Avaliação de soros hiperimunes anti-Brucella para detecção de Brucella spp. por imunoistoquímica

• Autor(a) principal: Brunno Gardiman Sossai
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/58255
• topic: brucelose; histopatologia; imunodetecção; anticorpo policlonal; Patologia; Brucelose; Imuno-Histoquímica

Brucelose é uma importante doença infectocontagiosa zoonótica no cenário mundial de curso crônico que causa principalmente alterações reprodutivas em animais domésticos e silvestres. As identificações de animais infectados ocorrem por meio de avaliação clínica, associado a testes diagnóstico, que podem ser provas diretas ou indiretas. O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficácia de quatro diferentes soros hiperimunes de coelho anti-Brucella spp. em detectar por IHQ antígenos de Brucella spp. em tecidos parafinizados de animais infectados experimentalmente ou naturalmente com B. abortus, B.canis e B. ovis. A produção dos soros hiperimunes partiu da imunização de quatro coelhas, com uma espécie Brucella inativada por radiação gamma, ou com proteína BP26 recombinante. O teste de ELISA foi usado para determinar a soro conversão das coelhas ao imunógeno e reação cruzada dos soros hiperimunes aos antígenos. A imunoistoquímica utilizou os soros hiperimunes em três diluições (1/100, 1/500 e 1/1000) para determinar a diluição ideal de uso e reação cruzada entre eles. Observou-se que os anticorpos anti-B. abortus e anti-B. ovis detectaram maior número de casos de animais acometidos pela brucelose, anti-B. canis apresentou menor capacidade de detecção e soro anti-BP26 não identificou nenhum animal infectado. A imunização de coelhos com Brucella sp inativada por radiação produziu soros hiperimunes anti-Brucella eficazes na identificação do antígeno de Brucella na lesão, mas o soro hiperimune anti-BP26 não foi capaz de identificar o antígeno na lesão.