Praticas de aleitamento materno em crianças menores de um ano em municipios de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alessandra Ronara Cruz Gomes
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8LBL5A
Resumo: Objetivo: Analisar a prevalência das categorias de aleitamento materno em crianças menores de um ano e estudar a associação de fatores sociodemográficos/culturais, assistenciais e de indicadores sociais com a prática de aleitamento materno em municípios de Minas Gerais. Métodos: Estudo transversal baseado nos dados de 15 municípios de Minas Gerais participantes da "II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal". Nesta adotou-se um questionário composto por questões fechadas, abordando características assistenciais, socioeconômicas, culturais, demográficas e consumo alimentar das crianças menores de l ano nas 24 horas que antecederam a entrevista. Realizou se análise descritiva, sendo calculadas as prevalências de aleitamento materno na 1** hora de vida; aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno predominante em menores de seis meses; aleitamento materno e aleitamento materno complementado em menores de um ano; além da descrição da alimentação no primeiro dia em casa (após a alta da maternidade) de crianças menores de quatro meses. Aplicou-se o teste qui-quadrado de Pearson para estimar a diferença entre as prevalências dos indicadores na capital e demais municípios participantes. Realizouse a análise da associação entre as categorias de aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo com os grupos de variáveis (praticas relacionadas ao aleitamento, condições de nascimento e assistenciais, relacionadas à criança e ex mãe e indicadores sociais). Foi realizada analise multivariada hierarquizada por regressão de Poisson (modelo linear generalizado) com variância robusta, para estimação pontual e intervalar da razão de prevalência. O modelo inicial foi composto pelas variáveis explicativas que apresentaram p<0,20 na análise uni variada considerando como variável resposta a prática de AM para os menores de 1 ano e de AME para os menores de 6 meses. Adotouse 5% como nível de significância. Todas as análises foram realizadas no programa SPSS 18.0. Resultados: Foram incluídas na análise 7056 crianças, sendo 70% amamentadas na 13 hora de vida e 72,7% em aleitamento materno. Nas crianças menores de seis meses (n=3660), observ0use que 39,7% recebiam leite materno exclusivo e 16,4% de aleitamento materno predominante. Cerca de 56% das crianças maiores de seis meses estavam em aleitamento materno complementado. Não foram encontradas diferenças com significância estatística entre os padrões de aleitamento entre a capital do estado e os demais municípios. Foi identificado que as crianças que usavam chupeta (RP=1,92; 1C95%=l,752,12) e usavam mamadeira (RP=l4,28; IC95%=ll,l20,0), cujas mães trabalhavam fora de casa (RP=l,20; 1C95%:1,1l1,29), as nascidas de parto cesáreo (RP:1,1l; lC95%:1,02l,20) e as que faziam acompanhamento de puericultura em serviços de saúde de natureza privada (RP:1,09; lC95%:1,0l1,l9) apresentaram maior chance de não estarem em aleitamento materno do que as demais. Em relação ao AME em menores de seis meses, as crianças que usavam mamadeira (RP=3,03; 1C95%=2,853,33), as que não nasceram em maternidade credenciada na iniciativa Hospital Amigo da Criança (RP:1,1l; lC95%:1,04l,17), cujas mães eram primíparas (RP=1,05; lC95%=1,0l1,l1), aquelas cujas mães trabalhavam fora de casa (RP=1,l6; 1C95%=1,091,2l), que tinham menos de 8 anos de estudo (RP=l,11; lC95%=1,051,l6) e as que nasceram em municípios com 10 ou mais óbitos infantis por mil nascidos vivos (RP=l,l2; 1C95%=1,03-1,21) apresentaram maior chance de não estarem em aleitamento materno exclusivo do que as demais. Conclusão: A prática do aleitamento materno nos 15 municípios do estado avaliados na amostra ainda está aquém das recomendações da Organização Mundial de Saúde indicando a necessidade de investimento em ações de promoção do aleitamento materno, sobretudo nas condições vulneráveis identificadas no âmbito materno (trabalho fora de casa, parto cesáreo, primiparidade e baixa escolaridade) ou ambiental (uso de mamadeira e chupeta, acompanhamento de puericultura em serviços de natureza privada, materniidades não credenciadas na lniciativa Hospital Amigo da Criança e municípios com Taxa de Mortalidade Infantil maior ou igual a 10).
