Feições tubulares como marcadores de processos de degradação de couraças ferruginosas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Anarda Luísa Sousa Simões
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/54082
Resumo: Couraças são formações endurecidas de composição variada e cimentada por óxidos e hidróxidos que, sendo de ferro ou alumínio, são definidas como ferruginosas e aluminosas (Nahon, 1991). Encontram-se frequentemente associadas a fontes de minério de ferro e tanto sua gênese quanto sua degradação são processos que demandam estudos mais aprofundados. Em perfis de solo associados à degradação dessas estruturas encontram-se feições tubulares relacionadas à agentes biológicos, mais especificamente pedotúbulos e estruturas riziformes. O present projeto se dedica ao estudo dessas feições e se sua origem se encontra vinculada aos mecanismos de degradação superficial da couraça, podendo ser utilizadas como marcadores para tal. Isso se dará através da caracterização, em escala macro e microscópica, das feições tubulares e da compreensão acerca de quais são e como se organizam os minerais que as constituem, resultando ainda na compreensão da gênese dessas feições tubulares, na identificação de marcadores que discriminam sua associação com raízes ou organismos escavadores e, por fim, na elaboração de um modelo de gênese dessas feições, associado à degradação das couraças ferruginosas. As amostras pertencem ao Laboratório de Geomorfologia Aplicada e Gestão Ambiental do Centro de Pesquisa Professor Manoel Teixeira da Costa, GAGEA/CPMTC e são provenientes dos municípios de Belo Horizonte e Nova Lima, no Quadrilátero Ferrífero, e de Datas, na Serra do Espinhaço. Durante o desenvolvimento do trabalho, foi realizada a caracterização petrográfica, mineralógica, micromorfológica, microquímica e microestrutural. Ao fim dos estudos conclui-se que a assembleia mineralógica é composta primordialmente por óxidos de ferro, principalmente goethita, com hematita subordinada, além de minerais aluminosos, descritos principalmente por lâminas. Foram descritos também processos de degradação e recristalização mineral associados à presença de raízes e suas estruturas associadas. Tal processo resulta em feições ferruginosas, formadas em três fases principais: a primeira delas marcada pela fragmentação de níveis de couraças preexistentes e a formação dos fragmentos observados no arcabouço; a segunda fase marcada pela dissolução de fragmentos, remobilização e reprecipitação de ferro e alumínio com moldes vegetais; e a última delas caracterizada por dissoluções, reprecipitações, fragmentações e transformações pós-deposicionais das feições tubulares. Para este trabalho aplicou-se microscopia óptica, difração de Raio-X, Fluorescência de Raio-X e Microscopia Eletrônica de Varredura, associada à EDS.
id UFMG_b6451fbd1becc83195fe30f223e0de70
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/54082
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Fábio Soares de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/8546459778894275Angelica Fortes Drummond Chicarino VarajaoCristiane Valeria de OliveiraGrace Bungenstab Alveshttp://lattes.cnpq.br/3850186291241754Anarda Luísa Sousa Simões2023-05-29T13:57:23Z2023-05-29T13:57:23Z2022-11-18http://hdl.handle.net/1843/54082Couraças são formações endurecidas de composição variada e cimentada por óxidos e hidróxidos que, sendo de ferro ou alumínio, são definidas como ferruginosas e aluminosas (Nahon, 1991). Encontram-se frequentemente associadas a fontes de minério de ferro e tanto sua gênese quanto sua degradação são processos que demandam estudos mais aprofundados. Em perfis de solo associados à degradação dessas estruturas encontram-se feições tubulares relacionadas à agentes biológicos, mais especificamente pedotúbulos e estruturas riziformes. O present projeto se dedica ao estudo dessas feições e se sua origem se encontra vinculada aos mecanismos de degradação superficial da couraça, podendo ser utilizadas como marcadores para tal. Isso se dará através da caracterização, em escala macro e microscópica, das feições tubulares e da compreensão acerca de quais são e como se organizam os minerais que as constituem, resultando ainda na compreensão da gênese dessas feições tubulares, na identificação de marcadores que discriminam sua associação com raízes ou organismos escavadores e, por fim, na elaboração de um modelo de gênese dessas feições, associado à degradação das couraças ferruginosas. As amostras pertencem ao Laboratório de Geomorfologia Aplicada e Gestão Ambiental do Centro de Pesquisa Professor Manoel Teixeira da Costa, GAGEA/CPMTC e são provenientes dos municípios de Belo Horizonte e Nova Lima, no Quadrilátero Ferrífero, e de Datas, na Serra do Espinhaço. Durante o desenvolvimento do trabalho, foi realizada a caracterização petrográfica, mineralógica, micromorfológica, microquímica e microestrutural. Ao fim dos estudos conclui-se que a assembleia mineralógica