O corpo comunial de Juliano Pessanha: espectros de uma instabilidade perpétua

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Yasmin Franca Merelim Magalhaes
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/LETR-B3GPF9
Resumo: Esta análise crítica, inaugural, apresenta perspectivas da escritura de Juliano Garcia Pessanha, que, motivada por disposições ético-ontológicas, narra e enseja o despertar de uma sensibilidade primordial ou elementar e propõe uma afecção originária engendradanos/pelos aportes discursivos-literários que se desenham no interior da obra, abrindo a possibilidade de uma comunialidade (ou de uma potência comunial) da escrita, em que se articulam os lastros subjetivos das relações de leitura e escrita, (jogados ao texto, por recursos intertextuais alusivos - e iminentes ou in potencia reascendidos nas disposições de leitura). A análise, assim, discute como a escritura detém valor e função de propor uma saúde outra e um entendimento outro sobre o estatuto da realidade e da existência humana, estando a colocar a linguagem no centro das motivações e justificações ontológicas, e a operar uma linguistic turn facultadora da inscrição de um si mesmo e de um corpo próprio, resultante das articulações comuniais.
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