Análise comparativa dos custos operacionais de 44 estações de tratamento de esgoto na região sudeste do Brasil.
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/31029 |
Resumo: | Mais de 50% dos efluentes domésticos gerados no Brasil não são tratados antes da sua disposição no meio ambiente, causando, a longo prazo, prejuízos ambientais agravantes. Uma das possíveis causas do baixo índice de tratamento de efluentes pode ser o alto custo envolvido na construção e operação de estações de tratamento, que podem ser executadas sem o devido planejamento, tornando o tratamento adequado do esgoto economicamente inviável para as prefeituras e concessionárias. Nesse sentido, foram analisados comparativamente, e por meio de testes estatísticos, dados operacionais de 44 ETEs da região sudeste do Brasil quanto aos processos de tratamento e equivalente populacional da estação, visando subsidiar estudos de viabilidade futuros. Os custos operacionais foram analisados, também, levando em consideração a ociosidade das estações e a sazonalidade de vazões. Os resultados indicaram que os custos por metro cúbico de esgoto tratado apresentaram grande variação de uma ETE para outra, com grande influência da vazão tratada nos custos operacionais,. Avaliando-se todos os processos e portes, o processo de Lagoas apresentou a menor mediana de custos operacionais, com valor igual a R$ 0,40/m3. A mediana geral dos custos operacionais de todas as estações foi de R$ 0,96/m³, e o maior custo operacional foi de R$ 4,67/m³, para a ETE 04, com equivalente populacional menor do que 5.000 habitantes e cujo tratamento é realizado por reator UASB. Já o menor custo operacional foi de R$ 0,13/m³, para a ETE 43, com equivalente populacional maior do que 50.000 habitantes e processo de tratamento por reatores UASB seguidos de filtros biológicos percoladores. |
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César Rossas Mota Filhohttp://lattes.cnpq.br/1851361200400216Marcos von SperlingCarlos Augusto de Lemos ChernicharoJackson de Oliveira Pereirahttp://lattes.cnpq.br/7358011257894338Filipe Nepomuceno Bicalho Santos2019-11-18T17:06:34Z2019-11-18T17:06:34Z2018-07-09http://hdl.handle.net/1843/31029Mais de 50% dos efluentes domésticos gerados no Brasil não são tratados antes da sua disposição no meio ambiente, causando, a longo prazo, prejuízos ambientais agravantes. Uma das possíveis causas do baixo índice de tratamento de efluentes pode ser o alto custo envolvido na construção e operação de estações de tratamento, que podem ser executadas sem o devido planejamento, tornando o tratamento adequado do esgoto economicamente inviável para as prefeituras e concessionárias. Nesse sentido, foram analisados comparativamente, e por meio de testes estatísticos, dados operacionais de 44 ETEs da região sudeste do Brasil quanto aos processos de tratamento e equivalente populacional da estação, visando subsidiar estudos de viabilidade futuros. Os custos operacionais foram analisados, também, levando em consideração a ociosidade das estações e a sazonalidade de vazões. Os resultados indicaram que os custos por metro cúbico de esgoto tratado apresentaram grande variação de uma ETE para outra, com grande influência da vazão tratada nos custos operacionais,. Avaliando-se todos os processos e portes, o processo de Lagoas apresentou a menor mediana de custos operacionais, com valor igual a R$ 0,40/m3. A mediana geral dos custos operacionais de todas as estações foi de R$ 0,96/m³, e o maior custo operacional foi de R$ 4,67/m³, para a ETE 04, com equivalente populacional menor do que 5.000 habitantes e cujo tratamento é realizado por reator UASB. Já o menor custo operacional foi de R$ 0,13/m³, para a ETE 43, com equivalente populacional maior do que 50.000 habitantes e processo de tratamento por reatores UASB seguidos de filtros biológicos percoladores.Less than 50% of domestic sewage generated in Brazil are treated before their disposal in the environment, causing environmental hazard in the long term. The low rate of wastewater treatment can be explained by the high costs involved in the construction and operation of treatment plants, which are often carried out without proper planning, making sewage treatment economically unfeasible for municipalities and utilities. In this sense, 44 WWTPs from the Southeast region of Brazil were analyzed, aided by statistical tests, and compared. The treatment processes and the population equivalent of the station were analyzed, in order to supply data for future feasibility studies. The operational costs were analyzed, also, by the idleness of the stations and by the seasonality of flows. It was verified that costs per cubic meter of treated sewage presented a large variation from one WWTP to another, with great influence of the flow treated in the operational costs, and the Lagoons group had the lowest median of operational costs (median R$ 0.40/m³). The overall median of operational costs for all stations was R$ 0.96/m³, and the highest operating cost was R$ 4.67/m³, for WWTP 04, with a population equivalent of less than 5,000 inhabitants and whose treatment is performed by UASB reactor. The lowest operating cost was R$ 0.13/m³, for the WWTP 43, with a population equivalent of over 50,000 inhabitants and a treatment process by UASB reactors followed by trickling filters.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorINCT – Instituto nacional de ciência e tecnologia (Antigo Instituto do Milênio)porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos HídricosUFMGBrasilENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTALEngenharia sanitáriaSaneamentoBrasil, SudesteEstação de Tratamento de Esgoto (ETE)Estação de tratamento de esgotoCustos operacionaisAnálise comparativa dos custos operacionais de 44 estações de tratamento de esgoto na região sudeste do Brasil.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação_FilipeBicalho_RFinal_20190903.pdfDissertação_FilipeBicalho_RFinal_20190903.pdfapplication/pdf2961075https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31029/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_FilipeBicalho_RFinal_20190903.pdf044648537f85ab62fbc12c7086a3f220MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31029/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTDissertação_FilipeBicalho_RFinal_20190903.pdf.txtDissertação_FilipeBicalho_RFinal_20190903.pdf.txtExtracted texttext/plain247744https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31029/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o_FilipeBicalho_RFinal_20190903.pdf.txt7ab364a2007484e86cf4a33b13db78f5MD531843/310292019-11-19 03:30:23.113oai:repositorio.ufmg.br:1843/31029TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-19T06:30:23Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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