Avaliação das causas de rupturas de arames no processo de trefilação do aço equivalente ao ABNT1005 na unidade industrial da Arcelormittal em Juiz de Fora MG

• Autor(a) principal: Geraldo Magno Mól Ferreira
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/36658
• topic: Rupturas de arames; Relação entre boro e nitrogênio; Carepa; Encruamento; Materiais; Ciência dos materiais; Arame; Trefilação de arame; Boroitr; Nitrogênio

A competividade no mercado força as empresas a se tornarem cada vez mais eficazes em seus processos produtivos. Para tanto é essencial que reduzam interrupções em seus processos. O principal motivo de parada na produção de arames trefilados de bitolas finas (1,24mm à 1,65mm), aço equivalente ao ABNT1005, da Arcelormittal em Juiz de Fora MG é a ruptura de arames. As possíveis causas dessa anomalia são: carepa residual, avarias mecânicas no fio máquina, má lubrificação do arame, redução excessiva, geometria das fieiras fora do padrão e baixa relação entre boro e nitrogênio. Esse trabalho teve como objetivo estudar as principais causas de ruptura de arames no processo produtivo de arames trefilados de bitolas finas, aço equivalente ao ABNT1005, na unidade industrial de Juiz de Fora em MG, além de implementar ações que visam eliminar ou pelo menos minimizar as causas, aumentando assim a eficiência e produtividade do processo. Foi identificado que as principais causas foram: carepa residual no arame, baixa relação de B/N e falha na lubrificação devido a alta temperatura do arame durante o processo. Foi realizado planejamento de experiência no Stelmor (laminação) com o objetivo de se estabelecer os parâmetros ótimos de processo para obtenção de melhor composição de óxidos, que deve ter pelo menos 80% de FeO (wustita). No que tange a relação B/N ficou evidente que quanto menor o quociente entre boro e nitrogênio, maior é a quantidade de rupturas. Foi calculado também o coeficiente de encruamento em diferentes corridas com distintas relação B/N. Verificou-se que a alta temperatura do arame prejudica a lubrificação. Através da implementação das ações houve redução das paradas por ruptura de arames e consequentemente aumento de produção. O aumento foi de 3.300t de 2016 (início do trabalho) à 2019, representando crescimento de 21,70%.