Prazer e sofrimento do enfermeiro na relação com o trabalho: estudo em um hospital de urgência e emergência de Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Solange Cervinho Bicalho Godoy
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/GCPA-7XRNR7
Resumo: Este estudo tem por objetivo analisar as manifestações de prazer e de sofrimento doenfermeiro em relação à organização do trabalho em uma Unidade de Urgência eEmergência de um hospital referência na área, da rede pública de Belo Horizonte MG. Abordar as relações de prazer e de sofrimento do enfermeiro no atendimentode Urgência e Emergência e sua relação com a organização do trabalho em umaUnidade de Urgência e Emergência de um hospital terciário implica explicitar fatos eações do cotidiano que exigem reflexão e criação, sobretudo pela diversidade deações desenvolvidas. Trata-se de um estudo qualitativo, fundamentado noreferencial teórico e metodológico do materialismo histórico dialético. Essaabordagem permitiu maior aprofundamento do objeto de estudo, focalizando ostrabalhadores no contexto, a visão do fenômeno em sua totalidade e, ainda, acontradição existente. O cenário foi a Unidade de Urgência e Emergência de umhospital de grande porte da rede pública de Belo Horizonte. A amostra compreendeu21 enfermeiros que atuam na Unidade de Urgência e Emergência, cuja escolhaobedeceu aos critérios de aleatoriedade e acessibilidade. Os dados coletados pormeio de entrevistas semi estruturadas e observação foram submetidos à análise dediscurso. A sistematização das informações obtidas possibilitou identificar e analisara forma como o trabalho da enfermagem está organizado e como essa organizaçãogera prazer e/ou sofrimento no enfermeiro. Os resultados foram organizados nasseguintes categorias empíricas: organização do trabalho na Unidade de Urgência eEmergência; relações de prazer e sofrimento do enfermeiro com o trabalho naUrgência; relações de poder no contexto do hospital e estratégias coletivas dedefesa do enfermeiro. Dos resultados emergiram importantes questões relativas àscaracterísticas do trabalho na Unidade de Urgência que se revelam como umacondição adversa para o trabalhador, pois os cuidados àqueles que estão em estadocrítico os expõem a condições inadequadas de trabalho que podem contribuir paraum desgaste. A organização do trabalho atual permite a exploração dostrabalhadores na Unidade de Urgência e Emergência mediante a intensificação dotrabalho, sobrecarregando cada trabalhador, o que reduz os tempos mortos eaumenta a agregação das tarefas; falta de equivalência salarial entre as categoriasprofissionais, considerando as atividades de trabalho e as capacitações; ediminuição da capacidade de organização dos trabalhadores em decorrência dosdiferentes contratos de trabalho. O enfermeiro da Unidade de Urgência eEmergência está exposto a fatores que podem contribuir para o surgimento deprazer e/ou sofrimento no trabalho. O prazer apresenta-se relacionado com o fato dese sentir útil, ser reconhecido socialmente e ter a percepção do significado daqueletrabalho que é realizado do principio ao fim, o que traz um sentido positivo ao seutrabalho. O sofrimento envolve questões organizacionais no que diz respeito aodesgaste no ambiente hospitalar para o profissional da enfermagem, mediante asobrecarga de trabalho, quantitativa e qualitativa; falta de comunicação entrecolegas e convivência constante com o sofrimento, a morte e os conflitos gerenciais,envolvendo questões relacionadas à autoridade e à falta de autonomia. Na dinâmicada Unidade de Urgência e Emergência a relação do enfermeiro com o trabalho épermeada por questões organizacionais, principalmente aquelas específicas doserviço público de saúde, cuja morosidade nas decisões não combina com aagilidade da urgência. Assim, a relação de sofrimento do enfermeiro estárelacionada principalmente às condições de trabalho e a de prazer com a finalidadede suas ações no contexto da urgência. Neste cenário contraditório, o sentido dotrabalho atua como elemento fundamental para a capacidade de manter o equilíbrioe de não adoecer diante das exigências do trabalho.
