Paralisia cerebral hemiplégica e trombofilias geneticamente determinadas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alexandre Castelo Branco Araujo
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7T6GD5
Resumo: Realizar uma análise detalhada relativa ao papel das trombofiliasgeneticamente determinadas como fatores predisponentes ao aparecimento de paralisia cerebral hemiplégica relacionada a acidente vascular cerebral isquêmico, abordando os principais aspectos conceituais, epidemiológicos e fisiopatológicos. O levantamento de artigos sobre o tema foi pesquisado nas bases de dados Medline, Lilacs, Embase, Cinahl e Cochrane, com palavras-chave acidente vascular cerebral, antitrombina, fator V Leiden, hemiplegia, infarto cerebral, paralisia cerebral, paralisia cerebral hemiplégica, proteína C, proteína S, protrombina, protrombótico, trombofilia, trombose e tromboembolismo. Os limites utilizados foram a faixa etária até 18anos e o período compreendido entre 1998 e 2008. Não houve restrição por idioma de publicação. A paralisia cerebral hemiplégica é uma causa frequente de incapacidade física na criança. Nos últimos anos, o acidente vascular cerebral isquêmico tem emergido entre as principais causas; porém, pouco se c hece sobre os fatores etiológicos envolvidos, suas interações, seus mecanismos fisiopatológicos e sua evolução. Trombofilias geneticamente determinadas são estados de hipercoagulabilidade herdados, que contribuem como possíveis condições predisponentes ao aparecimento desse grave evento comconsequente dano cerebral. O acidente vascular cerebral isquêmico é uma importante causa de paralisia cerebral hemiplégica. Apresenta elevada morbi-mortalidade e forte impacto psicossocial nas crianças afetadas e suas famílias. Sua etiologia é multifatorial, e muitosfatores de risco ainda se encontram indefinidos, com consequente risco de recorrência. Até o presente momento, as pesquisas revelam que as trombofilias geneticamente determinadas têm importância fisiopatológica para o acidente vascular cerebral isquêmico e, consequentemente, a paralisia cerebral hemiplégica. Essa afirmação, porém, não é inequívoca, uma vez que outros trabalhos não conseguiram comprovar os mesmos achados. Resistência à proteína Cativada - fator V Leiden, deficiência de proteína C e mutação no gene do fator II G20210A têm a princípio maior relevância na faixa etária pediátrica, com estudos divergentes na vida adulta. Novas pesquisas nessa área se fazem necessárias objetivando elucidar o real papel dastrombofilias como fatores predisponentes para acidente vascular cerebral isquêmico. A partir disso, poderemos traçar medidas preventivas e terapêuticas, além de adequada orientação eaconselhamento genético.
id UFMG_c4adf810e7f5a68b3a01763ff1389502
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7T6GD5
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Vitor Geraldi HaaseSuely Meireles RezendeMaria Valeriana Leme de Moura RibeiroNorma Suely OliveiraAlexandre Castelo Branco Araujo2019-08-11T13:28:03Z2019-08-11T13:28:03Z2009-02-26http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7T6GD5Realizar uma análise detalhada relativa ao papel das trombofiliasgeneticamente determinadas como fatores predisponentes ao aparecimento de paralisia cerebral hemiplégica relacionada a acidente vascular cerebral isquêmico, abordando os principais aspectos conceituais, epidemiológicos e fisiopatológicos. O levantamento de artigos sobre o tema foi pesquisado nas bases de dados Medline, Lilacs, Embase, Cinahl e Cochrane, com palavras-chave acidente vascular cerebral, antitrombina, fator V Leiden, hemiplegia, infarto cerebral, paralisia cerebral, paralisia cerebral hemiplégica, proteína C, proteína S, protrombina, protrombótico, trombofilia, trombose e tromboembolismo. Os limites utilizados foram a faixa etária até 18anos e o período compreendido entre 1998 e 2008. Não houve restrição por idioma de publicação. A paralisia cerebral hemiplégica é uma causa frequente de incapacidade física na criança. Nos últimos anos, o acidente vascular cerebral isquêmico tem emergido entre as principais causas; porém, pouco se c hece sobre os fatores etiológicos envolvidos, suas interações, seus mecanismos fisiopatológicos e sua evolução. Trombofilias geneticamente determinadas são estados de hipercoagulabilidade herdados, que contribuem como possíveis condições predisponentes ao aparecimento desse grave evento comconsequente dano cerebral. O acidente vascular cerebral isquêmico é uma importante causa de paralisia cerebral hemiplégica. Apresenta