Estado nutricional avaliado pela mini avaliação nutricional como fator prognóstico de mortalidade em pacientes idosos com câncer

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Erika Simone Coelho Carvalho
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/58067
Resumo: Introdução: A desnutrição em pacientes idosos com câncer pode aumentar a mortalidade, o tempo de internação hospitalar, piorar a qualidade de vida, bem como reduzir tolerância à terapia oncológica e aumento da toxicidade relacionada à terapia. A ferramenta mini avaliação nutricional (MAN) é prática e não invasiva, permitindo avaliação rápida do estado nutricional de idosos. Na versão reduzida da MAN (MAN-VR), quando há ausência do índice de massa corporal (IMC), utiliza-se a circunferência da panturrilha (CP < 31 cm). No Brasil, a circunferência da panturrilha (CPBR) possui ponto de corte para homens (CPBR ≤ 34 cm) e para mulheres (CPBR e ≤33 cm). Objetivo: Avaliar a MAN-VR como preditora de risco de morte em idosos com câncer. Métodos: Trata-se de um estudo multicêntrico, descritivo e prospectivo, em que foram incluídos todos os pacientes idosos do sexo feminino ou masculino, com 60 anos ou mais, portadores de tumores malignos, independentemente de localização ou estadiamento da doença, internados nas instituições brasileiras e portuguesas durante o período de setembro a dezembro de 2014. Resultados: Foram avaliados 2677 pacientes idosos com câncer, sendo 56,4% do sexo masculino. A média da idade foi de 73 ± 6,7 anos. Os pacientes apresentaram como principais localizações do tumor o aparelho digestório, próstata e pele (56,9%) e 9% foram ao óbito durante o tempo de internação e acompanhamento do estudo. Foram testados quatro modelos de MAN-VR para predizer mortalidade na população idosa com câncer. As áreas dos modelos sobre a curva ROC variaram de 0,79 a 0,80, sendo que a referência foi o modelo original (MAN-VRIMC/CP). A análise estatística mostrou curvas semelhantes, mas com diferença significativa para o modelo MAN-VRIMC/CPBR (classificação da MAN-VR, em que se utilizou a pontuação do IMC ou da CPBR). No modelo ajustado, houve maior chance de óbito entre os pacientes idosos com “perda de apetite grave”, “mobilidade reduzida” (sendo maior naquele “restrito ao leito”) e com “problemas neuropsicológicos”. Ao considerar o escore da MAN-VR, pacientes com escore inferior a 8 em sua versão original (MAN-VRIMC/CP) ou com o uso MAN-VRIMC/CPBR, apresentaram maior risco de morte. Mostrou, também, que a MAN-VR pode ser usada para identificar risco de mortalidade com o escore menor que 6, sem considerar a pontuação para antropometria (IMC ou CP). Conclusão: O modelo MAN-VRIMC/CPBR proposto se mostrou como melhor preditor para mortalidade em idosos com câncer. A MAN-VR foi capaz de predizer risco de óbito, mesmo não mensurando IMC ou CP, enquanto a adição de antropometria não melhorou o reconhecimento de desnutrição ou risco de mortalidade em pacientes idosos com câncer.
id UFMG_b6eca4ee91b52c07fcebeb44c9b648e6
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/58067
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Marcelo Henrique Mamede Lewerhttp://lattes.cnpq.br/4594174520904857Nivaldo Barroso de PinhoMaria Cristina Gonzalezhttp://lattes.cnpq.br/1092830186786935Erika Simone Coelho Carvalho2023-08-22T15:30:31Z2023-08-22T15:30:31Z2023-05-30http://hdl.handle.net/1843/58067Introdução: A desnutrição em pacientes idosos com câncer pode aumentar a mortalidade, o tempo de internação hospitalar, piorar a qualidade de vida, bem como reduzir tolerância à terapia oncológica e aumento da toxicidade relacionada à terapia. A ferramenta mini avaliação nutricional (MAN) é prática e não invasiva, permitindo avaliação rápida do estado nutricional de idosos. Na versão reduzida da MAN (MAN-VR), quando há ausência do índice de massa corporal (IMC), utiliza-se a circunferência da panturrilha (CP < 31 cm). No Brasil, a circunferência da panturrilha (CPBR) possui ponto de corte para homens (CPBR ≤ 34 cm) e para mulheres (CPBR e ≤33 cm). Objetivo: Avaliar a MAN-VR como preditora de risco de morte em idosos com câncer. Métodos: Trata-se de um estudo multicêntrico, descritivo e prospectivo, em que foram incluídos todos os pacientes idosos do sexo feminino ou masculino, com 60 anos ou mais, portadores de tumores malignos, independentemente de localização ou estadiamento da doença, internados nas instituições brasileiras e portuguesas durante o período de setembro a dezembro de 2014. Resultados: Foram avaliados 2677 pacientes idosos com câncer, sendo 56,4% do sexo masculino. A média da idade foi de 73 ± 6,7 anos. Os pacientes apresentaram como principais localizações do tumor o aparelho digestório, próstata e pele (56,9%) e 9% foram ao óbito durante o tempo de internação e acompanhamento do estudo. Foram testados quatro modelos de MAN-VR para predizer mortalidade na população idosa com câncer. As áreas dos modelos sobre a curva ROC variaram de 0,79 a 0,80, sendo que a referência foi o modelo original (MAN-VRIMC/CP). A análise estatística mostrou curvas semelhantes, mas com diferença significativa para o modelo MAN-VRIMC/CPBR (classificação da MAN-VR, em que se