Controle da coccidiose e desempenho em cordeiros confinados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/25942 |
Resumo: | Resumo: A coccidiose ou eimeriose é um problema sanitário crescente na ovinocultura. É uma infecção comum que causa enormes prejuízos econômicos que se refletem, principalmente, no aumento do índice de mortalidade de cordeiros e na baixa conversão alimentar nos animais infectados. Em confinamento onde praticamente é impossível evitar a ingestão de fezes e água contaminadas com oocistos do protozoário, pelos animais, a incorporação de coccidiostáticos no sal mineral ou na ração, tem se revelado bastante vantajoso tanto sob o aspecto sanitário quanto econômico. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a utilização de coccidiostáticos no controle da eimeriose e no desempenho de cordeiros confinados. Aos 75 dias de idade, 40 cordeiros mestiços Suffolk que estavam confinados com suas mães em um aprisco coletivo e submetidos à infecção natural foram desmamados e alojados em baias individuais. Os animais foram alimentados com volumoso (silagem de sorgo) e concentrado duas vezes ao dia. Oito cordeiros foram distribuídos aleatoriamente para cada tratamento (CO – concentrado sem aditivo, DE – concentrado + 22,5 mg/kg de decoquinato, DI – concentrado sem aditivo com aplicação oral em dose única de 60mg/kg de peso vivo de diclazuril, M1 – concentrado + 5,5 mg/kg de monensina sódica e M2 – concentrado + 33 mg/kg de monensina sódica). Para avaliar o controle da coccidiose foram recolhidas semanalmente amostras de fezes de cada animal para a contagem de oocistos por grama de fezes (oopg). Os animais do grupo CO e DI apresentaram resultados semelhantes na excreção de oopg de Eimeria, não demonstrando efeito significativo na redução dos oocistos. Os tratamentos DE e M1 apresentaram resultados equivalentes e significativos na redução de excreção de oopg de Eimeria (59%, 51% respectivamente). A monensina sódica na concentração de 33mg/Kg de ração demonstrou o melhor resultado entre os tratamentos utilizados. A partir de 21 dias, a liberação de oopg foi nula, permanecendo assim até o final do experimento. O desempenho dos cordeiros foi avaliado pelo ganho médio diário (GMD), analisado de acordo com a pesagem semanal dos animais; consumo de matéria seca (CMS) e conversão alimentar (CA). O GMD dos cordeiros dos grupos CO, DI, DE e M1 foi de 0,183 kg e do M2 foi de 0,179 kg. O CMS dos animais nos tratamentos CO, DE, DI M1 e M2 foi respectivamente 0,923 kg, 0,863 kg, 0,903 kg, 0,899 kg e 0,874 kg. A CA dos cordeiros nos cinco tratamentos testados neste experimento apresentou os seguintes resultados: CO 6,040, DE 5,640, DI 6,130, M1 6,130 e M2 6,000. As características de desempenho avaliadas neste trabalho não apresentaram diferenças estatísticas entre os grupos analisados. |
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Karam, Wanderlei MargottiRossi Junior, Paulo, 1969-Soccol, Vanete ThomazUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Ciencias Veterinárias2012-12-14T17:15:33Z2012-12-14T17:15:33Z2012-12-14http://hdl.handle.net/1884/25942Resumo: A coccidiose ou eimeriose é um problema sanitário crescente na ovinocultura. É uma infecção comum que causa enormes prejuízos econômicos que se refletem, principalmente, no aumento do índice de mortalidade de cordeiros e na baixa conversão alimentar nos animais infectados. Em confinamento onde praticamente é impossível evitar a ingestão de fezes e água contaminadas com oocistos do protozoário, pelos animais, a incorporação de coccidiostáticos no sal mineral ou na ração, tem se revelado bastante vantajoso tanto sob o aspecto sanitário quanto econômico. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a utilização de coccidiostáticos no controle da eimeriose e no desempenho de cordeiros confinados. Aos 75 dias de idade, 40 cordeiros mestiços Suffolk que estavam confinados com suas mães em um aprisco coletivo e submetidos à infecção natural foram desmamados e alojados em baias individuais. Os animais foram alimentados com volumoso (silagem de sorgo) e concentrado duas vezes ao dia. Oito cordeiros foram distribuídos aleatoriamente para cada tratamento (CO – concentrado sem aditivo, DE – concentrado + 22,5 mg/kg de decoquinato, DI – concentrado sem aditivo com aplicação oral em dose única de 60mg/kg de peso vivo de diclazuril, M1 – concentrado + 5,5 mg/kg de monensina sódica e M2 – concentrado + 33 mg/kg de monensina sódica). Para avaliar o controle da coccidiose foram recolhidas semanalmente amostras de fezes de cada animal para a contagem de oocistos por grama de fezes (oopg). Os animais do grupo CO e DI apresentaram resultados semelhantes na excreção de oopg de Eimeria, não demonstrando efeito significativo na redução dos oocistos. Os tratamentos DE e M1 apresentaram resultados equivalentes e significativos na redução de excreção de oopg de Eimeria (59%, 51% respectivamente). A monensina sódica na concentração de 33mg/Kg de ração demonstrou o melhor resultado entre os tratamentos utilizados. A partir de 21 dias, a liberação de oopg foi nula, permanecendo assim até o final do experimento. O desempenho dos cordeiros foi avaliado pelo ganho médio diário (GMD), analisado de acordo com a pesagem semanal dos animais; consumo de matéria seca (CMS) e conversão alimentar (CA). O GMD dos cordeiros dos grupos CO, DI, DE e M1 foi de 0,183 kg e do M2 foi de 0,179 kg. O CMS dos animais nos tratamentos CO, DE, DI M1 e M2 foi respectivamente 0,923 kg, 0,863 kg, 0,903 kg, 0,899 kg e 0,874 kg. A CA dos cordeiros nos cinco tratamentos testados neste experimento apresentou os seguintes resultados: CO 6,040, DE 5,640, DI 6,130, M1 6,130 e M2 6,000. As características de desempenho avaliadas neste trabalho não apresentaram diferenças estatísticas entre os grupos analisados.application/pdfTesesBovino - DoençasCoccidioseControle da coccidiose e desempenho em cordeiros confinadosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALTese_WANDERLEI.pdfapplication/pdf1399793https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25942/1/Tese_WANDERLEI.pdfb93a91d41b8efae4a9526262a35173b1MD51open accessTEXTTese_WANDERLEI.pdf.txtTese_WANDERLEI.pdf.txtExtracted Texttext/plain90805https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25942/2/Tese_WANDERLEI.pdf.txt30f728fc6695d638cb6fce23abf07751MD52open accessTHUMBNAILTese_WANDERLEI.pdf.jpgTese_WANDERLEI.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1248https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25942/3/Tese_WANDERLEI.pdf.jpga73fa502058050eaa1417e0f96bc4fe0MD53open access1884/259422016-04-07 11:33:19.513open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/25942Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-07T14:33:19Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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