Glossário da atividade extrativista no estado do acre: instrumentos de trabalho, alimentação, ervas e lendas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Márcia Verônica Ramos de Macêdo
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Maria Cândida Trindade Costa Seabra
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: https://doi.org/10.13102/cl.v20i1.4748
http://hdl.handle.net/1843/68144
https://orcid.org/0000-0003-2444-600X
https://orcid.org/0000-0003-4827-0635
Resumo: Este estudo apresenta os resultados parciais do projeto de estágio pós-doutoral desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, cujo objetivo é o de elaborar o Glossário da atividade extrativista com base na pesquisa efetuada no Centro de Estudos Dialetológicos do Acre, na Universidade Federal do Acre, nos idos de 1990. Tem como base teórica os pressupostos da Lexicologia, Lexicografia, Dialetologia e Sociolinguística. Utilizamos o método lexicográfico para a elaboração do glossário. A metodologia adotada foi a pesquisa de campo, com entrevistas dirigidas, através de um questionário semântico-lexical, sobre a atividade extrativista, que versavam desde o convívio em família até a atividade produtiva, modo de produzir a borracha até o processo de comercialização. Neste artigo descreveremos somente os campos lexicais dos instrumentos de trabalho, algumas ervas e lendas da floresta (MACÊDO, 2017). Após as entrevistas, foram feitas as transcrições grafemáticas e parte delas publicadas por Lessa (2002). O corpus compõe-se de 45 inquéritos organizados e publicados por Lessa (2002), coletados nas regiões dos Vales do Acre, Purus e Juruá e da Dissertação de Macêdo Sousa (2004), bem como de um corpus inédito de 10 horas de gravação da pesquisa realizada pela autora enquanto bolsista de Aperfeiçoamento Científico do CNPq. Toma como fundamentação teórica os estudos de Welker (2005), Biderman (1984), Isquerdo e Oliveira (2007) e Camacho (2008), sobre Lexicografia e Lexicologia; Pottier (1974), sobre os tipos de lexias; e Cardoso (2010) e Mota e Cardoso (2006), acerca da Dialetologia; além do modelo de verbete de Macêdo (2012) e Cunha (1982,) para a classificação etimológica. Utilizou-se da técnica do ARCGIS para a elaboração das cartas linguísticas. Os resultados são apresentados por meio de um glossário, tabelas, gráficos e cartas lexicais. As lexias sobre os instrumentos do seringueiro são classificadas em: 1. Simples: toco, cabilho, prancha, borracha, oito, tigela, vasilha, poronga, lamparina; 2. Compostas: pano virgem, pano vadiando, quebra jejum, perna direita, perna esquerda, margem direita, margem esquerda; 3. Complexas: lâmina de seringa, faca de seringa, cabo de arame, faca de seringa, lâmina de seringa, vasilha de colher, pé de bode, pé de burro, entre outras. São classificadas de acordo com suas origens (latim, espanhol, grego, italiano, francês ou desconhecida), além da dicionarização ou não das lexias e as dicionarizadas com outra acepção. Em relação às ervas foram selecionadas algumas, tais como: Chá de Alfavaca, Eucalipto, Casca da Copaíba, entre outras. No tocante às entidades da floresta foram encontradas: Caboclinho da mata, Mãe da seringueira, Mãe d’ água, Caipora, Mapingari, Pai da Mata. Os resultados demonstram um total de, aproximadamente, 93 lexias, sendo: 29 relativas aos instrumentos de trabalho do seringueiro, 32 relativas à alimentação, 26 nomes de ervas utilizadas na cura da malária, febre, gripe, inflamações na garganta, entre outras, e, por fim, seis lendas específicas da região amazônica. São importantes o registro e o resgate do vocabulário da atividade que colonizou o Estado do Acre, a fim de identificar a cultura regional e contribuir com o ensino de língua portuguesa e da dialetologia e lexicografia regional.