id UFMG_b2900e447db9ec68e0eee52225139100
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8LBL5A
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Claudia Regina Lindgren AlvesLuana Caroline dos SantosJoel Alves LamounierEugenio Marcos de Andrade GoulartAlessandra Ronara Cruz Gomes2019-08-13T18:00:48Z2019-08-13T18:00:48Z2011-03-02http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8LBL5AObjetivo: Analisar a prevalência das categorias de aleitamento materno em crianças menores de um ano e estudar a associação de fatores sociodemográficos/culturais, assistenciais e de indicadores sociais com a prática de aleitamento materno em municípios de Minas Gerais. Métodos: Estudo transversal baseado nos dados de 15 municípios de Minas Gerais participantes da "II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal". Nesta adotou-se um questionário composto por questões fechadas, abordando características assistenciais, socioeconômicas, culturais, demográficas e consumo alimentar das crianças menores de l ano nas 24 horas que antecederam a entrevista. Realizou se análise descritiva, sendo calculadas as prevalências de aleitamento materno na 1** hora de vida; aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno predominante em menores de seis meses; aleitamento materno e aleitamento materno complementado em menores de um ano; além da descrição da alimentação no primeiro dia em casa (após a alta da maternidade) de crianças menores de quatro meses. Aplicou-se o teste qui-quadrado de Pearson para estimar a diferença entre as prevalências dos indicadores na capital e demais municípios participantes. Realizouse a análise da associação entre as categorias de aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo com os grupos de variáveis (praticas relacionadas ao aleitamento, condições de nascimento e assistenciais, relacionadas à criança e ex mãe e indicadores sociais). Foi realizada analise multivariada hierarquizada por regressão de Poisson (modelo linear generalizado) com variância robusta, para estimação pontual e intervalar da razão de prevalência. O modelo inicial foi composto pelas variáveis explicativas que apresentaram p<0,20 na análise uni variada considerando como variável resposta a prática de AM para os menores de 1 ano e de AME para os menores de 6 meses. Adotouse 5% como nível de significância. Todas as análises foram realizadas no programa SPSS 18.0. Resultados: Foram incluídas na análise 7056 crianças, sendo 70% amamentadas na 13 hora de vida e 72,7% em aleitamento materno. Nas crianças menores de seis meses (n=3660), observ0use que 39,7% recebiam leite materno exclusivo e 16,4% de aleitamento materno predominante. Cerca de 56% das crianças maiores de seis meses estavam em aleitamento materno complementado. Não foram encontradas diferenças com significância estatística entre os padrões de aleitamento entre a capital do estado e os demais municípios. Foi identificado que as crianças que usavam chupeta (RP=1,92; 1C95%=l,752,12) e usavam mamadeira (RP=l4,28; IC95%=ll,l20,0), cujas mães trabalhavam fora de casa (RP=l,20; 1C95%:1,1l1,29), as nascidas de parto cesáreo (RP:1,1l; lC95%:1,02l,20) e as que faziam acompanhamento de puericultura em serviços de saúde de natureza privada (RP:1,09; lC95%:1,0l1,l9) apresentaram maior chance de não estarem em aleitamento materno do que as demais. Em relação ao AME em menores de seis meses, as crianças que usavam mamadeira (RP=3,03; 1C95%=2,853,33), as que não nasceram em maternidade credenciada na iniciativa Hospital Amigo da Criança (RP:1,1l; lC95%:1,04l,17), cujas mães eram primíparas (RP=1,05; lC95%=1,0l1,l1), aquelas cujas mães trabalhavam fora de casa (RP=1,l6; 1C95%=1,091,2l), que tinham menos de 8 anos de estudo (RP=l,11; lC95%=1,051,l6) e as que nasceram em municípios com 10 ou mais óbitos infantis por mil nascidos vivos (RP=l,l2; 1C95%=1,03-1,21) apresentaram maior chance de não estarem em aleitamento materno exclusivo do que as demais. Conclusão: A prática do aleitamento materno nos 15 municípios do estado avaliados na amostra ainda está aquém das recomendações da Organização Mundial de Saúde indicando a necessidade de investimento em ações de promoção do aleitamento materno, sobretudo nas condições vulneráveis identificadas no âmbito materno (trabalho fora de casa, parto