spelling |
Aléxia Teles Duchownyhttp://lattes.cnpq.br/4385805500335067Clézio Roberto GonçalvesMárcia Cristina de Brito Rumeuhttp://lattes.cnpq.br/8819621446832923Maria Ilma Vieira de Araújo2022-12-22T22:49:32Z2022-12-22T22:49:32Z2016-06-01http://hdl.handle.net/1843/48400O Item “Você” e seus cognatos são aqui analisados em jornais de Minas Gerais dos séculos XVIII e XIX, com o intuito de verificar se a forma nominal “Vossa Mercê” e seus derivados (“Você”, “Ancê”, “Mecê”, “Vancê”, “Vacê”, “Vocemecê”, “Vossemecê”, “Vossê” e “Ocê”), no português brasileiro das Minas Gerais, decorrem de relações sócio-pragmáticas simétricas ou assimétricas. Escolheu-se o suporte jornalístico, com textos que são parte do acervo da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e que estão disponíveis no site da Hemeroteca Nacional Digital, do Ministério da Cultura, < http://bndigital.bn.br/hemeroteca digital/>. Coletou-se um corpus composto de 1120 ocorrências dos termos pesquisados em 74 jornais mineiros oitocentistas e novecentistas. Algumas teorias serviram de base para obtenção dos resultados, entre elas a Variacionista, que norteou a análise dos elementos internos e externos a língua. Em relação às estruturas internas da língua, foi analisada a função sintática dos termos encontrados nas estruturas. Em seguida, a pessoa do verbo ao qual se referia, assim como o gênero masculino ou feminino dos autores e personagens que produziram as frases. Quanto aos elementos externos, tornou-se necessário fazer uso de outra teoria para esclarecer a análise dos dados, a de Poder e Solidariedade, cuja dicotomia é necessária para a compreensão das relações entre os interlocutores e suas escolhas referenciais dialógicas. Assim, o primeiro fator analisado diz respeito à hierarquia e ao grau de intimidade entre os falantes, bem como ao tipo de relação social. Na coleta e análise desses termos, foi essencial a descrição dos gêneros textuais nos quais as ocorrências foram coletadas, pois entendeu-se que a descrição dos textos, suas características, suporte e finalidade, muito poderiam auxiliar e esclarecer sobre as relações simétricas ou assimétricas que envolviam o uso dos termos. Portanto, fez-se necessário abordar, também, o assunto e o gênero textual em que cada ocorrência foi encontrada. As análises de tais termos em relação aos seus fatores internos e externos à língua permitiram chegar à conclusão de que a forma nominal “Vossa Mercê”, no decorrer de seu processo de gramaticalização e mudança na língua, até o alcance da forma pronominal “Você” e seus cognatos, não reflete por completo assimetrias sócio pragmáticas, pois os termos “Vossa Mercê” e “Você”, na maioria dos dados e análises feitas nessa pesquisa, são parte de relações simétricas. Assim, a hipótese de trabalho inicial - “Você” e seus cognatos refletem assimetrias sócio-pragmáticas - foi apenas parcialmente comprovada.The item "Você" and its cognates are analyzed from newspapers of the eighteenth and nineteenth centuries from the state of Minas Gerais, Brazil, in Brazilian Portuguese. We aim to verify if the nominal form "Vossa mercê" and its derivatives (“Você”, “Ancê”, “Mecê”, “Vancê”, “Vacê”, “Vocemecê” “Vossemecê”, “Vossê” and “Ocê”) represent symmetrical or asymmetrical socio-pragmatic relations. We chose the journalistic support, with texts that are part of the collection of the National Library of Rio de Janeiro and are available on the National Digital Newspaper Library website, <http://bndigital.bn.br/hemeroteca-digital/>. We collected a corpus composed of 1120 occurrences of the search terms, in 74 newspapers. Some theories formed the basis for obtaining the results. Sociolinguistics, for example, guided the research, facilitating the analysis of internal and external linguistic elements. Regarding the internal structures of the language, we studied the syntactic function of the terms found in the analyzed structures. Then the person of the verb to which it referred, as well as gender of the authors and characters who produced the sentences. As for the external elements, it became necessary to make use of another theory to explain the data analysis, that is the Power and Solidarity one, which dichotomy is necessary for an understanding of the relationship between the partners and their reference dialogic choices. Thus, the first factor analyzed was hierarchy and the degree of intimacy between the speakers and the type of social relationship between them. The collection and analysis of these elements are essential to the description of genres in which the occurrences were collected, because the description of the texts, its features, support and purpose, could help and clarify the symmetrical or asymmetrical relations involving the use of the terms “Você” and cognates. Therefore, it was necessary to address also the subject and the genre in which each occurrence was found. The analysis of such terms in relation to its internal and external linguistic factors has led to the conclusion that the nominal form “Vossa mercê” and its do not reflect completely socio-pragmatic asymmetries. The terms “Vossa mercê” and “Você” in most of the data found in this study are part of symmetrical relations, and our hypothesis is only partially proved.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos LinguísticosUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessLíngua portuguesa – Variação – Minas GeraisLinguística de corpusJornais brasileiros – Minas GeraisGêneros textuais"Você"Jornais dos séculos XVIII e XIXGênero textualTeoria do Poder e SolidariedadePortuguês brasileiro das Minas GeraisO Item “Você” e seus cognatos de jornais oitocentistas e novecentistas de Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta28junho16CONF.pdfdisserta28junho16CONF.pdfapplication/pdf3154760https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48400/1/disserta28junho16CONF.pdf91641e82a0beaf8639522b9bec2bd414MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48400/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48400/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/484002022-12-22 19:49:33.054oai:repositorio.ufmg.br:1843/48400TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-12-22T22:49:33Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
|