Consenso brasileiro de fragilidade em idosos: conceitos, epidemiologia e instrumentos de avaliação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Roberto Alves Lourenço
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Virgílio Garcia Moreira, Renato Gorga Bandeira de Mello, Itamar de Souza Santos, Sumika Mori Lin, Ana Lúcia Fiebrantz Pinto, Lygia Paccini Lustosa, Yeda Aparecida de Oliveira Duarte, Juliana Alcântara Ribeiro, Clarice Câmara Correia, Henrique Novaes Mansur, Euler Ribeiro, Roberta Rigo Dalla Corte, Eduardo Ferriolli, Carlos André Uehara, Ana Maeda, Tamara Petroni, Terezinha Silva Lima, Sergio Falcão Durão, Ivan Aprahamiana, Carla Maria Avesani
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: https://doi.org/10.5327/Z2447-211520181800023
http://hdl.handle.net/1843/47126
https://orcid.org/0000-0003-0838-1285
https://orcid.org/0000-0002-4932-1935
https://orcid.org/0000-0003-4944-0085
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https://orcid.org/0000-0003-3806-7895
https://orcid.org/0000-0002-4458-8358
Resumo: The aim of the present study was to describe the conceptual and operational definitions of the frailty syndrome recommended by the Brazilian Consensus on Frailty in Older People. In 2015, a task force consisting of Brazilian specialists on human aging conducted a bibliographical review on frailty among older people in Brazil and established a consensus on the main findings through periodic meetings. A total of 72 articles were included in the analysis, comprising one systematic review, two conceptual discussions, two methodological descriptions, four longitudinal studies focusing on mortality and worsening of the frailty profile, eight cross-cultural adaptation studies, and 55 cross-sectional or prevalence studies. Forty-five studies (62.5%) used the Cardiovascular Health Study (CHS) frailty scale, of which seven (15.2%) used unadjusted cut-off points for their samples and 17 (36.9%) modified at least one of the five items of the instrument. The prevalence of frailty varied between 6.7 and 74.1%. When the CHS frailty scale was used, the wide range of prevalence — from 8 to 49.3% — depended on the cut-off points used to classify changes in gait speed and handgrip strength, as well as the research setting. The studies were based on four major conceptual models of frailty. Frailty in older people represents a state of physiological vulnerability and should not be confused with disabilities or multi-morbidities. In the Brazilian population, the prevalence of frailty has not yet been adequately estimated, and the cut-off points of the items of the frailty scales should be adapted to the parameters of this population.
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A total of 72 articles were included in the analysis, comprising one systematic review, two conceptual discussions, two methodological descriptions, four longitudinal studies focusing on mortality and worsening of the frailty profile, eight cross-cultural adaptation studies, and 55 cross-sectional or prevalence studies. Forty-five studies (62.5%) used the Cardiovascular Health Study (CHS) frailty scale, of which seven (15.2%) used unadjusted cut-off points for their samples and 17 (36.9%) modified at least one of the five items of the instrument. The prevalence of frailty varied between 6.7 and 74.1%. When the CHS frailty scale was used, the wide range of prevalence — from 8 to 49.3% — depended on the cut-off points used to classify changes in gait speed and handgrip strength, as well as the research setting. The studies were based on four major conceptual models of frailty. Frailty in older people represents a state of physiological vulnerability and should not be confused with disabilities or multi-morbidities. In the Brazilian population, the prevalence of frailty has not yet been adequately estimated, and the cut-off points of the items of the frailty scales should be adapted to the parameters of this population.O objetivo do presente trabalho foi descrever as definições conceitual e operacional da síndrome de fragilidade recomendadas pelo Consenso Brasileiro de Fragilidade em Idosos. Em 2015, uma força-tarefa composta de especialistas brasileiros em envelhecimento humano conduziu uma revisão bibliográfica sobre fragilidade em idosos no Brasil e estabeleceu um consenso acerca dos principais achados por meio de reuniões periódicas. No total, 72 artigos foram incluídos para análise, entre os quais, uma revisão sistemática, duas discussões conceituais, duas descrições metodológicas, quatro estudos longitudinais focando mortalidade e piora do perfil de fragilidade, oito estudos de adaptação transcultural e 55 estudos transversais ou de prevalência. O Quarenta e cinco estudos (62,5%) utilizaram a escala de fragilidade do Cardiovascular Health Study (EFCHS), dos quais sete (15,2%) usaram pontos de corte não ajustados para a amostra e 17 (36,9%) modificaram pelo menos um dos cinco itens que compõem o instrumento. A prevalência de fragilidade variou entre 6,7 e 74,1%. Quando utilizada a EFCHS, a ampla variação de prevalência — de 8 a 49,3% — dependeu dos pontos de corte empregados para classificar as alterações na velocidade de marcha e na força de preensão palmar, bem como do cenário de investigação. Os estudos foram baseados em quatro grandes modelos conceituais de fragilidade. A fragilidade em idosos representa um estado de vulnerabilidade fisiológica e não deve ser confundida com incapacidades ou multimorbidades. Na população brasileira, a prevalência de fragilidade ainda não está adequadamente estimada, e os pontos de corte dos itens que compõem as escalas de fragilidade devem ser adaptados aos parâmetros dessa população.Universidade Federal de Minas GeraisBrasilEEF - DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIAUFMG2022-11-10T15:03:52Z2022-11-10T15:03:52Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdfhttps://doi.org/10.5327/Z2447-2115201818000232447-2123http://hdl.handle.net/1843/47126https://orcid.org/0000-0003-0838-1285https://orcid.org/0000-0002-4932-1935https://orcid.org/0000-0003-4944-0085https://orcid.org/0000-0003-3212-8466https://orcid.org/0000-0002-0919-1320https://orcid.org/0000-0003-3933-2179https://orcid.org/0000-0002-0296-3666https://orcid.org/0000-0002-5028-2451https://orcid.org/0000-0003-3806-7895https://orcid.org/0000-0002-4458-8358porGeriatrics, Gerontology and AgingRoberto Alves LourençoVirgílio Garcia MoreiraRenato Gorga Bandeira de MelloItamar de Souza SantosSumika Mori LinAna Lúcia Fiebrantz PintoLygia Paccini LustosaYeda Aparecida de Oliveira DuarteJuliana Alcântara RibeiroClarice Câmara CorreiaHenrique Novaes MansurEuler RibeiroRoberta Rigo Dalla CorteEduardo FerriolliCarlos André UeharaAna MaedaTamara PetroniTerezinha Silva LimaSergio Falcão DurãoIvan AprahamianaCarla Maria Avesaniinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2022-11-10T15:03:53Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/47126Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2022-11-10T15:03:53Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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