Perfil de mães e recém-nascidos admitidos em Unidade de Cuidados Intermediários Canguru de maternidade referência estadual Odete Valadares
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | https://doi.org/10.5935/2238-3182.20160049 http://hdl.handle.net/1843/69177 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O Método Canguru, introduzido no Brasil em 2000, tem o recém-nascido como sujeito principal do cuidado e objetiva, a princípio, a redução do abandono e da mortalidade de recém-nascidos pré-termo. OBJETIVOS: traçar o perfil de maes e recém-nascidos admitidos na segunda etapa do Método Canguru e a prevalência do Aleitamento Materno Exclusivo à alta hospitalar da Maternidade Odete Valadares (MOV). MÉTODOS: estudo retrospectivo, transversal, onde avaliou-se prontuários médicos de maes e recém-nascidos de baixo peso internados no período de abril de 2012 a maio de 2016 na Unidade de Cuidados Progressivos Neonatal da Maternidade Odete Valadares, além de coleta de dados a partir do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) 2012-2015, da MOV. RESULTADOS: A maioria das maes é primigesta, realizou pré-natal e teve parto cesárea. As principais causas da prematuridade foram Síndrome Hipertensiva Materna, Bolsa Rota > 18 horas, Crescimento intrauterino restrito e Centralização de Fluxo. O peso ao nascimento e a idade gestacional variaram entre 674 g e 2.385 g e 26 semanas a 38 semanas. As maiores causas de morbidade neonatal foram: Doença da Membrana Hialina, sepse confirmada, persistência do canal arterial e hemorragia peri-intraventricular grau I e II. A média de peso à alta hospitalar variou de 1.560 g a 2.725 g. A maioria das crianças (74%), estava em uso de aleitamento materno exclusivo à alta hospitalar. CONCLUSÕES: É urgente a sensibilização sobre a importância do Método Canguru na redução da morbimortalidade infantil. Aumentar a taxa de aleitamento materno exclusivo dos recém-nascidos pré-termo a alta hospitalar da Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa), é responsabilidade conjunta de pais, familiares, cuidadores, profissionais de saúde e gestores. |
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Perfil de mães e recém-nascidos admitidos em Unidade de Cuidados Intermediários Canguru de maternidade referência estadual Odete ValadaresMothers and newborns profile admitted to Care Unit Intermediate state reference maternity kangaroo Odete ValadaresAleitamento MaternoMétodo CanguruServiços de Saúde Materno-InfantilMedicinaAleitamento MaternoMétodo CanguruServiços de Saúde Materno-InfantilINTRODUÇÃO: O Método Canguru, introduzido no Brasil em 2000, tem o recém-nascido como sujeito principal do cuidado e objetiva, a princípio, a redução do abandono e da mortalidade de recém-nascidos pré-termo. OBJETIVOS: traçar o perfil de maes e recém-nascidos admitidos na segunda etapa do Método Canguru e a prevalência do Aleitamento Materno Exclusivo à alta hospitalar da Maternidade Odete Valadares (MOV). MÉTODOS: estudo retrospectivo, transversal, onde avaliou-se prontuários médicos de maes e recém-nascidos de baixo peso internados no período de abril de 2012 a maio de 2016 na Unidade de Cuidados Progressivos Neonatal da Maternidade Odete Valadares, além de coleta de dados a partir do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) 2012-2015, da MOV. RESULTADOS: A maioria das maes é primigesta, realizou pré-natal e teve parto cesárea. As principais causas da prematuridade foram Síndrome Hipertensiva Materna, Bolsa Rota > 18 horas, Crescimento intrauterino restrito e Centralização de Fluxo. O peso ao nascimento e a idade gestacional variaram entre 674 g e 2.385 g e 26 semanas a 38 semanas. As maiores causas de morbidade neonatal foram: Doença da Membrana Hialina, sepse confirmada, persistência do canal arterial e hemorragia peri-intraventricular grau I e II. A média de peso à alta hospitalar variou de 1.560 g a 2.725 g. A maioria das crianças (74%), estava em uso de aleitamento materno exclusivo à alta hospitalar. CONCLUSÕES: É urgente a sensibilização sobre a importância do Método Canguru na redução da morbimortalidade infantil. Aumentar a taxa de aleitamento materno exclusivo dos recém-nascidos pré-termo a alta hospitalar da Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa), é responsabilidade conjunta de pais, familiares, cuidadores, profissionais de saúde e gestores.Universidade Federal de Minas GeraisBrasilMED - DEPARTAMENTO DE PEDIATRIAMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAUFMG2024-06-12T20:55:40Z2024-06-12T20:55:40Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdfhttps://doi.org/10.5935/2238-3182.201600490103-880Xhttp://hdl.handle.net/1843/69177porRevista Médica de Minas GeraisGláucia Maria Moreira GalvãoAna Cláudia Guimarães CarvalhoCelso Shigueo AssahidaRoberta Maia de Castro RomanelliMaria Cândida Ferrarez Bouzada Vianainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2024-06-12T20:55:41Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/69177Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2024-06-12T20:55:41Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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INTRODUÇÃO: O Método Canguru, introduzido no Brasil em 2000, tem o recém-nascido como sujeito principal do cuidado e objetiva, a princípio, a redução do abandono e da mortalidade de recém-nascidos pré-termo. OBJETIVOS: traçar o perfil de maes e recém-nascidos admitidos na segunda etapa do Método Canguru e a prevalência do Aleitamento Materno Exclusivo à alta hospitalar da Maternidade Odete Valadares (MOV). MÉTODOS: estudo retrospectivo, transversal, onde avaliou-se prontuários médicos de maes e recém-nascidos de baixo peso internados no período de abril de 2012 a maio de 2016 na Unidade de Cuidados Progressivos Neonatal da Maternidade Odete Valadares, além de coleta de dados a partir do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) 2012-2015, da MOV. RESULTADOS: A maioria das maes é primigesta, realizou pré-natal e teve parto cesárea. As principais causas da prematuridade foram Síndrome Hipertensiva Materna, Bolsa Rota > 18 horas, Crescimento intrauterino restrito e Centralização de Fluxo. O peso ao nascimento e a idade gestacional variaram entre 674 g e 2.385 g e 26 semanas a 38 semanas. As maiores causas de morbidade neonatal foram: Doença da Membrana Hialina, sepse confirmada, persistência do canal arterial e hemorragia peri-intraventricular grau I e II. A média de peso à alta hospitalar variou de 1.560 g a 2.725 g. A maioria das crianças (74%), estava em uso de aleitamento materno exclusivo à alta hospitalar. CONCLUSÕES: É urgente a sensibilização sobre a importância do Método Canguru na redução da morbimortalidade infantil. Aumentar a taxa de aleitamento materno exclusivo dos recém-nascidos pré-termo a alta hospitalar da Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa), é responsabilidade conjunta de pais, familiares, cuidadores, profissionais de saúde e gestores. |
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