elevada morbi-mortalidade e forte impacto psicossocial nas crianças afetadas e suas famílias. Sua etiologia é multifatorial, e muitosfatores de risco ainda se encontram indefinidos, com consequente risco de recorrência. Até o presente momento, as pesquisas revelam que as trombofilias geneticamente determinadas têm importância fisiopatológica para o acidente vascular cerebral isquêmico e, consequentemente, a paralisia cerebral hemiplégica. Essa afirmação, porém, não é inequívoca, uma vez que outros trabalhos não conseguiram comprovar os mesmos achados. Resistência à proteína Cativada - fator V Leiden, deficiência de proteína C e mutação no gene do fator II G20210A têm a princípio maior relevância na faixa etária pediátrica, com estudos divergentes na vida adulta. Novas pesquisas nessa área se fazem necessárias objetivando elucidar o real papel dastrombofilias como fatores predisponentes para acidente vascular cerebral isquêmico. A partir disso, poderemos traçar medidas preventivas e terapêuticas, além de adequada orientação eaconselhamento genético.The purpose of this study is to perform a detailed analysis about the role of the genetically determined thrombophilias as predetermining factors to the hemiplegic cerebral palsy due to ischemic stroke, approaching the main conceptual, epidemiological andphysiopathological aspects. Articles about such theme have been researched in Medline, Lilacs, Embase, Cinahl, Cochrane databases with the following keywords: ischemic stroke, antithrombin, protein C, protein S, factor V Leiden, prothrombin, hemiplegic cerebral palsy, prothrombotic, thrombophilias, thrombosis, thromboembolism. The limits were subjects up to eighteen years old and the period between 1998 and 2008. No language restriction. Hemiplegic cerebral palsy is a frequent cause for children impairment. Lately, ischemic strokes have emerged amongst the main factors, although little is known about the etiological factors involved, their interactions, physiopathologicalmechanisms and evolution. Genetically determined thrombophilias are hypercoagulability states inherited, which contribute as possible predisponent conditions for the development of such serious event with consequent brain damage. Ischemic stroke is an important cause of hemiplegic cerebral palsy. It shows high morbidity and mortality thus bringing forth strong psychological and social impact on the affected subjects and their families. Its etiology is multifactorial and has severalindefinite risk factors. Currently, the researches demonstrate that thrombophilia have physiopathological importance for the ischemic stroke and hence, hemipleg cerebral palsy. That statement is not absolute, since other studies could not prove the same findings.Resistance to activated protein C - Factor V Leiden, coagulation factor II G20210A mutation and Protein C deficiency show, at first, major relevance in children, but there have been some controversy studies in adults. New researches are necessary to elucidate the actual role ofthrombophilia as predetermining factor of ischemic stroke. Therefore, we should carry preventive and therapeutic actions besides suitable guidance and genetic counseling.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGParalisia cerebralTrombofilia/fisiopatologiaAcidente cerebrovascularHemiplegiaMortalidadeTrombofilia/epidemiologiaTrombofiliaCriançaAcidente vascular cerebral isquêmico Paralisia cerebral hemiplégica Trombofilia CriançasParalisia cerebral hemiplégica e trombofilias geneticamente determinadasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALalexandre_castelo_branco_ara_jo.pdfapplication/pdf2248913https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7T6GD5/1/alexandre_castelo_branco_ara_jo.pdf63cf3aa48861ff5b1fb9547971c17a73MD511843/ECJS-7T6GD52019-08-11 10:28:03.784oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7T6GD5Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-08-11T13:28:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Paralisia cerebral hemiplégica e trombofilias geneticamente determinadas
title Paralisia cerebral hemiplégica e trombofilias geneticamente determinadas
spellingShingle Paralisia cerebral hemiplégica e trombofilias geneticamente determinadas
Alexandre Castelo Branco Araujo
Acidente vascular cerebral isquêmico Paralisia cerebral hemiplégica Trombofilia Crianças
Paralisia cerebral
Trombofilia/fisiopatologia
Acidente cerebrovascular
Hemiplegia
Mortalidade
Trombofilia/epidemiologia
Trombofilia
Criança
title_short Paralisia cerebral hemiplégica e trombofilias geneticamente determinadas
