Violência e gênero na Atenção Primária em Saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CHERLEN AIDANO MONTEIRO CLEMENTE
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/46749
Resumo: O presente estudo analisa percepções de profissionais e usuários na Atenção Primária de Saúde (APS) sobre relações de gênero, especificamente, o que ambos pensam sobre o papel da mulher na sociedade, comparando tais percepções entre estes dois grupos investigados no município de Ribeirão das Neves/MG. A pesquisa foi realizada em todas as 58 Unidades de Saúde do município e a amostra final de usuários calculada com margem de erro de 3,71% com base na população estimada, totalizando 628 usuários. Quanto aos profissionais, participaram todos os presentes nas Unidades, no momento da pesquisa, totalizando 300. Os dados foram armazenados em bancos de dados, utilizando o Statistical Package for the Social Sciences-SPSS. Foi realizada análise descritiva sobre dos dados, distribuição de frequência simples e cruzada, análise gráfica via gráficos de barras e de mapas temáticos de indicadores de concordância geral, de concepções de gênero, de violência física e de violência sexual, dos usuários versus profissionais. Para a análise dos dados, foram construídos índices de respostas positivas, isto é, respostas adequadas e desprovidas de preconceitos e dominação às perguntas feitas. Para tanto, foram atribuídos valores 1 para respostas que implicam concepções relativas às relações de gênero pautadas em igualdade e respeito, de um lado e, por outro lado, valores -1 para respostas pautadas em desigualdade e dominação. Assim, foram construídos quatro índices, a partir das variáveis do grupo Relações de Gêneros, sendo um que representa o consolidado do escore geral de todas as respostas do grupo “Relações de Gênero” (IRP-Geral); o segundo que apresenta o consolidado do escore apenas das respostas do subgrupo Concepções de Gênero (IRP – Concepções), o terceiro que representa o consolidado do escore apenas das variáveis relativas ao grupo Concepções de Gênero relativas à violência física (IRP Violência Física) o quarto que representa o consolidado do escore apenas das variáveis do subgrupo violência sexual (IRP - Violência Sexual). Foi realizada uma padronização do IRP para evitar valores muito altos ou muito baixos e garantir que o índice ficasse dentro do intervalo 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, mais positivas as respostas, significando, portanto, a adoção de valores relativos às relações de gênero mais humanizados e protetivos. Ao final da pesquisa foi possível perceber que em Ribeirão das Neves, como em todo o mundo, ainda existem grandes preconceitos contra a mulher. E que cada vez mais os profissionais necessitam ser capacitados e sensibilizados sobre esta questão, para realmente atuar de forma preventiva, mais humana e protetiva, pois posturas a favor da defesa da mulher começam a ser significativas apenas quando violência passa a ser física ou sexual.
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Assim, foram construídos quatro índices, a partir das variáveis do grupo Relações de Gêneros, sendo um que representa o consolidado do escore geral de todas as respostas do grupo “Relações de Gênero” (IRP-Geral); o segundo que apresenta o consolidado do escore apenas das respostas do subgrupo Concepções de Gênero (IRP – Concepções), o terceiro que representa o consolidado do escore apenas das variáveis relativas ao grupo Concepções de Gênero relativas à violência física (IRP Violência Física) o quarto que representa o consolidado do escore apenas das variáveis do subgrupo violência sexual (IRP - Violência Sexual). Foi realizada uma padronização do IRP para evitar valores muito altos ou muito baixos e garantir que o índice ficasse dentro do intervalo 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, mais positivas as respostas, significando, portanto, a adoção de valores relativos às relações de gênero mais humanizados e protetivos. Ao final da pesquisa foi possível perceber que em Ribeirão das Neves, como em todo o mundo, ainda existem grandes preconceitos contra a mulher. E que cada vez mais os profissionais necessitam ser capacitados e sensibilizados sobre esta questão, para realmente atuar de forma preventiva, mais humana e protetiva, pois posturas a favor da defesa da mulher começam a ser significativas apenas quando violência passa a ser física ou sexual.This study examines the perceptions of professionals and users in the Primary Health Care (PHC) on gender relations, specifically, what both think about the role of women in society, comparing such perceptions between these two groups investigated in Ribeirão das Neves - MG. The survey was conducted in all 58 Municipality Health Units and the final sample of users, calculated with margin of error of 3.71% based on the estimated population, totaling 628 users. About the Health Care professionals, all that were present attended of the survey, a total of 300. The data were stored in databases using the Statistical Package for the Social Sciences - SPSS. Descriptive analysis was performed on the data, simple and cross frequency distribution, graphical analysis via bar graphs and indicators thematic maps of general agreement, conceptions of gender, physical violence and sexual violence, of users versus professionals. To analyze the data, positive answers indexes were created, that is, appropriate and devoid of prejudice and domination responses to the asked questions. Therefore, values 1 for responses were involving concepts related to gender relations guided by equality and respect, and values -1 for guided responses in inequality and domination. Thus, four indices were constructed, form the Gender Relations group variables, being the first representing the consolidated total score of all the group's answers "Gender Relations" (IRP-General); the second presenting the consolidated score only of Gender Concepts subgroup responses (IRP - General), the third representing the consolidated score only for the variables relating to Gender Concepts group of physical violence (IRP Physical Violence). The fourth, representing the consolidated score only of the variable subgroup Sexual violence (IRP sexual Violence). Standardization of the IRP was done to avoid too high or too low values and ensure that the index stayed within the range 0 to 1. The closer to 1, more positive responses, meaning, therefore, the adoption of values concerning relations was carried out gender more humane and protective.  At the end of the survey it was revealed that the general median IRP was around 0.70 for users and 0.48 for professionals, the IRP - Concepts for users was 0.50 and 0.38 for the professionals, for answers on the IRP-Violence Sexual and IRP-Physical Violence, the average median index was around 1.00 for the two categories of respondents. Results warn that the conceptions of gender relations for both professionals and the users are only protective from the moment in which violence already is established as physical or sexual. And the most worrying is that the rates of positive responses from the professionals are worse than that from the users. This indicates that in Ribeirao das Neves, as around the world, there are still great prejudices against women. And more and more professionals need to be trained and sensitized on this issue, to really act preventively, more humane and protective because postures in favor of the defense of women begin to be significant only when violence become physical or sexual.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Promoção de Saúde e Prevenção da ViolênciaUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAIdentidade de GêneroViolênciaMulheresAtenção Primária em SaúdeVIOLÊNCIAMULHERATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDEGÊNEROViolência e gênero na Atenção Primária em Saúdeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALVIOLÊNCIA E GÊNERO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE.pdfVIOLÊNCIA E GÊNERO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE.pdfapplication/pdf5268577https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46749/1/VIOL%c3%8aNCIA%20E%20G%c3%8aNERO%20NA%20ATEN%c3%87%c3%83O%20PRIM%c3%81RIA%20EM%20SA%c3%9aDE.pdf6ade99fb255f66bcbd9878db79019663MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46749/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/467492022-10-31 12:55:29.225oai:repositorio.ufmg.br:1843/46749TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-10-31T15:55:29Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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