Avaliação in vitro de condrócitos da cartilagem articular e da diferenciação osteogênica das células tronco da medula óssea extraídas da prole de ratas tratadas com etanol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kênia Mara Magalhães Campos Cardoso
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/35201
https://orcid.org/0000-0001-7786-0904
Resumo: Foram realizados dois estudos para avaliar os efeitos do consumo materno de etanol sobre os condrócitos da cartilagem articular e na diferenciação osteogênica das células tronco mesenquimais da medula óssea (CTM-MO) da prole. Foram utilizadas 13 ratas Wistar adultas distribuídas em dois grupos experimentais, grupo controle e o grupo tratado com etanol. As ratas do grupo etanol e controle, receberam por gavagem diária, a partir do nono dia de gestação, solução alcoólica 40% e água destilada, respectivamente até o trigésimo dia de lactação. No dia do parto, foram eutanasiados quatro neonatos por fêmea e, aos 30 dias de lactação, três filhotes por fêmea. O primeiro estudo avaliou, in vitro, o efeito do consumo materno de etanol sobre os condrócitos da cartilagem articular. Os condrócitos foram extraídos das cartilagens articulares e cultivados em meio condrogênico por sete, 14 e 21 dias. Foram realizados os testes de conversão do MTT, atividade de fosfatase alcalina, porcentagem de células por campo e porcentagem de áreas PAS+ em cultura 3D. Aos 21 dias, foi realizada a quantificação dos transcritos gênicos para agrecano, Sox-9, colágeno tipo II, colágeno X, Runx-2 e VEGF pelo RT-PCR em tempo real. O segundo estudo avaliou o efeito do consumo materno de etanol durante a gestação e lactação sobre a diferenciação osteogênica CTM-MO dos filhotes ao desmame. As CTM-MO foram extraídas dos membros pélvicos e cultivadas em meio osteogênico por sete, 14 e 21 dias. Foram realizados os testes de conversão do MTT, atividade de fosfatase alcalina e porcentagem de células por campo. Aos 21 dias, foram realizados a quantificação do tamanho médio dos nódulos mineralizados e a quantificação dos transcritos gênicos para osteopontina, osteocalcina, BMP-2, Runx-2 e colágeno tipo I por RT-PCR em tempo real. As médias foram comparadas pelo teste t de student e as diferenças foram consideradas significativas se p<0,05. Os neonatos das mães que receberam etanol foram menos pesados quando comparados aos neonatos controle. A cultura dos condrócitos do grupo etanol apresentou maior conversão de MTT, maior atividade de fosfatase alcalina e maior porcentagem de células relação ao grupo controle em todos os períodos. Não houve diferença entre ambos os grupos na porcentagem de áreas PAS+ em cultura 3D. Houve maior expressão de colágeno tipo II e menor expressão de Sox-9 no grupo etanol 14 em relação ao grupo controle. O peso dos filhotes, ao desmame, das mães que receberam etanol foi significativamente menor quando comparado ao controle. As CTM-MO do grupo etanol apresentaram menor conversão de MTT aos sete dias de diferenciação osteogênica porém maior atividade de fosfatase alcalina, maior porcentagem de células, maior tamanho médio dos nódulos mineralizados bem como maior expressão de BMP-2, osteopontina e osteocalcina. Conclui-se que o consumo materno de etanol durante a gestação e lactação altera, in vitro, o fenótipo e a atividade de síntese dos condrócitos dos neonatos bem como aumenta a diferenciação osteogênica das CTM-MO da prole ao desmame.
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spelling Natália de Melo Ocarinohttp://lattes.cnpq.br/1573488193232503Rogéria SerakidesAmanda Maria Sena ReisRogéria SerakidesAmanda Maria Sena ReisEliane Gonçalves de MeloBruno Machado Bertasolihttp://lattes.cnpq.br/9472780032402671Kênia Mara Magalhães Campos Cardoso2021-03-17T16:49:06Z2021-03-17T16:49:06Z2020-02-28http://hdl.handle.net/1843/35201https://orcid.org/0000-0001-7786-0904Foram realizados dois estudos para avaliar os efeitos do consumo materno de etanol sobre os condrócitos da cartilagem articular e na diferenciação osteogênica das células tronco mesenquimais da medula óssea (CTM-MO) da prole. Foram utilizadas 13 ratas Wistar adultas distribuídas em dois grupos experimentais, grupo controle e o grupo tratado com etanol. As ratas do grupo etanol e controle, receberam por gavagem diária, a partir do nono dia de gestação, solução alcoólica 40% e água destilada, respectivamente até o trigésimo dia de lactação. No dia do parto, foram eutanasiados quatro neonatos por fêmea e, aos 30 dias de lactação, três filhotes por fêmea. O primeiro estudo avaliou, in vitro, o efeito do consumo materno de etanol sobre os condrócitos da cartilagem articular. Os condrócitos foram extraídos das cartilagens articulares e cultivados em meio condrogênico por sete, 14 e 21 dias. Foram realizados os testes de conversão do MTT, atividade de fosfatase alcalina, porcentagem de células por campo e porcentagem de áreas PAS+ em cultura 3D. Aos 21 dias, foi realizada a quantificação dos transcritos gênicos para agrecano, Sox-9, colágeno tipo II, colágeno X, Runx-2 e VEGF pelo RT-PCR em tempo real. O segundo estudo avaliou o efeito do consumo materno de etanol durante a gestação e lactação sobre a diferenciação osteogênica CTM-MO dos filhotes ao desmame. As CTM-MO foram extraídas dos membros pélvicos e cultivadas em meio osteogênico por sete, 14 e 21 dias. Foram realizados os testes de conversão do MTT, atividade de fosfatase alcalina e porcentagem de células por campo. Aos 21 dias, foram realizados a quantificação do tamanho