Associação entre fadiga e desfechos de estrutura e função, atividade e participação em pessoas com doença de parkinson: uma revisão sistemática

• Autor(a) principal: Bárbara Naeme de Lima Cordeiro
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/EEFF-BBYTXE
• topic: Doença de Parkinson; Fadiga; Revisão sistemática; Fadiga; Parkinson, Doença de; Marcha

Objetivo: investigar a associação da fadiga com os desfechos dos três grandes domínios da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), em pessoas com doença de Parkinson (DP). A pergunta clínica foi: em indivíduos com DP, a fadiga apresenta alguma associação com: 1) estrutura e função corporal, 2) atividade e 3) participação? Métodos: foi realizada uma revisão sistemática de estudos observacionais analíticos (coorte e caso-controle), não analíticos (transversais) e experimentais em humanos (ensaios clínicos). Os participantes eram indivíduos de qualquer idade, sexo ou etnia, com DP em qualquer estágio da doença. Os desfechos foram fadiga e quaisquer outras medidas de estrutura e função corporal, atividade e participação. Resultados: dos 60 estudos que compuseram a amostra, para esta etapa de desenvolvimento da revisão, foram discutidos apenas os artigos abordando a associação da fadiga com a marcha (n = 3). Nestes, a fadiga correlacionou-se com comprimento do passo, velocidade, aceleração e capacidade de marcha, no entanto, este sintoma não revelou-se preditor de marcha nas pessoas com DP. Em contrapartida, estes parâmetros espaço-temporais da marcha mostraram-se preditores de fadiga em indivíduos com DP. Conclusão: evidências sobre a associação entre a fadiga e a marcha em indivíduos com DP são limitadas devido à pequena quantidade de estudos disponíveis. Ainda assim, este estudo mostrou que: 1) a fadiga é um fator de pequena importância dentro da complexidade de aspectos comportamentais que determinam a marcha nas pessoas com DP e que 2) as limitações da marcha de indivíduos com DP interferem na fadiga, sugerindo o tratamento de alterações dos parâmetros da marcha quando a fadiga encontrar-se presente nesses indivíduos