é composta primordialmente por óxidos de ferro, principalmente goethita, com hematita subordinada, além de minerais aluminosos, descritos principalmente por lâminas. Foram descritos também processos de degradação e recristalização mineral associados à presença de raízes e suas estruturas associadas. Tal processo resulta em feições ferruginosas, formadas em três fases principais: a primeira delas marcada pela fragmentação de níveis de couraças preexistentes e a formação dos fragmentos observados no arcabouço; a segunda fase marcada pela dissolução de fragmentos, remobilização e reprecipitação de ferro e alumínio com moldes vegetais; e a última delas caracterizada por dissoluções, reprecipitações, fragmentações e transformações pós-deposicionais das feições tubulares. Para este trabalho aplicou-se microscopia óptica, difração de Raio-X, Fluorescência de Raio-X e Microscopia Eletrônica de Varredura, associada à EDS.Duricrusts consist of hardened surfaces with varied compositions cemented by oxides and hydroxides. If the primary metal in the oxide structure is iron or aluminum, duricrust is known as ferruginous/iron or aluminum duricrust (Nahon, 1991). They often occur in environments associated with iron ore mining. The iron crust’s genesis and transformation are complex processes and require further studies. There are tubular and geometrical features related to biological agents described along soil profiles associated with iron crust transformation, specifically pedotubules and rhiziforms structures. This research aims to study these features and their origin, if they could be related to the superficial transformation process that occurred over iron crusts, therefore, being markers of this process. Consequently, the goal is to perform a complete description of tubular features, their organization, and which minerals are present in their structure. In addition, we intent to understand the genesis’ process and the records of their relation with termites and roots, resulting in the genetical model associated with iron crust transformation. The tubular features samples are part of a preview collection allocated on the Applied Geomorphology and Environmental Management`s Lab on Professor Manoel Teixeira da Costa Research Center (GAGEA/CPMTC), collected in Belo Horizonte and Nova Lima, in Quadrilátero Ferrífero, and Datas, in Serra do Espinhaço. In the end of the present study, is possible to conclude that the mineral assembly is formed by iron oxide, mainly goethite, followed by hematite, and some other oxides, subordinately. Is also possible to describe features of degradation and recrystallization of minerals associated with the presence of roots and complementary structures. The result of this complex process appear as ferruginous structures formed by three different phases: the first one is marked by the fragmentation of pre-existing armor levels and the formation of fragments observed in the framework; the second phase marked by the dissolution of fragments, remobilization and reprecipitation of iron and aluminum with plant molds; and the last one characterized by dissolutions, reprecipitations, fragmentations and postdepositional transformations of the tubular features. The associated techniques are macroscopically description, optical microscope description, X-ray diffractometry, direct and indirect isomorphic substitution analysis and Scanning Electron Microscopy (SEM), associated with Energy Dispersive System (EDS), Backscattered electron (BSE) imaging.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em GeografiaUFMGBrasilIGC - INSTITUTO DE GEOCIENCIASSolos – Degradação – Quadrilátero Ferrífero (MG)LatossolosFerroCouraçaCangaQuadrilátero FerríferoSupergrupo EspinhaçoPedobioturbaçãoFeições tubulares como marcadores de processos de degradação de couraças ferruginosasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Anarda Simões - Versão Repositório.pdfDissertação Anarda Simões - Versão Repositório.pdfapplication/pdf5217056https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/54082/1/Dissertac%cc%a7a%cc%83o%20Anarda%20Simo%cc%83es%20-%20Versa%cc%83o%20Reposito%cc%81rio.pdf6e7410972cb40238702ca45dfb2ed4bbMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/54082/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/540822023-05-29 10:57:23.558oai:repositorio.ufmg.br:1843/54082TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-05-29T13:57:23Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Feições tubulares como marcadores de processos de degradação de couraças ferruginosas
title Feições tubulares como marcadores de processos de degradação de couraças ferruginosas
spellingShingle Feições tubulares como marcadores de processos de degradação de couraças ferruginosas
Anarda Luísa Sousa Simões
Couraça
Canga
Quadrilátero Ferrífero
Supergrupo Espinhaço
Pedobioturbação
Solos – Degradação – Quadrilátero Ferrífero (MG)
Latossolos
Ferro
