Aspectos epidemiológicos e terapêuticos da enteropatia proliferativa suína.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silvia de Araujo Franca
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/VETC-7AUPGN
Resumo: Esta dissertação inclui três experimentos distintos. No primeiro, avaliou-se a susceptibilidade de pardais a infecção experimental com culturas puras de L. intracellularis. Antígeno bacteriano somente foi detectado na lâmina própria de dois pardais à IHQ, e à PCR, todas amostras de fezes foram negativas. Assim, aparentemente, o pardal não é importante na epidemiologia da EP. Outros dois trabalhos foram realizados para testar a eficiência de dois antimicrobianos, leucomicina e acetil-isovaleril-tilosina (AIVT), no controle da EPS. Utilizaram-se 90 leitões de cinco semanas de idade, com 30 leitões por tratamento. No experimento da leucomicina, os grupos foram T1, inoculados com L. intracellularis e não medicados, T2 e T3, inoculados e medicados na ração com 90 ppm e 180 ppm de leucomicina, respectivamente. Todos os leitões foram eutanasiados no dia 23. Sinais clínicos foram mais evidentes nos T1 que nos T2 e T3. Animais T2 e T3 apresentaram melhor GPD (0,419g e 0,438g vs. 0,339g) e CA (1,63 e 1,44 vs. 1,83) que os T1. Já no experimento com AIVT, T2 foram inoculados e medicados com 50 ppm de AIVT e T3 inoculados e medicados com 100 ppm de tiamulina. Sinais clínicos foram mais evidentes no T1 que nos T2 e T3. O GPD (0,541g e 0,568g vs. 0,451g) e a CA (1,58 e 1,59 vs. 1,84) foram melhores nos T2 e T3 que nos T1, respectivamente. A média do comprimento de lesão, por leitão, de T1, T2 e T3 foi 94,9, 6,1 e 6,8 cm, respectivamente. Assim, reproduziu-se a doença experimentalmente e a eficiência da leucomicina nas doses de 90 e 180 ppm e do AIVT na dose de 50ppm foi demonstrada. Palavras-chave: suíno; pardal; enteropatia proliferativa; Lawsonia intracellularis; epidemiologia; antimicrobianos; controle.
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