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Andréa Machado de Almeida Mattoshttp://lattes.cnpq.br/7749222257907067Ana Cláudia Balieiro LodiBruno Gonçalves CarneiroGiselli Mara da SilvaSônia Marta de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/4852539378181217Felipe de Almeida Coura2021-03-25T19:31:57Z2021-03-25T19:31:57Z2021-02-23http://hdl.handle.net/1843/35420https://orcid.org/0000-0002-2696-7055As discussões sobre políticas linguísticas, envolvendo línguas de sinais, é algo pouco familiar àqueles que pesquisam e elaboram políticas linguísticas de maneira geral (REAGAN, 2010). Na Universidade Federal do Tocantins (UFT) não acontece de forma diferente. Dessa maneira, em muitos casos, a relação de poder que a língua portuguesa exerce sobre a Libras pode prejudicar a garantia de direitos linguísticos dos surdos. No entanto, as experiências que os surdos já trazem ao longo dos anos e um novo olhar sobre as políticas linguísticas na educação superior, podem apontar possibilidades significativas para essa situação. Esta pesquisa busca analisar as políticas linguísticas da UFT que se relacionam com os surdos. Nesse sentido, utilizando-se de características da Etnografia de Política Linguística e da Entrevista Narrativa, este estudo ainda pretende (1) identificar as políticas linguísticas para surdos a nível nacional e local; (2) apresentar e interpretar as narrativas de alunos e professores surdos da UFT acerca de suas experiências com a Língua Portuguesa e a Libras na instituição e (3) propor reflexões e sugestões de implementações de políticas linguísticas na UFT a partir das experiências dos participantes. O referencial teórico contempla a compreensão de políticas linguísticas a partir de McCarty (2011) e Tollefson (1991; 2013), além de abordar discussões da relação entre políticas linguísticas e línguas de sinais embasadas em De Meulder (2015a; 2015b), De Meulder et al (2019), De Meulder e Murray (2017), dentre outros. A pesquisa aponta, dentre outros resultados, que (i) as construções de políticas linguísticas explícitas e implícitas no curso de Letras-Libras e no Programa de Pós-graduação em Letras do campus de Porto Nacional podem apontar alternativas de modificações e implementações para toda a UFT; (ii) os surdos participantes da pesquisa possuem consciência de seus direitos, sabem como alguns pontos podem ser modificados visando a favorecer políticas linguísticas que adotem uma perspectiva surda, todavia percebem os desafios de uma “educação do seu entorno para o respeito à diferença” (MAHER, 2007, p. 257). Aparentemente esse é um desafio maior do que aqueles que se referem à leitura e a escrita da língua portuguesa, por exemplo; além disso percebe-se que (iii) a Etnografia de Política Linguística pode continuar a contribuir com pesquisas na UFT que favoreçam modos diversos de criações, interpretações e apropriações de políticas linguísticas.Discussions about language policies, involving sign languages, are somewhat unfamiliar to those who research and develop language policies in general (REAGAN, 2010). At the Federal University of Tocantins (UFT) it does not happen any differently. In this way, in many cases, the power relationship that the Portuguese language exercises over Libras may undermine the guarantee of linguistic rights for the deaf. However, the experiences that the deaf have brought over the years and a new look at language policies in higher education, may point to significant possibilities for this situation. This research aims to analyze the language policies of the UFT that relate to the deaf. In this sense, using characteristics of the Ethnography of Language Planning and Policy and the Narrative Interview, this study also intends (1) to identify the language policies for the deaf at national and local level; (2) to present and interpret the narratives of deaf students and professors at UFT about their experiences with the Portuguese Language and Libras at the institution and (3) to propose reflections and suggestions for implementing language policies at UFT based on the experiences of the participants. The theoretical framework contemplates the understanding of language policies from McCarty (2011) and Tollefson (1991; 2013), in addition to addressing discussions of the relationship between linguistic policies and sign languages based on De Meulder (2015a; 2015b), De Meulder et al (2019), De Meulder and Murray (2017), and others. The research points out, among other results, that (i) the construction of explicit and implicit language policies in the Letras-Libras undergraduate course and in the Graduate Program in Letters at the Porto Nacional campus may point out alternatives for modifications and implementations for the entire UFT; (ii) the deaf participants in the research are aware of their rights, they know how some points may be modified in order to favor language policies that adopt a deaf perspective, however they perceive the challenges of an “education of their surroundings to respect the difference” (MAHER, 2007, p. 257). Apparently, this is a greater challenge than those that refer to the reading and writing of the Portuguese language, for example; moreover, it is clear that (iii) Ethnography of Language Planning Policy may continue to contribute to research at UFT that favors different ways of creating, interpreting and appropriating language policies.Outra AgênciaporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos LinguísticosUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRASLínguas – Aspectos sociaisLíngua portuguesa – Estudo e ensinoAquisição de segunda linguagemSurdos – EducaçãoLíngua de sinaispolíticas linguísticaseducação superiorUFTcomunidades de língua de sinaissurdosLibraslíngua portuguesa como segunda línguaUm olhar surdo sobre políticas linguísticas na Universidade Federal do TocantinsA deaf perspective about language policies at the Federal University of Tocantinsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese_Um olhar surdo_Felipe Coura.pdfTese_Um olhar surdo_Felipe Coura.pdfapplication/pdf1488791https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35420/1/Tese_Um%20olhar%20surdo_Felipe%20Coura.pdf7f654b8704da87c1a473e98b77d58c79MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35420/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/354202021-03-25 16:31:57.738oai:repositorio.ufmg.br:1843/35420TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-03-25T19:31:57Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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