Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Tania Couto Machado ChiancaAmália de Fátima LucenaMeire Chucre Tannure MartinsDiego Dias de Araujo2019-08-12T23:34:11Z2019-08-12T23:34:11Z2014-11-03http://hdl.handle.net/1843/ANDO-9RGEEKPacientes internados em unidades de terapia intensiva estão em risco de olho seco. Podem apresentar desconfortos e possíveis danos visuais relacionados diretamente com a quantidade ou qualidade de lágrimas necessárias para evitar instabilidade no filme lacrimal. Estão também expostos a fatores de risco internos e externos como sedação, coma, ventilação mecânica e fechamento palpebral ineficaz e que podem levar a olho seco. Este estudo teve como objetivo geral analisar o problema de olho seco em pacientes internados em unidades de terapia intensiva geral de adultos de um hospital público e de ensino de Belo Horizonte, Minas Gerias. Os objetivos específicos foram identificar na literatura os fatores de risco para o olho seco em pacientes internados em unidades de terapia intensiva de adultos; estimar a incidência de olho seco; identificar fatores de risco para o desenvolvimento de olho seco na prática clínica e propor modelo de predição de risco de desenvolvimento de olho seco. Trata-se de uma coorte concorrente, realizada no período de março a junho de 2014, com 230 pacientes internados na unidade de terapia intensiva. Para a análise descritiva foi usada frequência simples e medidas de tendência central como média, mediana e de variabilidade como desvio-padrão. Para se verificar a associação entre fatores de risco e o tempo até a ocorrência de olho seco foi realizada análise bivariada com análise de sobrevida. A extração do modelo preditivo para o problema foi realizada a partir de análise multivariada com regressão de Cox. Entre os 230 pacientes, 53% desenvolveram o olho seco, com tempo médio para aparecimento de 3,5 dias. O modelo de predição de risco incluiu as variáveis independentes que impactaram, de forma significativa e conjunta, no tempo até ocorrência de olho seco. No modelo final de predição de risco as variáveis ar ambiente, piscar de olhos mais de 5 vezes por minuto e presença de doença vascular mostraram-se significativas para o desfecho. Os resultados revelam que o olho seco é um achado comum em pacientes internados em unidades de terapia intensiva de adultos.Intensive care units inpatients have dry eye risk. They can present discomforts and visual damage related to the quantity or quality of the tears necessary to avoid instability on the tear film. They are also exposed to internal and external risk factors like sedation, coma, mechanical ventilation and ineffective eyelid closure, which may cause dry eye. The main aim of this study is to analyze the dry eye problem in adults Intensive care units inpatients of a public teaching hospital of Belo Horizonte, Minas Gerais. The secondary objectives are identify in the literature the risk factors to the development of dry eye in adults Intensive care units; estimate the incidence of dry eye; identify in clinical practice and create a model for the risk factors to the development of dry eye in adults Intensive care units. This is a concurrent cohort realized between march and june of 2014, with 230 Intensive care units inpatients. Simple frequencies and central tendency measures like mean, median and variability, like standard deviation, was used for the descriptive analysis. A bivariate survival analysis was used to verify the association of the risk factors until the development of the dry eye. The predictive model was extracted from a multivariate Cox hazard model. From the 230 patients in the study, 53 % develop dry eye, with a mean time of 3,5 days. The final model of risk prediction included the independent variables that had an significantly impact in the time until the occurrence of the dry eye. The variables ambient air, blink the eye more than 5 times in a minute and presence of vascular disease was significantly associated with the outcome in the model of risk prediction. The results reveal that the dry eye is a common find in adults Intensive care units inpatients.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGDiagnóstico de EnfermagemCuidados CríticosEnfermagemUnidades de Terapia IntensivaQuestionáriosSíndrome do Olho Seco/epidemiologiaFatores de RiscoDoenças da CórneaIntensive Care UnitsDry Eye SyndromesNursingNursing DiagnosisCorneal DiseasesPredição de risco e incidência de olho seco em pacientes críticosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdiego_dias_de_ara_jo.pdfapplication/pdf4544474https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-9RGEEK/1/diego_dias_de_ara_jo.pdff8fcb4851eb511bed392adf46fdc0372MD51TEXTdiego_dias_de_ara_jo.pdf.txtdiego_dias_de_ara_jo.pdf.txtExtracted texttext/plain237572https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-9RGEEK/2/diego_dias_de_ara_jo.pdf.txt4dd8678ef4c17e8a3a96b68d9e49b0d0MD521843/ANDO-9RGEEK2019-11-14 20:19:50.837oai:repositorio.ufmg.br:1843/ANDO-9RGEEKRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T23:19:50Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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