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A metodologia adotada foi a pesquisa de campo, com entrevistas dirigidas, através de um questionário semântico-lexical, sobre a atividade extrativista, que versavam desde o convívio em família até a atividade produtiva, modo de produzir a borracha até o processo de comercialização. Neste artigo descreveremos somente os campos lexicais dos instrumentos de trabalho, algumas ervas e lendas da floresta (MACÊDO, 2017). Após as entrevistas, foram feitas as transcrições grafemáticas e parte delas publicadas por Lessa (2002). O corpus compõe-se de 45 inquéritos organizados e publicados por Lessa (2002), coletados nas regiões dos Vales do Acre, Purus e Juruá e da Dissertação de Macêdo Sousa (2004), bem como de um corpus inédito de 10 horas de gravação da pesquisa realizada pela autora enquanto bolsista de Aperfeiçoamento Científico do CNPq. 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São classificadas de acordo com suas origens (latim, espanhol, grego, italiano, francês ou desconhecida), além da dicionarização ou não das lexias e as dicionarizadas com outra acepção. Em relação às ervas foram selecionadas algumas, tais como: Chá de Alfavaca, Eucalipto, Casca da Copaíba, entre outras. No tocante às entidades da floresta foram encontradas: Caboclinho da mata, Mãe da seringueira, Mãe d’ água, Caipora, Mapingari, Pai da Mata. Os resultados demonstram um total de, aproximadamente, 93 lexias, sendo: 29 relativas aos instrumentos de trabalho do seringueiro, 32 relativas à alimentação, 26 nomes de ervas utilizadas na cura da malária, febre, gripe, inflamações na garganta, entre outras, e, por fim, seis lendas específicas da região amazônica. São importantes o registro e o resgate do vocabulário da atividade que colonizou o Estado do Acre, a fim de identificar a cultura regional e contribuir com o ensino de língua portuguesa e da dialetologia e lexicografia regional.This paper presents the partial results of the postdoctoral training project developed in the Postgraduate Program in Linguistic Studies of the Federal University of Minas Gerais – UFMG, whose goal is to elaborate the Glossary of extractivist jargon, based on the research developed in the 90s and carried out by the Center for Dialectological Studies of Acre at the Federal University of Acre. It uses as theoretical basis the contributions of Lexicology, Lexicography, Dialectology, and Sociolinguistics. The lexicographic method was used to create the glossary. The methodology adopted was the field research, with interviews conducted, through a lexical semantic questionnaire on the extractive activity that ranged from family life to productive activity, a way to produce rubber until the commercialization process. In this paper we will describe only the lexical fields of the working tools, some herbs and myths of the forest (MACEDO, 2017). After the interviews, the graphematic transcriptions were made and part of them published by Lessa (2002). The corpus is composed of 45 surveys organized and published by Lessa (2002) collected in the regions of the Valleys of Acre, Purus and Juruá and the Dissertation of Macêdo Sousa (2004), as well as 10 hours of unpublished recordings obtained during a research carried out by the author as a member of CNPq (The Brazilian National Council for Scientific and Technological Development) Scientific Improvement Scholar. It is based on the theoretical basis of Welker (2005), Biderman (1984), Isquerdo and Oliveira (2007), and Camacho (2008), on Lexicography and Lexicology; Pottier (1974), on lexias ; and Cardoso (2010) and Mota e Cardoso (2006), on Dialectology; in addition to the model of entry of Macêdo (2012) and Cunha (1982), for the etymological classification. The ARCGIS technique was used for the preparation of the linguistic charts. The results are presented through a glossary, tables, graphs and lexical charts. The lexias on the instruments of the seringueiro are classified in: 1. Simple: toco, cabilho, prancha, borracha, oito, tigela, vasilha, poronga, lamparina; 2. Compound: pano virgem, pano vadiando, quebra jejum, perna direita, perna esquerda, margem direita, margem esquerda 3. Complex: lâmina de seringa, faca de seringa, cabo de arame, faca de seringa, lâmina de seringa, vasilha de colher, pé de bode, pé de burro, among others. They are classified according to their origins (Latin, Spanish, Greek, Italian, French or unknown), in addition to the lexis and dicarization of dictionaries and dictionaries with a different meaning. Regarding the herbs, some were selected, such as: Chá de Alfavaca, Eucalipto, Casca da Copaíba, among others. Regarding the entities of the forest were found: Caboclinho da mata, Mãe da seringueira, Mãe d’água, Caipora, Mapingari, Pai da Mata. The results show a total of approximately 138 lexias, being: 29 related to the working tools of the rubber tappers, 33 related to food, 26 names of herbs used to cure malaria, fever, flu, throat inflammation, among others, and finally, six specific legends of the Amazon region. It is important to register and rescue the vocabulary of the activity that colonized the State of Acre in order to identify the regional culture and contribute to the teaching of Portuguese language and regional dialectology and lexicography.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRASA Cor Das LetrasDialetologiaLexicologiaLexicografiaSemânticaDialetologiaGlossárioExtrativismoLéxicoGlossário da atividade extrativista no estado do acre: instrumentos de trabalho, alimentação, ervas e lendasGlossary of extractivist jargon in the State of A cre: tools, food, herbs, and legendsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/4748Márcia Verônica Ramos de MacêdoMaria Cândida Trindade Costa Seabraapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/68144/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALGlossário da atividade extrativista no Estado do Acre instrumentos de trabalho,alimentação, ervas e lendas.pdfGlossário da atividade extrativista no Estado do Acre instrumentos de trabalho,alimentação, ervas e lendas.pdfapplication/pdf782435https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/68144/2/Gloss%c3%a1rio%20da%20atividade%20extrativista%20no%20Estado%20do%20Acre%20instrumentos%20de%20trabalho%2calimenta%c3%a7%c3%a3o%2c%20ervas%20e%20lendas.pdf2fc9bea750abc048302881812abef6aeMD521843/681442024-05-08 17:21:18.958oai:repositorio.ufmg.br:1843/68144TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-05-08T20:21:18Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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