cesáreo, primiparidade e baixa escolaridade) ou ambiental (uso de mamadeira e chupeta, acompanhamento de puericultura em serviços de natureza privada, materniidades não credenciadas na lniciativa Hospital Amigo da Criança e municípios com Taxa de Mortalidade Infantil maior ou igual a 10).Objective: To assess the prevalence of patterns of breastfeeding in children under one year and study the association of sociodemographic / cultural, healthcare and social indicators with the practice of breastfeeding in the cities of Minas Gerais. Methods: Cross-sectional study based on data from the 15 cities of Minas Gerais participants of the II Survey of Prevalence of Breastfeeding in the Brazilian capitals and Federal District. It was adopted a questionnaire consisting of closed questions, addressing health care characteristics, socioeconomic, cultural, demographic and dietary intake of children younger than one year in the 24 hours before the interview. We conducted a descriptive analysis, were calculated the prevalence of breastfeeding in the first hour of life; exclusive breastfeeding and predominant breastfeeding in children under six months; breastfeeding and complementary breastfeeding in infants under one year, beyond the description of feeding in the first days at home (after discharge from maternity) of children under four months. We applied the chisquare test to estimate the difference between the prevalence of the indicators in the capital and other participating cities. We conducted the analysis of association between the categories of breastfeeding and exclusive breastfeeding with the variables (practices related to breastfeeding, birth conditions and welfare, care related to the child and mother and social indicators). Hierarchical multivariate analysis was performed by Poisson regression (generalized linear model) with robust variance estimation for point and interval of prevalence rates. The initial model was composed of the explanatory variables with P <0.20 in univariate analysis considering as dependent variable the practice of breastfeeding to less than one year and exclusive breastfeeding for those under six months. We adopted a 5% significance level. All tests were performed using SPSS 18.0. Results: There were 7056 children included in the analysis, 70% breastfed within the first hour of life and 72.7% breastfeeding. In children younger than six months (n=3660), it was observed that 39.7% were exclusively breastfed and 16.4% were predominant breastfed. About 56% of children older than six months (N=3396) were complemented breastfed. There were no statistically significant differences between the patterns of feeding between the state capital and other cities. It was identified that children who used pacifiers (PR=1,92, CI95%= 1,75-2,12) and used the bottle (PR=14,28, CI95%=11,1-20,0), whose mothers worked outside the home (PR=1,20, CI95%=1,11-1,29), those born by cesarean section (PR=1,11, CI95%= 1,02-1,20) and those that did monitoring of child care in private health services (PR=1,09, CI95%=1,01-1,19) were more likely of not being breastfed than the others. Compared with exclusive breastfeeding in children under six months, children who used the bottle (PR=3,03, CI95%=2,85-3,33), those not born in the maternity accredited Baby Friendly Hospital Initiative (RP=1,11, CI95%=1,04-1,17), whose mothers were primiparous (PR=1,05, CI95%=1,01-1,11), those whose mothers worked outside the home (PR=1,16, CI95%=1,09- 1,21), which had less than 8 years of schooling (PR=1,11, CI95%=1,05-1,16) and those born in cities with 10 or more infant deaths per thousand live births (PR=1,12; CI95%=1,03-1,21) had higher odds of being breastfed unique than the others. Conclusion: The practice of breastfeeding in the 15 cities of the state in the sample evaluated is still below the recommendations of the World Health Organization and indicates a need for investment on promotion of breastfeeding, especially in vulnerable conditions identified in the maternal conditions (work outside the home, cesarean delivery, primiparous and low education) or environmental (pacifier and bottle use, monitoring of private childcare services, non-accredited hospitals in the Baby Friendly Hospital Initiative and cities with infant mortality rate greater than or equal to 10).Universidade