utilizou a pontuação do IMC ou da CPBR). No modelo ajustado, houve maior chance de óbito entre os pacientes idosos com “perda de apetite grave”, “mobilidade reduzida” (sendo maior naquele “restrito ao leito”) e com “problemas neuropsicológicos”. Ao considerar o escore da MAN-VR, pacientes com escore inferior a 8 em sua versão original (MAN-VRIMC/CP) ou com o uso MAN-VRIMC/CPBR, apresentaram maior risco de morte. Mostrou, também, que a MAN-VR pode ser usada para identificar risco de mortalidade com o escore menor que 6, sem considerar a pontuação para antropometria (IMC ou CP). Conclusão: O modelo MAN-VRIMC/CPBR proposto se mostrou como melhor preditor para mortalidade em idosos com câncer. A MAN-VR foi capaz de predizer risco de óbito, mesmo não mensurando IMC ou CP, enquanto a adição de antropometria não melhorou o reconhecimento de desnutrição ou risco de mortalidade em pacientes idosos com câncer.Introduction: Malnutrition in older patients can increase mortality, length of hospital stay, worsen quality of life, as well as reduce tolerance to oncologic therapy and increase therapyrelated toxicity. The mini nutritional assessment (MNA) tool is practical and non-invasive, allowing a quick assessment of the nutritional status of the older patients. The mini nutritional assessment (MNA) tool is practical and non-invasive, allowing a quick assessment of the nutritional status of the elderly. In the short form of the MNA (MNA-SF), when there is no body mass index (BMI), calf compression is used (CC < 31 cm). In Brazil, the calf circumference (CCBR) has a cutoff point for men (CCBR ≤ 34 cm) and for women (CCBR e ≤33 cm). Objective: To evaluate MNA-SF as a predictor of risk of death in older patients with cancer. Methods: This is a multicenter, descriptive, and prospective study, which included all older female or male patients, aged 60 years or older, with malignant tumors, regardless of location or stage of the disease, hospitalized in Brazilian/Portuguese institutions from September to December 2014. Results: We evaluated 2677 older patients with cancer, 56.4% of whom were male. The mean age was 73 ± 6.7 years. The patients had the digestive system, prostate and skin as the main tumor locations (56.9%) and 9% died during the period of hospitalization and follow-up of the study. Four MNA-SF models were tested to predict mortality in the older patients with cancer. The areas of the models on the ROC analyzes ranged from 0.79 to 0.80, with the reference being the original model (MNA-SFBMI/CC). Statistical analysis showed similar curves, but with a significant difference for the MNA-SFIMC/CCBR model (MNA-SF classification, where BMI or CCBR scores were used). In the adjusted model, there was a greater chance of death among older patients with “severe loss of appetite”, “reduced mobility” (being greater in those “restricted to bed”) and with “neuropsychological problems”. When considering the MNA-SF scores, patients with a score lower than eight in its original version (MNA-SFBMI/CC) or using MNA-SFBMI/CCBR, had a higher risk of death. It also showed that the MNA-SF could be used to identify risk of mortality with a score lower than six, without considering the score for anthropometry (BMI or CC). Conclusion: The proposed MNA-SFBMI/CCBR model proved to be the best predictor of mortality in older patients with cancer. The MNA-SF was able to predict risk of death, even without measuring BMI or CC, while the addition of anthropometry did not improve the recognition of malnutrition or mortality risk in older patients with cancer.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à OftalmologiaUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAAvaliação nutricionalOncologiaAvaliação GeriátricaNeoplasiasPrognósticoDissertação Acadêmicaavaliação geriátricaoncologia médicamortalidadeavaliação nutricionalprognósticoneoplasiasEstado nutricional avaliado pela mini avaliação nutricional como fator prognóstico de mortalidade em pacientes idosos com câncerinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese Erika Carvalho - FINAL.pdfTese Erika Carvalho - FINAL.pdfapplication/pdf1256911https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58067/3/Tese%20Erika%20Carvalho%20-%20FINAL.pdf3e5bf040728d232f6b734bb2a2850d86MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58067/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/580672023-08-22 12:30:32.01oai:repositorio.ufmg.br:1843/58067TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-08-22T15:30:32Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estado nutricional avaliado pela mini avaliação nutricional como fator prognóstico de mortalidade em pacientes idosos com câncer
title Estado nutricional avaliado pela mini avaliação nutricional como fator prognóstico de mortalidade em pacientes idosos com câncer
spellingShingle Estado nutricional avaliado pela mini avaliação nutricional como fator prognóstico de mortalidade em pacientes idosos com câncer
Erika Simone Coelho Carvalho
avaliação geriátrica
oncologia médica
mortalidade
avaliação nutricional
prognóstico
neoplasias
Avaliação nutricional
Oncologia
Avaliação Geriátrica
Neoplasias
Prognóstico
Dissertação Acadêmica
