Controle da coccidiose bovina através da administração contínua de anticoccídicos na ração e no sal mineral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monica Maria Oliveira Pinho
Data de Publicação: 1988
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8QZKG2
Resumo: O controle de coccidiose bovina foi avaliado em bezerros criados de forma extensiva e intensiva, através da administração continua de anticoccídicos no sal mineral e na ração, respectivamente. No regime de criação extensiva, sessenta e » seis bezerros naturalmente infectados por Eimaria (46 Nelore e 20 1/2 sangue Nelore x Marchiggiani), de ambos os sexos, foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos com 33 animais cada e mantidos em piquetes distintos. O grupo I recebeu amprólio (AmprolsolR) no sal mineral durante 90 dias e o grupo II permaneceu como controle, não medicado. As pesagens e as colheitas de fezes foram feitas a cada 28 dias, desde o nascimento até a desmama. O nível de infecção foi avaliado através da contagem de oocistos por grama de fezes. Após esporulação dos oocistos é foi feita identificação das espécies de Eimeria. O número médio de oocistos foi maior em animais com 10 semanas de idade no grupo controle e observou-se diferença estatisticamente significativa (P < 0,05) entre os grupos I e II. As espécies identificadas foram Eimeria ellipsoidalis, E. auburnensis, E. bovis, E. cylindrica, E. zuernii, E. bukidnonensis, E. canadensís e E. subspheria. Eimeria bovis (considerada a espécie mais patogênica para bezerros), foi mais prevalente no grupo controle e, no mês de abril, observou-se diferença estatisticamente significativa entre as contagens de oocistos obtidas para o grupo I e II (P < 0,05). Embora não tenha sido detectada diferença estatisticamente significativa (P > 0,05) entre peso dos dois grupos durante o experimento o grupo I apresentou um maior ganho de peso (0,340 kg/dia) em relação ao grupo II (0,310 kg/ dia). No regime de criação intensiva, vinte e quatro bezerros naturalmente infectados (3/4 Holandês x Zebu), de ambos os sexos, foram distribuídos aleatoriamente em 3 grupos com 8 animais cada. O grupo I recebeu ração contendo lasalocida (AvatecR) na dosagem de 3,0 mg/kg de p.v. durante 90 dias. O grupo II recebeu ração contendo amprólio (AmprolsolR) na dosagem de 5,0 mg/kg de p.v. durante 90 dias e o grupo III recebeu ração não medicada (controle). As pesagens e a colheita de fezes foram feitas a cada 14 dias desde o nascimento até a desmama. O nível de infecção foi avaliado através da contagem de oocistos por, grama de fezes. Após esporulação dos oocistos foi feita a identificação das espécies de Eimeria. As espécies identificadas foram Eimeria ellipsoidalis, E. bovis, E. auburnensis, E.zuernii E. subpherica, E. cylindrica e Eimeria sp. Não houve diferença estatisticamente significativa (P > 0,05) entre o nível de infecção dos grupos I, II e III. Observou­se diferença significativa estatisticamente (P < 0,05) entre o peso dos grupos I (0,417 kg/dia), II (0,561 kg/dia) e III (0,317 kg/dia), durante o período do experimento
id UFMG_bcb5c26d3cd0361756ea300673ba5d43
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8QZKG2
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Jose Divino LimaRomario Cerqueira LeiteLygia Maria Carvalho de Souza LimaMaria Jose Campagnole dos SantosMonica Maria Oliveira Pinho2019-08-10T21:43:10Z2019-08-10T21:43:10Z1988-06-30http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8QZKG2O controle de coccidiose bovina foi avaliado em bezerros criados de forma extensiva e intensiva, através da administração continua de anticoccídicos no sal mineral e na ração, respectivamente. No regime de criação extensiva, sessenta e » seis bezerros naturalmente infectados por Eimaria (46 Nelore e 20 1/2 sangue Nelore x Marchiggiani), de ambos os sexos, foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos com 33 animais cada e mantidos em piquetes distintos. O grupo I recebeu amprólio (AmprolsolR) no sal mineral durante 90 dias e o grupo II permaneceu como controle, não medicado. As pesagens e as colheitas de fezes foram feitas a cada 28 dias, desde o nascimento até a desmama. O nível de infecção foi avaliado através da contagem de oocistos