Para ser e deixar-de-ser: arte e vida na pós-história

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Thiago Reis dos Santos
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B2UN4H
Resumo: Tendo em vistas os prognósticos feitos por Vilém Flusser sobre a necessidade de que novas situações surjam a fim de in-formarem e atualizarem a realidade, pretendemos destacar a importância da dimensão estética no projeto filosófico do autor, tomando a como um escopo interpretativo. Como se sabe, a arte assume um papel fundamental perante a noção de pós-história em Flusser. Isso porque na realidade pós-histórica dominada por aparelhos, que funcionam por inércia estúpida, acentuando o caráter entrópico (e, por conseguinte, tedioso) da existência a arte apresenta-se como um âmbito da comunicação humana capaz de desestabilizar certa tendência homogeneizante (e reificante) que se assenta a partir da funcionarização aparelhística do tecido social. A partir daí, pretendemos apresentar duas perspectivas em relação à dimensão estética na teoria flusseriana: (i) o papel da arte contra o deixar-de-ser, retificando a necessidade do engajamento contra a desumanização e (ii) a arte para deixar-de-ser, ou seja, a necessidade de reinventar as formas da existência humana
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