Fulminant proliferative vitreoretinopathy in syphilitic uveitis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rafael de Pinho Queiroz
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: André Vasconcelos Diniz, Daniel Vítor de Vasconcelos Santos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/44415
Resumo: Fundo A sífilis é uma doença sexualmente transmissível reemergente que pode levar a qualquer tipo de inflamação intraocular. O prognóstico da uveíte sifilítica após terapia apropriada é classicamente considerado favorável. No entanto, complicações visuais ameaçadoras podem se desenvolver, raramente incluindo descolamento de retina regmatogênico/tracional (R/T RD) e vitreorretinopatia proliferativa. Descobertas Relatamos 4 pacientes apresentando R/T RD complexo e vitreorretinopatia proliferativa fulminante apesar do tratamento entre 19 pacientes com uveíte posterior sifilítica atendidos consecutivamente em nosso serviço de uveíte. A maioria dessas complicações ocorreu durante ou logo após a antibioticoterapia. Todos os pacientes apresentaram inflamação intraocular significativa, incluindo vitrite, vasculite retiniana oclusiva e infiltrados retinianos (retinocoroidite necrosante em seis olhos de quatro pacientes). Dois pacientes (50%) apresentaram resultado positivo para o HIV, e a mesma proporção recebeu inadvertidamente alta dose de corticosteroides orais ± intravenosos antes do diagnóstico de sífilis. Dois pacientes (três olhos) foram submetidos à correção cirúrgica do DR. A histopatologia de uma membrana epirretiniana excisada revelou tecido fibroglial, com células gliais imaturas e epitélio pigmentar retiniano metaplásico, misturado com infiltrado linfoplasmocitário. Conclusões A uveíte sifilítica pode ser complicada por DR complexo/proliferação fibroglial fulminante, ocorrendo durante/após o tratamento. Os fatores predisponentes são atualmente desconhecidos, mas podem incluir uso prévio de corticosteroide, retinite necrosante e/ou alta carga espiroquetal. Um componente inflamatório significativo pode estar subjacente a esta proliferação fibroglial fulminante, sendo possivelmente passível de modulação por terapia anti-inflamatória agressiva administrada concomitantemente com antibióticos parenterais.
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