Os glides no português brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Evilazia Ferreira Martins
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/LETR-8SSUSX
Resumo: Afinal, o que são os glides no sistema fonológico do Português Brasileiro? A busca pela resposta dessa pergunta é o objetivo principal deste trabalho. Ela motiva-se na leitura das descrições já realizadas para estes segmentos e, também, na leitura de trabalhos que descrevem parcialmente sua atuação na fonologia, mas que não assumem se eles estão presentes na forma subjacente deste sistema. Essa busca perpassa o estudo de sua relação com o acento e com a sílaba, seu comportamento nas bordas de morfemas e sua distribuição comparada à distribuição das vogais altas. Perpassa, ainda, a interpretação de outros segmentos, como a admissão das palatais geminadas (WETZELS, 2000) e nos estudos sobre o erre forte e o erre fraco (CÂMARA JR. 1970; COLLISCHONN, 1997; WETZELS, 1997). Para este fim, debatem-se e comparam-se as análises de Câmara Jr. (1953, 1969) que utilizam o glide fonêmico, Collischonn (1997) e Wetzels (1997, 2000a, b, 2009) que utilizam o glide consonantal; Câmara Jr. (1970), Leite (1974), Mateus (1982), Bisol (1989, 1994, 1996, 1999), Silva (1992) e Lee (1999), que utilizam o glide alofônico, e Lopez (1979) que defende a subespecificação dos glides e das vogais altas, representadas na forma subjacente pelo símbolo 'V'.. As teorias utilizadas neste trabalho são a Teoria Autossegmental (GOLDSMITH, 1976), a Geometria de Traços (CLEMENTS; HUME, 1996) e a Teoria da Otimalidade (PRINCE; SMOLENSKY, 1993).
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