Inclusão de deficientes no ensino superior: uma revisão integrativa

• Autor(a) principal: Layla Dutra Marinho Cabral
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A4LPGT
• topic: Formação de Educadores em Saúde; Educação em enfermagem; Capacitação de recursos humanos em saúde

É crescente o número de alunos com necessidades especiais por deficiência que almeja e chega ao ensino superior, inclusive em cursos da área de saúde , em que esse tipo de alunado é menos frequente. A inclusão implica na aplicação e disposição de respostas educativas que permitam a adequação de conteúdos e estratégias pedagógicas, eliminação de obstáculos relacionados ao espaço físico e também às atitudes da comunidade educativa visando garantia de acesso às mesmas oportunidades de crescimento aos alunos, independentemente das diversidades. Corroborando com isso, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) passou a avaliar os cursos superiores abrangendo a infraestrutura física e pedagógica oferecida às pessoas com deficiências. É imprescindível que estudos acerca da inclusão de deficientes em cursos superiores sejam feitos a fim de identificar dificuldades para garantir a inclusão deste tipo de alunado. A presente revisão integrativa indicou três eixos principais de discussão de acordo com os artigos estudados. Discorrendo a respeito da modificação do espaço físico e a situação das universidades em relação às adaptações e carências dos alunos com necessidades educacionais especiais viu-se que sobretudo devido à exigência do MEC, as universidades vêem se adaptando tanto em relação à infraestrutura quanto à estratégias pedagógicas, entretanto ainda há muito a ser feito para que a inclusão ocorra de fato. Observou-se ainda que em relação à inclusão da disciplina de LIBRAS pouco se tem feito devido a carência de profissionais habilitados , o que acaba por formar profissionais incapazes de lidar com a comunidade surda além de dificultar o acolhimento desta população na universidade. Sendo assim, é possível perceber que embora o alunado especial tenha direito a uma educação de qualidade, muitas mudanças ainda são necessárias a fim de garantir a inclusão dos mesmos nas universidades e promover o rompimento das barreiras psicologicamente impostas pela sociedade estigmatizadora e segregadora.