hipóteses estudadas; ii) os poucos estudos dedicados à comparação dos migrantes com os nativos que permaneceram no país de origem; e iii) a falta de estudos sobre a relação entre saúde e migração sul-americana, e migração colombiana, em particular, apesar da sua importância na dinâmica atual das migrações para Estados Unidos e Europa. Com o intuito de preencher parte destas lacunas, este trabalho analisa a relação entre migração e saúde de colombianos a partir de duas hipóteses – Healthy Migrant e Salmon Bias – e a atuação dos efeitos culturais e estruturais em dois contextos distintos de recepção – Estados Unidos e Espanha – para três grupos de colombianos: nativos que nunca migraram, emigrantes e migrantes retornados. Utilizando dados do Latin American Migration Project (LAMP), encontramos evidências coerentes com a hipótese de seletividade da migração e a hipótese do viés de salmão. Encontramos também evidências que apontam para um diferencial na atuação destas hipóteses de acordo com o contexto de recepção: a seletividade em saúde é maior para os migrantes com destino à Espanha, enquanto que a propensão ao retorno devido à condição de saúde é mais forte para os migrantes que foram para os Estados Unidos. Esses resultados evidenciam a importância dos efeitos culturais e estruturais e o possível papel das redes migratórias na determinação destas hipóteses.
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Além dos efeitos da saúde sobre a propensão a migrar e retornar, vários estudos sugerem que efeitos culturais e estruturais também influenciam a saúde dos migrantes, tais como a assimilação de hábitos de saúde e o acesso aos serviços de saúde no país de destino. Apesar das contribuições feitas por estes estudos, ainda persistem três grandes lacunas na literatura sobre migração internacional e saúde: i) o foco em apenas um único país de destino, o que limita a possibilidade de comparação dos efeitos de contexto nas principais hipóteses estudadas; ii) os poucos estudos dedicados à comparação dos migrantes com os nativos que permaneceram no país de origem; e iii) a falta de estudos sobre a relação entre saúde e migração sul-americana, e migração colombiana, em particular, apesar da sua importância na dinâmica atual das migrações para Estados Unidos e Europa. Com o intuito de preencher parte destas lacunas, este trabalho analisa a relação entre migração e saúde de colombianos a partir de duas hipóteses – Healthy Migrant e Salmon Bias – e a atuação dos efeitos culturais e estruturais em dois contextos distintos de recepção – Estados Unidos e Espanha – para três grupos de colombianos: nativos que nunca migraram, emigrantes e migrantes retornados. Utilizando dados do Latin American Migration Project (LAMP), encontramos evidências coerentes com a hipótese de seletividade da migração e a hipótese do viés de salmão. Encontramos também evidências que apontam para um diferencial na atuação destas hipóteses de acordo com o contexto de recepção: a seletividade em saúde é maior para os migrantes com destino à Espanha, enquanto que a propensão ao retorno devido à condição de saúde é mais forte para os migrantes que foram para os Estados Unidos. Esses resultados evidenciam a importância dos efeitos culturais e estruturais e o possível papel das redes migratórias na determinação destas hipóteses.Health differentials between migrants and natives, from the origin country or from the destination country, are found in a multitude of contexts around the world. Two main hypotheses are evoked by the literature to explain these differentials: The Healthy Migrant Hypothesis (healthier individuals have a greater propensity to migrate) and The Salmon Bias Hypothesis (migrants with a deteriorated health condition tend to return to their country of origin). Besides the influence of health on the propensity to migrate and return, many studies suggest that cultural and structural effects such as the assimilation of health habits and access to healthcare in the country of destination, also influence the health of migrants. Despite the contributions made by these studies, three gaps still persist in the literature on international migration and health: i) the focus solely on one destination country, which limits comparisons of the contextual effects on the main hypotheses under study; ii) the few studies dedicated to the comparison between migrants and natives that remained in the country of origin; and iii) the lack of studies on the relationship between health and South-American migration, in particular Colombian migration, despite their importance in contemporary migration dynamics, specially to the United States and Europe. In order to partially fulfill these gaps, our work analyses the relationship between migration and health among Colombians under two hypotheses – The Healthy Migrant and The Salmon Bias – and the role of the cultural and structural effects in two distinct destination contexts – The United States and Spain – for three groups of Colombians: natives who never migrated, emigrants and returned migrants. Based on data from the Latin American Migration Project (LAMP), we found some evidence coherent with the Healthy Migrant and Salmon Bias Hypotheses. We also found evidence for differentiated effects of the Healthy Migrant and the Salmon Bias Hypotheses according to the context of reception: health selectivity is greater for migrants to Spain, while the chance of return due to the migrant’s health condition is stronger for Colombians that settled in the United States. This highlights the importance of cultural and structural effects and the potential role played by migration networks on the determination of these hypotheses.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em DemografiaUFMGBrasilFACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICASMigraçãoSaúde públicaColombiaDemografiaDiferenciais de saúde entre migrantes e nativosMigração internacional e saúde de colombianos em diferentes contextos de recepçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALMigração Internacional e Saúde de Colombianos em Diferentes Contextos de Recepção (1).pdfMigração Internacional e Saúde de Colombianos em Diferentes Contextos de Recepção (1).pdfAbertoapplication/pdf619376https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37727/1/Migra%c3%a7%c3%a3o%20Internacional%20e%20Sa%c3%bade%20de%20Colombianos%20em%20Diferentes%20Contextos%20de%20Recep%c3%a7%c3%a3o%20%281%29.pdff5b9786cca40a5bedecf9b08a60fd0d4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37727/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/377272021-08-24 13:58:04.672oai:repositorio.ufmg.br:1843/37727TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-08-24T16:58:04Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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