médio dos nódulos mineralizados e a quantificação dos transcritos gênicos para osteopontina, osteocalcina, BMP-2, Runx-2 e colágeno tipo I por RT-PCR em tempo real. As médias foram comparadas pelo teste t de student e as diferenças foram consideradas significativas se p<0,05. Os neonatos das mães que receberam etanol foram menos pesados quando comparados aos neonatos controle. A cultura dos condrócitos do grupo etanol apresentou maior conversão de MTT, maior atividade de fosfatase alcalina e maior porcentagem de células relação ao grupo controle em todos os períodos. Não houve diferença entre ambos os grupos na porcentagem de áreas PAS+ em cultura 3D. Houve maior expressão de colágeno tipo II e menor expressão de Sox-9 no grupo etanol 14 em relação ao grupo controle. O peso dos filhotes, ao desmame, das mães que receberam etanol foi significativamente menor quando comparado ao controle. As CTM-MO do grupo etanol apresentaram menor conversão de MTT aos sete dias de diferenciação osteogênica porém maior atividade de fosfatase alcalina, maior porcentagem de células, maior tamanho médio dos nódulos mineralizados bem como maior expressão de BMP-2, osteopontina e osteocalcina. Conclui-se que o consumo materno de etanol durante a gestação e lactação altera, in vitro, o fenótipo e a atividade de síntese dos condrócitos dos neonatos bem como aumenta a diferenciação osteogênica das CTM-MO da prole ao desmame.Two studies were performed to evaluate the effects of maternal ethanol consumption on articular cartilage chondrocytes and on osteogenic differentiation of offspring bone marrow mesenchymal stem cells (BMMSCs). Thirteen adult female Wistar rats were divided into two experimental groups, the control group and the ethanol-treated group. The rats of the ethanol and control group received by daily gavage, from the ninth day of gestation, 40% alcohol solution and distilled water, respectively until the thirtieth day of lactation. On the day of delivery, four newborns were euthanized per female and, at 30 days of lactation, three pups per female. The first study evaluated in vitro the effect of maternal ethanol consumption on articular cartilage chondrocytes. Chondrocytes were extracted from articular cartilage and cultivated in chondrogenic medium for seven, 14 and 21 days. MTT conversion tests, alkaline phosphatase activity, percentage of cells per field and percentage of PAS+ areas in 3D culture were performed. At 21 days, the quantification of gene transcripts for agrecan, Sox-9, collagen type II, collagen X, Runx-2 and VEGF was performed by real-time RT-PCR. The second study evaluated the effect of maternal ethanol consumption during pregnancy and lactation on BMMSCs osteogenic differentiation of pups at weaning. The BMMSCs were extracted from the pelvic limbs and cultured in osteogenic medium for seven, 14 and 21 days. MTT conversion, alkaline phosphatase activity and cell percentage per field tests were performed. At 21 days, the average size of the mineralized nodules was quantified and the gene transcripts were quantified for osteopontin, osteocalcin, BMP-2, Runx-2 and collagen I by real-time RT-PCR. Means were compared by Student's t-test and differences were considered significant if p <0.05. Neonates of mothers receiving ethanol were less heavy when compared to control neonates. The chondrocyte culture of the ethanol group showed higher MTT conversion, higher alkaline phosphatase activity and higher percentage of cells compared to the control group in all periods. There was no difference between both groups in the percentage of PAS+ areas in 3D culture. There was higher expression of collagen type II and lower expression of Sox-9 in the ethanol group compared to the control group. The weight of pups at weaning of mothers receiving ethanol was significantly lower when compared to control. BMMSCs ethanol group showed lower MTT conversion after seven days of osteogenic differentiation but higher alkaline phosphatase activity, increased percentage of cells larger average size of mineralized nodules as well as increased expression of BMP-2, osteopontin and osteocalcin. In conclusion, maternal ethanol consumption during pregnancy and lactation alters, in vitro, the phenotype and chondrocyte synthesis activity of neonates, as well as increases the osteogenic differentiation of BMMSCs from weaning offspringFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFMGBrasilVET - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA E CIRURGIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessCélulas troncoFosfatase alcalinacartilagemRato como animal de laboratórioAvaliação in vitro de condrócitos da cartilagem articular e da diferenciação osteogênica das células tronco da medula óssea extraídas da prole de ratas tratadas com etanolinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissertacao kenia versao final pronto.pdfdissertacao kenia versao final pronto.pdfapplication/pdf22812534https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35201/1/dissertacao%20kenia%20versao%20final%20pronto.pdf1f72d82850bc53a2fe9df6a09cf82cc4MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35201/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35201/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/352012021-03-17 13:49:06.696oai:repositorio.ufmg.br:1843/35201TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-03-17T16:49:06Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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