title_full Paralisia cerebral hemiplégica e trombofilias geneticamente determinadas
title_fullStr Paralisia cerebral hemiplégica e trombofilias geneticamente determinadas
title_full_unstemmed Paralisia cerebral hemiplégica e trombofilias geneticamente determinadas
title_sort Paralisia cerebral hemiplégica e trombofilias geneticamente determinadas
author Alexandre Castelo Branco Araujo
author_facet Alexandre Castelo Branco Araujo
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Vitor Geraldi Haase
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Suely Meireles Rezende
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Maria Valeriana Leme de Moura Ribeiro
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Norma Suely Oliveira
dc.contributor.author.fl_str_mv Alexandre Castelo Branco Araujo
contributor_str_mv Vitor Geraldi Haase
Suely Meireles Rezende
Maria Valeriana Leme de Moura Ribeiro
Norma Suely Oliveira
dc.subject.por.fl_str_mv Acidente vascular cerebral isquêmico Paralisia cerebral hemiplégica Trombofilia Crianças
topic Acidente vascular cerebral isquêmico Paralisia cerebral hemiplégica Trombofilia Crianças
Paralisia cerebral
Trombofilia/fisiopatologia
Acidente cerebrovascular
Hemiplegia
Mortalidade
Trombofilia/epidemiologia
Trombofilia
Criança
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Paralisia cerebral
Trombofilia/fisiopatologia
Acidente cerebrovascular
Hemiplegia
Mortalidade
Trombofilia/epidemiologia
Trombofilia
Criança
description Realizar uma análise detalhada relativa ao papel das trombofiliasgeneticamente determinadas como fatores predisponentes ao aparecimento de paralisia cerebral hemiplégica relacionada a acidente vascular cerebral isquêmico, abordando os principais aspectos conceituais, epidemiológicos e fisiopatológicos. O levantamento de artigos sobre o tema foi pesquisado nas bases de dados Medline, Lilacs, Embase, Cinahl e Cochrane, com palavras-chave acidente vascular cerebral, antitrombina, fator V Leiden, hemiplegia, infarto cerebral, paralisia cerebral, paralisia cerebral hemiplégica, proteína C, proteína S, protrombina, protrombótico, trombofilia, trombose e tromboembolismo. Os limites utilizados foram a faixa etária até 18anos e o período compreendido entre 1998 e 2008. Não houve restrição por idioma de publicação. A paralisia cerebral hemiplégica é uma causa frequente de incapacidade física na criança. Nos últimos anos, o acidente vascular cerebral isquêmico tem emergido entre as principais causas; porém, pouco se c hece sobre os fatores etiológicos envolvidos, suas interações, seus mecanismos fisiopatológicos e sua evolução. Trombofilias geneticamente determinadas são estados de hipercoagulabilidade herdados, que contribuem como possíveis condições predisponentes ao aparecimento desse grave evento comconsequente dano cerebral. O acidente vascular cerebral isquêmico é uma importante causa de paralisia cerebral hemiplégica. Apresenta elevada morbi-mortalidade e forte impacto psicossocial nas crianças afetadas e suas famílias. Sua etiologia é multifatorial, e muitosfatores de risco ainda se encontram indefinidos, com consequente risco de recorrência. Até o presente momento, as pesquisas revelam que as trombofilias geneticamente determinadas têm importância fisiopatológica para o acidente vascular cerebral isquêmico e, consequentemente, a paralisia cerebral hemiplégica. Essa afirmação, porém, não é inequívoca, uma vez que outros trabalhos não conseguiram comprovar os mesmos achados. Resistência à proteína Cativada - fator V Leiden, deficiência de proteína C e mutação no gene do fator II G20210A têm a princípio maior relevância na faixa etária pediátrica, com estudos divergentes na vida adulta. Novas pesquisas nessa área se fazem necessárias objetivando elucidar o real papel dastrombofilias como fatores predisponentes para acidente vascular cerebral isquêmico. A partir disso, poderemos traçar medidas preventivas e terapêuticas, além de adequada orientação eaconselhamento genético.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009-02-26
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-11T13:28:03Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-11T13:28:03Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7T6GD5
url http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7T6GD5
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7T6GD5/1/alexandre_castelo_branco_ara_jo.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 63cf3aa48861ff5b1fb9547971c17a73
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589500109062144