Federal de Minas GeraisUFMGNutrição do lactenteEstudos transversaisPrevalênciaIndicadores sociaisAnálise socioeconômicaAssistência à saúdeDesmameAnálise demográficaCaracterísticas culturaisAleitamento maternoSaúde da criançaCriançaPediatrianutrição do lactentesaúde da criançaAleitamento maternodesmameassistência a saúdePraticas de aleitamento materno em crianças menores de um ano em municipios de Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissertacao__alessandra_ronara___versao_final_27_4_11.pdfapplication/pdf8763667https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8LBL5A/1/dissertacao__alessandra_ronara___versao_final_27_4_11.pdfe4af464535d07e879d80b3640cb35dd8MD51TEXTdissertacao__alessandra_ronara___versao_final_27_4_11.pdf.txtdissertacao__alessandra_ronara___versao_final_27_4_11.pdf.txtExtracted texttext/plain183165https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8LBL5A/2/dissertacao__alessandra_ronara___versao_final_27_4_11.pdf.txt7d51758ede6f87cb018f4ac46013b1e8MD521843/BUOS-8LBL5A2019-11-14 17:10:21.862oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8LBL5ARepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T20:10:21Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Praticas de aleitamento materno em crianças menores de um ano em municipios de Minas Gerais
title Praticas de aleitamento materno em crianças menores de um ano em municipios de Minas Gerais
spellingShingle Praticas de aleitamento materno em crianças menores de um ano em municipios de Minas Gerais
Alessandra Ronara Cruz Gomes
nutrição do lactente
saúde da criança
Aleitamento materno
desmame
assistência a saúde
Nutrição do lactente
Estudos transversais
Prevalência
Indicadores sociais
Análise socioeconômica
Assistência à saúde
Desmame
Análise demográfica
Características culturais
Aleitamento materno
Saúde da criança
Criança
Pediatria
title_short Praticas de aleitamento materno em crianças menores de um ano em municipios de Minas Gerais
title_full Praticas de aleitamento materno em crianças menores de um ano em municipios de Minas Gerais
title_fullStr Praticas de aleitamento materno em crianças menores de um ano em municipios de Minas Gerais
title_full_unstemmed Praticas de aleitamento materno em crianças menores de um ano em municipios de Minas Gerais
title_sort Praticas de aleitamento materno em crianças menores de um ano em municipios de Minas Gerais
author Alessandra Ronara Cruz Gomes
author_facet Alessandra Ronara Cruz Gomes
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Claudia Regina Lindgren Alves
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Luana Caroline dos Santos
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Joel Alves Lamounier
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Eugenio Marcos de Andrade Goulart
dc.contributor.author.fl_str_mv Alessandra Ronara Cruz Gomes
contributor_str_mv Claudia Regina Lindgren Alves
Luana Caroline dos Santos
Joel Alves Lamounier
Eugenio Marcos de Andrade Goulart
dc.subject.por.fl_str_mv nutrição do lactente
saúde da criança
Aleitamento materno
desmame
assistência a saúde
topic nutrição do lactente
saúde da criança
Aleitamento materno
desmame
assistência a saúde
Nutrição do lactente
Estudos transversais
Prevalência
Indicadores sociais
Análise socioeconômica
Assistência à saúde
Desmame
Análise demográfica
Características culturais
Aleitamento materno
Saúde da criança
Criança
Pediatria
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Nutrição do lactente
Estudos transversais
Prevalência
Indicadores sociais
Análise socioeconômica
Assistência à saúde
Desmame
Análise demográfica
Características culturais
Aleitamento materno
Saúde da criança
Criança
Pediatria