title_short Estado nutricional avaliado pela mini avaliação nutricional como fator prognóstico de mortalidade em pacientes idosos com câncer
title_full Estado nutricional avaliado pela mini avaliação nutricional como fator prognóstico de mortalidade em pacientes idosos com câncer
title_fullStr Estado nutricional avaliado pela mini avaliação nutricional como fator prognóstico de mortalidade em pacientes idosos com câncer
title_full_unstemmed Estado nutricional avaliado pela mini avaliação nutricional como fator prognóstico de mortalidade em pacientes idosos com câncer
title_sort Estado nutricional avaliado pela mini avaliação nutricional como fator prognóstico de mortalidade em pacientes idosos com câncer
author Erika Simone Coelho Carvalho
author_facet Erika Simone Coelho Carvalho
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Marcelo Henrique Mamede Lewer
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4594174520904857
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Nivaldo Barroso de Pinho
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv Maria Cristina Gonzalez
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1092830186786935
dc.contributor.author.fl_str_mv Erika Simone Coelho Carvalho
contributor_str_mv Marcelo Henrique Mamede Lewer
Nivaldo Barroso de Pinho
Maria Cristina Gonzalez
dc.subject.por.fl_str_mv avaliação geriátrica
oncologia médica
mortalidade
avaliação nutricional
prognóstico
neoplasias
topic avaliação geriátrica
oncologia médica
mortalidade
avaliação nutricional
prognóstico
neoplasias
Avaliação nutricional
Oncologia
Avaliação Geriátrica
Neoplasias
Prognóstico
Dissertação Acadêmica
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Avaliação nutricional
Oncologia
Avaliação Geriátrica
Neoplasias
Prognóstico
Dissertação Acadêmica
description Introdução: A desnutrição em pacientes idosos com câncer pode aumentar a mortalidade, o tempo de internação hospitalar, piorar a qualidade de vida, bem como reduzir tolerância à terapia oncológica e aumento da toxicidade relacionada à terapia. A ferramenta mini avaliação nutricional (MAN) é prática e não invasiva, permitindo avaliação rápida do estado nutricional de idosos. Na versão reduzida da MAN (MAN-VR), quando há ausência do índice de massa corporal (IMC), utiliza-se a circunferência da panturrilha (CP < 31 cm). No Brasil, a circunferência da panturrilha (CPBR) possui ponto de corte para homens (CPBR ≤ 34 cm) e para mulheres (CPBR e ≤33 cm). Objetivo: Avaliar a MAN-VR como preditora de risco de morte em idosos com câncer. Métodos: Trata-se de um estudo multicêntrico, descritivo e prospectivo, em que foram incluídos todos os pacientes idosos do sexo feminino ou masculino, com 60 anos ou mais, portadores de tumores malignos, independentemente de localização ou estadiamento da doença, internados nas instituições brasileiras e portuguesas durante o período de setembro a dezembro de 2014. Resultados: Foram avaliados 2677 pacientes idosos com câncer, sendo 56,4% do sexo masculino. A média da idade foi de 73 ± 6,7 anos. Os pacientes apresentaram como principais localizações do tumor o aparelho digestório, próstata e pele (56,9%) e 9% foram ao óbito durante o tempo de internação e acompanhamento do estudo. Foram testados quatro modelos de MAN-VR para predizer mortalidade na população idosa com câncer. As áreas dos modelos sobre a curva ROC variaram de 0,79 a 0,80, sendo que a referência foi o modelo original (MAN-VRIMC/CP). A análise estatística mostrou curvas semelhantes, mas com diferença significativa para o modelo MAN-VRIMC/CPBR (classificação da MAN-VR, em que se utilizou a pontuação do IMC ou da CPBR). No modelo ajustado, houve maior chance de óbito entre os pacientes idosos com “perda de apetite grave”, “mobilidade reduzida” (sendo maior naquele “restrito ao leito”) e com “problemas neuropsicológicos”. Ao considerar o escore da MAN-VR, pacientes com escore inferior a 8 em sua versão original (MAN-VRIMC/CP) ou com o uso MAN-VRIMC/CPBR, apresentaram maior risco de morte. Mostrou, também, que a MAN-VR pode ser usada para identificar risco de mortalidade com o escore menor que 6, sem considerar a pontuação para antropometria (IMC ou CP). Conclusão: O modelo MAN-VRIMC/CPBR proposto se mostrou como melhor preditor para mortalidade em idosos com câncer. A MAN-VR foi capaz de predizer risco de óbito, mesmo não mensurando IMC ou CP, enquanto a adição de antropometria não melhorou o reconhecimento de desnutrição ou risco de mortalidade em pacientes idosos com câncer.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-08-22T15:30:31Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-08-22T15:30:31Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-05-30
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/58067
url http://hdl.handle.net/1843/58067
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à Oftalmologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58067/3/Tese%20Erika%20Carvalho%20-%20FINAL.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58067/4/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 3e5bf040728d232f6b734bb2a2850d86
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801676622685798400