Estresse ocupacional em gestores: estudo nas secretarias de estado de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lyovan Neves Maffia
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9B8JQ8
Resumo: A pesquisa que originou esta dissertação pode ser classificada como um estudo descritivo, com abordagem quantitativa e qualitativa. O objetivo deste trabalho consistiu em identificar em servidores públicos estaduais ocupantes de funções gerenciais as situações causadoras de tensão excessiva, analisando a intensidade e as manifestações de quadros de estresse ocupacional. Foram analisados 181 gestores das Secretarias de Estado de Minas Gerais. O questionário aderente ao Modelo Teórico de Explicação do Estresse Ocupacional em Gerentes (MTEG), desenvolvido por Zille (2005), foi adaptado para este estudo e utilizado como instrumento de coleta de dados. Os softwares Excel e SPSS Statistical Package for the Social Sciences foram utilizados para a análise dos dados. Também foram realizadas entrevistas individuais semiestruturadas com 12 gestores, analisadas com base na análise do conteúdo. Os resultados evidenciaram que 26,0% dos gestores pesquisados apresentaram ausência de estresse ocupacional; 26,0%, nível de estresse leve a moderado; 43,0%, nível de estresse intenso; e 5,0% nível de estresse muito intenso. Os principais sintomas de estresse detectados nos gestores públicos foram: fadiga, dor nos músculos do pescoço e ombros e ansiedade. As principais fontes de tensão excessivas existentes no ambiente de trabalho foram: execução de várias atividades ao mesmo tempo e com alto grau de cobrança, execução de um trabalho complexo, gerando desgaste e cansaço e percepção de que a filosofia da alta gerência/diretoria é pautada pela obsessão e compulsão por resultados. As principais fontes de tensão do indivíduo diagnosticadas foram: ter o dia muito tomado com uma série de compromissos assumidos, com pouco ou nenhum tempo livre; levar a vida de forma muito corrida, realizando cada vez mais trabalho em menos tempo, mesmo quando não há exigências para tal; e pensar e/ou realizar frequentemente duas ou mais coisas ao mesmo tempo, com dificuldade de concluí-las, mesmo quando não há exigências para tal. Também foram analisadas as fontes de tensão específicas do trabalho do gestor, constatando-se como principais: conhecer o que é qualidade de vida e sua importância, e não ter tempo de praticar esses conceitos, devido à absorção pelo trabalho; vivenciar conflitos por ter que, ao mesmo tempo, ser inovador e dotado de autonomia e estar sujeito às normas da instituição; e ter dificuldades de compatibilizar os compromissos de trabalho com os compromissos de família, sociais e outros. Os mecanismos de regulação mais utilizados pelos gestores públicos estaduais para enfrentar as situações tensionantes foram: possibilidade de atrasar os cronogramas de trabalho, realização de exercício físico planejado/orientado; possibilidade de canal aberto na instituição para a discussão das situações de dificuldades e tensão. Os indicadores de impacto do estresse na produtividade dos gestores que tiveram maior frequência média foram: dificuldade de lembrar fatos recentes relacionados ao trabalho que anteriormente eram facilmente lembrados, dificuldade de concentração no trabalho e estar sentindo uma desmotivação importante com o trabalho. Neste estudo, foi possível constatar que os gestores viúvos apresentaram menor nível de estresse quando comparados aos solteiros, casados e com outro tipo de vínculo conjugal. Em relação ao hábito de fumar, foi constatado que os fumantes apresentaram maior nível de estresse quando comparados aos não fumantes. Já os praticantes de atividades físicas apresentaram menores níveis de estresse do que os não praticantes. Também houve associação entre as variáveis: hábito de fumar, consumo de álcool e prática de atividade física com o estresse ocupacional.