description Objetivo: Analisar a prevalência das categorias de aleitamento materno em crianças menores de um ano e estudar a associação de fatores sociodemográficos/culturais, assistenciais e de indicadores sociais com a prática de aleitamento materno em municípios de Minas Gerais. Métodos: Estudo transversal baseado nos dados de 15 municípios de Minas Gerais participantes da "II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal". Nesta adotou-se um questionário composto por questões fechadas, abordando características assistenciais, socioeconômicas, culturais, demográficas e consumo alimentar das crianças menores de l ano nas 24 horas que antecederam a entrevista. Realizou se análise descritiva, sendo calculadas as prevalências de aleitamento materno na 1** hora de vida; aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno predominante em menores de seis meses; aleitamento materno e aleitamento materno complementado em menores de um ano; além da descrição da alimentação no primeiro dia em casa (após a alta da maternidade) de crianças menores de quatro meses. Aplicou-se o teste qui-quadrado de Pearson para estimar a diferença entre as prevalências dos indicadores na capital e demais municípios participantes. Realizouse a análise da associação entre as categorias de aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo com os grupos de variáveis (praticas relacionadas ao aleitamento, condições de nascimento e assistenciais, relacionadas à criança e ex mãe e indicadores sociais). Foi realizada analise multivariada hierarquizada por regressão de Poisson (modelo linear generalizado) com variância robusta, para estimação pontual e intervalar da razão de prevalência. O modelo inicial foi composto pelas variáveis explicativas que apresentaram p<0,20 na análise uni variada considerando como variável resposta a prática de AM para os menores de 1 ano e de AME para os menores de 6 meses. Adotouse 5% como nível de significância. Todas as análises foram realizadas no programa SPSS 18.0. Resultados: Foram incluídas na análise 7056 crianças, sendo 70% amamentadas na 13 hora de vida e 72,7% em aleitamento materno. Nas crianças menores de seis meses (n=3660), observ0use que 39,7% recebiam leite materno exclusivo e 16,4% de aleitamento materno predominante. Cerca de 56% das crianças maiores de seis meses estavam em aleitamento materno complementado. Não foram encontradas diferenças com significância estatística entre os padrões de aleitamento entre a capital do estado e os demais municípios. Foi identificado que as crianças que usavam chupeta (RP=1,92; 1C95%=l,752,12) e usavam mamadeira (RP=l4,28; IC95%=ll,l20,0), cujas mães trabalhavam fora de casa (RP=l,20; 1C95%:1,1l1,29), as nascidas de parto cesáreo (RP:1,1l; lC95%:1,02l,20) e as que faziam acompanhamento de puericultura em serviços de saúde de natureza privada (RP:1,09; lC95%:1,0l1,l9) apresentaram maior chance de não estarem em aleitamento materno do que as demais. Em relação ao AME em menores de seis meses, as crianças que usavam mamadeira (RP=3,03; 1C95%=2,853,33), as que não nasceram em maternidade credenciada na iniciativa Hospital Amigo da Criança (RP:1,1l; lC95%:1,04l,17), cujas mães eram primíparas (RP=1,05; lC95%=1,0l1,l1), aquelas cujas mães trabalhavam fora de casa (RP=1,l6; 1C95%=1,091,2l), que tinham menos de 8 anos de estudo (RP=l,11; lC95%=1,051,l6) e as que nasceram em municípios com 10 ou mais óbitos infantis por mil nascidos vivos (RP=l,l2; 1C95%=1,03-1,21) apresentaram maior chance de não estarem em aleitamento materno exclusivo do que as demais. Conclusão: A prática do aleitamento materno nos 15 municípios do estado avaliados na amostra ainda está aquém das recomendações da Organização Mundial de Saúde indicando a necessidade de investimento em ações de promoção do aleitamento materno, sobretudo nas condições vulneráveis identificadas no âmbito materno (trabalho fora de casa, parto cesáreo, primiparidade e baixa escolaridade) ou ambiental (uso de mamadeira e chupeta, acompanhamento de puericultura em serviços de natureza privada, materniidades não credenciadas na lniciativa Hospital Amigo da Criança e municípios com Taxa de Mortalidade Infantil maior ou igual a 10).
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011-03-02
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-13T18:00:48Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-13T18:00:48Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8LBL5A
url http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8LBL5A
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8LBL5A/1/dissertacao__alessandra_ronara___versao_final_27_4_11.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8LBL5A/2/dissertacao__alessandra_ronara___versao_final_27_4_11.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e4af464535d07e879d80b3640cb35dd8
7d51758ede6f87cb018f4ac46013b1e8
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589339969486848