Características dendrométricas de eucalipto submetido a desbaste

• Autor(a) principal: Leonidas Soares Murta Júnior
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Renato Vinicius Oliveira Castro, Mauro Nappo, Gilciano Saraiva Nogueira, Carlos Alberto Araújo Júnior, Ricardo de Oliveira Gaspar, Lidiomar Soares da Costa
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: https://doi.org/10.18671/scifor.v48n127.22; http://hdl.handle.net/1843/42968; https://orcid.org/0000-0003-0909-8633
• topic: Florestas; Altitudes -- Levantamento

O desbaste é uma técnica que visa a produção de madeira de alta qualidade através da obtenção de árvores de grande porte em um menor tempo, alterando as características dendrométricas das árvores remanescentes. Assim, objetivou-se apresentar as mudanças nas características dendrométricas, além de ajustar e selecionar modelos hipsométricos para um povoamento de eucalipto submetido a diferentes intensidades de desbaste sistemático. Os tratamentos foram: T0: testemunha (sem desbaste); T25: redução de 25% no número de indivíduos; T33: redução de 33%; e T50: redução de 50%. O povoamento foi mensurado aos 60 meses (antes da intervenção), 67, 74, 81, 88 e 95 meses. As variáveis dendrométricas avaliadas foram diâmetro a 1,30 m de altura (DAP), altura total (Ht), mortalidade e área basal por hectare. Os modelos hipsométricos testados foram o de Stoffels, o Modelo de Linha Reta e o de Curtis. Aplicou-se o teste de identidade de modelos para verificar a possibilidade de uma única equação representar a relação hipsométrica para os tratamentos dentro da mesma idade. O desbaste influenciou o crescimento em DAP e área basal por hectare, porém houve pouca influência no crescimento em altura total. A mortalidade foi inferior a 3,3% para todos os tratamentos, exceto para o T50 que foi de 7%. O modelo de Curtis resultou nas melhores estimativas de altura total. O desbaste proporcionou alterações nos incrementos diamétricos dos tratamentos resultando na impossibilidade de utilizar uma única equação hipsométrica para os diferentes tratamentos em cada idade.