por grama de fezes. Após esporulação dos oocistos é foi feita identificação das espécies de Eimeria. O número médio de oocistos foi maior em animais com 10 semanas de idade no grupo controle e observou-se diferença estatisticamente significativa (P < 0,05) entre os grupos I e II. As espécies identificadas foram Eimeria ellipsoidalis, E. auburnensis, E. bovis, E. cylindrica, E. zuernii, E. bukidnonensis, E. canadensís e E. subspheria. Eimeria bovis (considerada a espécie mais patogênica para bezerros), foi mais prevalente no grupo controle e, no mês de abril, observou-se diferença estatisticamente significativa entre as contagens de oocistos obtidas para o grupo I e II (P < 0,05). Embora não tenha sido detectada diferença estatisticamente significativa (P > 0,05) entre peso dos dois grupos durante o experimento o grupo I apresentou um maior ganho de peso (0,340 kg/dia) em relação ao grupo II (0,310 kg/ dia). No regime de criação intensiva, vinte e quatro bezerros naturalmente infectados (3/4 Holandês x Zebu), de ambos os sexos, foram distribuídos aleatoriamente em 3 grupos com 8 animais cada. O grupo I recebeu ração contendo lasalocida (AvatecR) na dosagem de 3,0 mg/kg de p.v. durante 90 dias. O grupo II recebeu ração contendo amprólio (AmprolsolR) na dosagem de 5,0 mg/kg de p.v. durante 90 dias e o grupo III recebeu ração não medicada (controle). As pesagens e a colheita de fezes foram feitas a cada 14 dias desde o nascimento até a desmama. O nível de infecção foi avaliado através da contagem de oocistos por, grama de fezes. Após esporulação dos oocistos foi feita a identificação das espécies de Eimeria. As espécies identificadas foram Eimeria ellipsoidalis, E. bovis, E. auburnensis, E.zuernii E. subpherica, E. cylindrica e Eimeria sp. Não houve diferença estatisticamente significativa (P > 0,05) entre o nível de infecção dos grupos I, II e III. Observou­se diferença significativa estatisticamente (P < 0,05) entre o peso dos grupos I (0,417 kg/dia), II (0,561 kg/dia) e III (0,317 kg/dia), durante o período do experimentoUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBovino DoençasCoccidiose ControleMedicina VeterináriaControle da coccidiose bovina através da administração contínua de anticoccídicos na ração e no sal mineralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_de_mestrado_de_m_nica_maria_oliveira_p.cerqueira.pdfapplication/pdf1519655https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8QZKG2/1/disserta__o_de_mestrado_de_m_nica_maria_oliveira_p.cerqueira.pdf94933377d008bcb5ac6aa5bcbdf5b0eeMD51TEXTdisserta__o_de_mestrado_de_m_nica_maria_oliveira_p.cerqueira.pdf.txtdisserta__o_de_mestrado_de_m_nica_maria_oliveira_p.cerqueira.pdf.txtExtracted texttext/plain80https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8QZKG2/2/disserta__o_de_mestrado_de_m_nica_maria_oliveira_p.cerqueira.pdf.txt0ba4d87f46b301ffef18538c3aaa82d0MD521843/BUOS-8QZKG22019-11-14 08:20:23.11oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8QZKG2Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T11:20:23Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Controle da coccidiose bovina através da administração contínua de anticoccídicos na ração e no sal mineral
title Controle da coccidiose bovina através da administração contínua de anticoccídicos na ração e no sal mineral
spellingShingle Controle da coccidiose bovina através da administração contínua de anticoccídicos na ração e no sal mineral
Monica Maria Oliveira Pinho
Medicina Veterinária
Bovino Doenças
Coccidiose Controle
title_short Controle da coccidiose bovina através da administração contínua de anticoccídicos na ração e no sal mineral
title_full Controle da coccidiose bovina através da administração contínua de anticoccídicos na ração e no sal mineral
title_fullStr Controle da coccidiose bovina através da administração contínua de anticoccídicos na ração e no sal mineral
title_full_unstemmed Controle da coccidiose bovina através da administração contínua de anticoccídicos na ração e no sal mineral
title_sort Controle da coccidiose bovina através da administração contínua de anticoccídicos na ração e no sal mineral
author Monica Maria Oliveira Pinho
author_facet Monica Maria Oliveira Pinho