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spelling Luciano Zille PereiraRenata Simoes GuimaraesAnderson de Souza Sant'annaLyovan Neves Maffia2019-08-11T16:17:24Z2019-08-11T16:17:24Z2013-05-27http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9B8JQ8A pesquisa que originou esta dissertação pode ser classificada como um estudo descritivo, com abordagem quantitativa e qualitativa. O objetivo deste trabalho consistiu em identificar em servidores públicos estaduais ocupantes de funções gerenciais as situações causadoras de tensão excessiva, analisando a intensidade e as manifestações de quadros de estresse ocupacional. Foram analisados 181 gestores das Secretarias de Estado de Minas Gerais. O questionário aderente ao Modelo Teórico de Explicação do Estresse Ocupacional em Gerentes (MTEG), desenvolvido por Zille (2005), foi adaptado para este estudo e utilizado como instrumento de coleta de dados. Os softwares Excel e SPSS Statistical Package for the Social Sciences foram utilizados para a análise dos dados. Também foram realizadas entrevistas individuais semiestruturadas com 12 gestores, analisadas com base na análise do conteúdo. Os resultados evidenciaram que 26,0% dos gestores pesquisados apresentaram ausência de estresse ocupacional; 26,0%, nível de estresse leve a moderado; 43,0%, nível de estresse intenso; e 5,0% nível de estresse muito intenso. Os principais sintomas de estresse detectados nos gestores públicos foram: fadiga, dor nos músculos do pescoço e ombros e ansiedade. As principais fontes de tensão excessivas existentes no ambiente de trabalho foram: execução de várias atividades ao mesmo tempo e com alto grau de cobrança, execução de um trabalho complexo, gerando desgaste e cansaço e percepção de que a filosofia da alta gerência/diretoria é pautada pela obsessão e compulsão por resultados. 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Os mecanismos de regulação mais utilizados pelos gestores públicos estaduais para enfrentar as situações tensionantes foram: possibilidade de atrasar os cronogramas de trabalho, realização de exercício físico planejado/orientado; possibilidade de canal aberto na instituição para a discussão das situações de dificuldades e tensão. Os indicadores de impacto do estresse na produtividade dos gestores que tiveram maior frequência média foram: dificuldade de lembrar fatos recentes relacionados ao trabalho que anteriormente eram facilmente lembrados, dificuldade de concentração no trabalho e estar sentindo uma desmotivação importante com o trabalho. Neste estudo, foi possível constatar que os gestores viúvos apresentaram menor nível de estresse quando comparados aos solteiros, casados e com outro tipo de vínculo conjugal. Em relação ao hábito de fumar, foi constatado que os fumantes apresentaram maior nível de estresse quando comparados aos não fumantes. Já os praticantes de atividades físicas apresentaram menores níveis de estresse do que os não praticantes. Também houve associação entre as variáveis: hábito de fumar, consumo de álcool e prática de atividade física com o estresse ocupacional.The research that led to this master thesis can be classified as a descriptive study, with quantitative and qualitative approach. The aim of this study was to identify and analyze frames of occupational stress, its causes, major symptoms, regulatory mechanisms and impact indicators on the productivity of workers occupying the position of managers. We analyzed 181 managers from Secretaries of State of Minas Gerais. The questionnaire adherent to the Theoretical Model to Explain Managers Occupational Stress developed by Zille (2005), was adapted for this study and used as an instrument for data collection. The softwares Excel and SPSS Statistical Package for the Social Sciences were used for data analysis. Were also conducted semistructured interviews with 12 managers, that were analyzed through the content analysis. The results showed that 26.0% of the managers in the sample showed no sign of occupational stress, 26.0% presented light to moderate stress level, 43% intense stress conditions and 5% had very intense stress conditions. The main symptoms of stress detected were: fatigue, pain in the muscles of the neck and shoulders, anxiety, nervousness and irritability. The main sources of excessive tension existing in the work environment were: execution of multiple activities at the same time and with a high degree of levy; many deadlines do manage and tight deadlines, the requirement of high production with few resources, the execution of complex work and, finally, work philosophy guided by obsession and compulsion for results. The main sources of tension identified acting at the individual were: thinking and/or performing two or more tasks at the same time, even when there is no requirement to do so, with difficulty in completing them; having the day filled with a series of commitments, with little or no free time; living in a hurry, performing increasingly more tasks, within the same time lapse; and not being able to take off the job from the mind. Were also analyzed the sources of tension specific of the manager's work, noted as key: having no time to live with a better quality of life; experiencing conflicts arising from the need to be innovative, show autonomy and be subjected to the rules of the institution, all at the same time; having difficulty reconciling professional with personal life; and experiencing conflict by perceiving that they are overloaded, but are not able to question the situation as they are exercising management functions. The regulatory mechanisms used by most state public managers to face the tensioning situations were: personal experience in solving problems at work; the possibility to rest on a regular basis; taking time to rest and relax during weekends and holidays; cooperation among peers; and the possibility of enjoying vacations regularly. Indicators of stress impact on the productivity of the managers that were pointed out more frequently, were: having difficulty in remembering recent events related to work, that previously were easily remembered; desire to leave this job to find a better one; having difficulty in concentrating on the job; and having the feeling of demotivation with the job. In this study it was verified that widowed managers had lower stress levels when compared to singles, married or other marital bond. In relation to the habit of smoking, it was found that smokers had higher levels of stress when compared to nonsmokers. In the other hand, the frequent practitioners of physical activity had lower levels of stress than non-practitioners. There was also an association between variables: smoking, alcohol consumption and physical activity with occupational stress.Universidade Federal de Minas GeraisUFMG Administração de pessoal Serviço público Stress ocupacionalEstresse ocupacionaltrabalhoFunção gerencialTensão noServiço públicoEstresse ocupacional em gestores: estudo nas secretarias de estado de Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o___lyovan_neves_maffia.pdfapplication/pdf847989https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9B8JQ8/1/disserta__o___lyovan_neves_maffia.pdf4cb24752f9e325e798a768dbd3d05108MD51TEXTdisserta__o___lyovan_neves_maffia.pdf.txtdisserta__o___lyovan_neves_maffia.pdf.txtExtracted texttext/plain350301https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9B8JQ8/2/disserta__o___lyovan_neves_maffia.pdf.txt018709ee8d2b35df36582ee2b1bb2677MD521843/BUOS-9B8JQ82019-11-14 07:05:30.1oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-9B8JQ8Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T10:05:30Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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