title_short Feições tubulares como marcadores de processos de degradação de couraças ferruginosas
title_full Feições tubulares como marcadores de processos de degradação de couraças ferruginosas
title_fullStr Feições tubulares como marcadores de processos de degradação de couraças ferruginosas
title_full_unstemmed Feições tubulares como marcadores de processos de degradação de couraças ferruginosas
title_sort Feições tubulares como marcadores de processos de degradação de couraças ferruginosas
author Anarda Luísa Sousa Simões
author_facet Anarda Luísa Sousa Simões
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Fábio Soares de Oliveira
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8546459778894275
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Angelica Fortes Drummond Chicarino Varajao
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Cristiane Valeria de Oliveira
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Grace Bungenstab Alves
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3850186291241754
dc.contributor.author.fl_str_mv Anarda Luísa Sousa Simões
contributor_str_mv Fábio Soares de Oliveira
Angelica Fortes Drummond Chicarino Varajao
Cristiane Valeria de Oliveira
Grace Bungenstab Alves
dc.subject.por.fl_str_mv Couraça
Canga
Quadrilátero Ferrífero
Supergrupo Espinhaço
Pedobioturbação
topic Couraça
Canga
Quadrilátero Ferrífero
Supergrupo Espinhaço
Pedobioturbação
Solos – Degradação – Quadrilátero Ferrífero (MG)
Latossolos
Ferro
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Solos – Degradação – Quadrilátero Ferrífero (MG)
Latossolos
Ferro
description Couraças são formações endurecidas de composição variada e cimentada por óxidos e hidróxidos que, sendo de ferro ou alumínio, são definidas como ferruginosas e aluminosas (Nahon, 1991). Encontram-se frequentemente associadas a fontes de minério de ferro e tanto sua gênese quanto sua degradação são processos que demandam estudos mais aprofundados. Em perfis de solo associados à degradação dessas estruturas encontram-se feições tubulares relacionadas à agentes biológicos, mais especificamente pedotúbulos e estruturas riziformes. O present projeto se dedica ao estudo dessas feições e se sua origem se encontra vinculada aos mecanismos de degradação superficial da couraça, podendo ser utilizadas como marcadores para tal. Isso se dará através da caracterização, em escala macro e microscópica, das feições tubulares e da compreensão acerca de quais são e como se organizam os minerais que as constituem, resultando ainda na compreensão da gênese dessas feições tubulares, na identificação de marcadores que discriminam sua associação com raízes ou organismos escavadores e, por fim, na elaboração de um modelo de gênese dessas feições, associado à degradação das couraças ferruginosas. As amostras pertencem ao Laboratório de Geomorfologia Aplicada e Gestão Ambiental do Centro de Pesquisa Professor Manoel Teixeira da Costa, GAGEA/CPMTC e são provenientes dos municípios de Belo Horizonte e Nova Lima, no Quadrilátero Ferrífero, e de Datas, na Serra do Espinhaço. Durante o desenvolvimento do trabalho, foi realizada a caracterização petrográfica, mineralógica, micromorfológica, microquímica e microestrutural. Ao fim dos estudos conclui-se que a assembleia mineralógica é composta primordialmente por óxidos de ferro, principalmente goethita, com hematita subordinada, além de minerais aluminosos, descritos principalmente por lâminas. Foram descritos também processos de degradação e recristalização mineral associados à presença de raízes e suas estruturas associadas. Tal processo resulta em feições ferruginosas, formadas em três fases principais: a primeira delas marcada pela fragmentação de níveis de couraças preexistentes e a formação dos fragmentos observados no arcabouço; a segunda fase marcada pela dissolução de fragmentos, remobilização e reprecipitação de ferro e alumínio com moldes vegetais; e a última delas caracterizada por dissoluções, reprecipitações, fragmentações e transformações pós-deposicionais das feições tubulares. Para este trabalho aplicou-se microscopia óptica, difração de Raio-X, Fluorescência de Raio-X e Microscopia Eletrônica de Varredura, associada à EDS.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-11-18
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-05-29T13:57:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-05-29T13:57:23Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/54082
url http://hdl.handle.net/1843/54082
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Geografia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv IGC - INSTITUTO DE GEOCIENCIAS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/54082/1/Dissertac%cc%a7a%cc%83o%20Anarda%20Simo%cc%83es%20-%20Versa%cc%83o%20Reposito%cc%81rio.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/54082/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 6e7410972cb40238702ca45dfb2ed4bb
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801676831696355328