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Jose Divino Lima
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Romario Cerqueira Leite
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Lygia Maria Carvalho de Souza Lima
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Maria Jose Campagnole dos Santos
dc.contributor.author.fl_str_mv Monica Maria Oliveira Pinho
contributor_str_mv Jose Divino Lima
Romario Cerqueira Leite
Lygia Maria Carvalho de Souza Lima
Maria Jose Campagnole dos Santos
dc.subject.por.fl_str_mv Medicina Veterinária
topic Medicina Veterinária
Bovino Doenças
Coccidiose Controle
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Bovino Doenças
Coccidiose Controle
description O controle de coccidiose bovina foi avaliado em bezerros criados de forma extensiva e intensiva, através da administração continua de anticoccídicos no sal mineral e na ração, respectivamente. No regime de criação extensiva, sessenta e » seis bezerros naturalmente infectados por Eimaria (46 Nelore e 20 1/2 sangue Nelore x Marchiggiani), de ambos os sexos, foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos com 33 animais cada e mantidos em piquetes distintos. O grupo I recebeu amprólio (AmprolsolR) no sal mineral durante 90 dias e o grupo II permaneceu como controle, não medicado. As pesagens e as colheitas de fezes foram feitas a cada 28 dias, desde o nascimento até a desmama. O nível de infecção foi avaliado através da contagem de oocistos por grama de fezes. Após esporulação dos oocistos é foi feita identificação das espécies de Eimeria. O número médio de oocistos foi maior em animais com 10 semanas de idade no grupo controle e observou-se diferença estatisticamente significativa (P < 0,05) entre os grupos I e II. As espécies identificadas foram Eimeria ellipsoidalis, E. auburnensis, E. bovis, E. cylindrica, E. zuernii, E. bukidnonensis, E. canadensís e E. subspheria. Eimeria bovis (considerada a espécie mais patogênica para bezerros), foi mais prevalente no grupo controle e, no mês de abril, observou-se diferença estatisticamente significativa entre as contagens de oocistos obtidas para o grupo I e II (P < 0,05). Embora não tenha sido detectada diferença estatisticamente significativa (P > 0,05) entre peso dos dois grupos durante o experimento o grupo I apresentou um maior ganho de peso (0,340 kg/dia) em relação ao grupo II (0,310 kg/ dia). No regime de criação intensiva, vinte e quatro bezerros naturalmente infectados (3/4 Holandês x Zebu), de ambos os sexos, foram distribuídos aleatoriamente em 3 grupos com 8 animais cada. O grupo I recebeu ração contendo lasalocida (AvatecR) na dosagem de 3,0 mg/kg de p.v. durante 90 dias. O grupo II recebeu ração contendo amprólio (AmprolsolR) na dosagem de 5,0 mg/kg de p.v. durante 90 dias e o grupo III recebeu ração não medicada (controle). As pesagens e a colheita de fezes foram feitas a cada 14 dias desde o nascimento até a desmama. O nível de infecção foi avaliado através da contagem de oocistos por, grama de fezes. Após esporulação dos oocistos foi feita a identificação das espécies de Eimeria. As espécies identificadas foram Eimeria ellipsoidalis, E. bovis, E. auburnensis, E.zuernii E. subpherica, E. cylindrica e Eimeria sp. Não houve diferença estatisticamente significativa (P > 0,05) entre o nível de infecção dos grupos I, II e III. Observou­se diferença significativa estatisticamente (P < 0,05) entre o peso dos grupos I (0,417 kg/dia), II (0,561 kg/dia) e III (0,317 kg/dia), durante o período do experimento
publishDate 1988
dc.date.issued.fl_str_mv 1988-06-30
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-10T21:43:10Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-10T21:43:10Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8QZKG2
url http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8QZKG2
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8QZKG2/1/disserta__o_de_mestrado_de_m_nica_maria_oliveira_p.cerqueira.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8QZKG2/2/disserta__o_de_mestrado_de_m_nica_maria_oliveira_p.cerqueira.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 94933377d008bcb5ac6aa5bcbdf5b0ee
0ba4d87f46b301ffef18538c3aaa82d0
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801676872467087360