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Essaabordagem permitiu maior aprofundamento do objeto de estudo, focalizando ostrabalhadores no contexto, a visão do fenômeno em sua totalidade e, ainda, acontradição existente. O cenário foi a Unidade de Urgência e Emergência de umhospital de grande porte da rede pública de Belo Horizonte. A amostra compreendeu21 enfermeiros que atuam na Unidade de Urgência e Emergência, cuja escolhaobedeceu aos critérios de aleatoriedade e acessibilidade. Os dados coletados pormeio de entrevistas semi estruturadas e observação foram submetidos à análise dediscurso. A sistematização das informações obtidas possibilitou identificar e analisara forma como o trabalho da enfermagem está organizado e como essa organizaçãogera prazer e/ou sofrimento no enfermeiro. 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A organização do trabalho atual permite a exploração dostrabalhadores na Unidade de Urgência e Emergência mediante a intensificação dotrabalho, sobrecarregando cada trabalhador, o que reduz os tempos mortos eaumenta a agregação das tarefas; falta de equivalência salarial entre as categoriasprofissionais, considerando as atividades de trabalho e as capacitações; ediminuição da capacidade de organização dos trabalhadores em decorrência dosdiferentes contratos de trabalho. O enfermeiro da Unidade de Urgência eEmergência está exposto a fatores que podem contribuir para o surgimento deprazer e/ou sofrimento no trabalho. O prazer apresenta-se relacionado com o fato dese sentir útil, ser reconhecido socialmente e ter a percepção do significado daqueletrabalho que é realizado do principio ao fim, o que traz um sentido positivo ao seutrabalho. O sofrimento envolve questões organizacionais no que diz respeito aodesgaste no ambiente hospitalar para o profissional da enfermagem, mediante asobrecarga de trabalho, quantitativa e qualitativa; falta de comunicação entrecolegas e convivência constante com o sofrimento, a morte e os conflitos gerenciais,envolvendo questões relacionadas à autoridade e à falta de autonomia. Na dinâmicada Unidade de Urgência e Emergência a relação do enfermeiro com o trabalho épermeada por questões organizacionais, principalmente aquelas específicas doserviço público de saúde, cuja morosidade nas decisões não combina com aagilidade da urgência. Assim, a relação de sofrimento do enfermeiro estárelacionada principalmente às condições de trabalho e a de prazer com a finalidadede suas ações no contexto da urgência. Neste cenário contraditório, o sentido dotrabalho atua como elemento fundamental para a capacidade de manter o equilíbrioe de não adoecer diante das exigências do trabalho.The purpose of this analysis is to explore the expressions of pleasure and suffering innurses relationship work organization and who work in urgency and emergency unitsof a key hospital from the public health services provided in Belo Horizonte MG.Attending to this subject means, as well, considering everyday actions and factsrelated to nursing that require reflection and creativity, mostly in view of the hugediversity of activities developed. This is a qualitative study based on the theory andmethodology of historical and dialectical materialism. This approach allowed greaterdepth of the object of study by focusing on workers in the context and providing thevision of the phenomenon in its entirety and also its contradictions. The setting of thisstudy was the office of emergency and urgency of a large public hospital in BeloHorizonte and the sample taken to this analysis comprised 21 nurses working in thatdepartment chosen randomly. The systematization of the information obtained frominterviews and observations made it possible to identify and analyze the way nursingis organized and how this organization generates pleasure and/or pain in nurses. Theanalysis of these questions was anchored in empirical categories constructed in thiswork, that is emotional expressions arising from nurses and the defensivemechanisms employed by them while working in an emergency unit. These empiricalcategories concern: work organization in a hospital, relations of pleasure and pain ofnurses that work in an emergency unit, power relations within a hospital andcollective defensive strategies of nurses. Important issues emerged from the results,which emphasizes the main contradictions within these questions. A feature of theservice in the emergency unit reveals itself as an adverse condition to the employee,once the care that must be dedicated to those who are in critical conditions exposesnurses to inappropriate working conditions that may contribute to generate frictionswith the organization of work. The current organization of work allows the exploitationof employees in the emergency unit through the intensification of work, whichoverloads each worker, reduces downtimes and increases the aggregation of tasksand the lack of equivalence in payment according to nurses skills, capabilities andspecializations due to multiple working contracts. The sense of pleasure in work hasbeen related to the feelings of self utility, social recognition and the perception of themeanings of the work done from the beginning of it to the very end. Suffering, on theother hand involves organizational questions concerning the degradation of thehospital environment due to the overload of the professional nurse, the lack ofcommunication between working colleagues, the constant process of dealing withdeath issues and pain and also the management of conflicts involving authority andlack of autonomy. Within the relationship between the nurse and work in theemergency unit the dynamics of work may be damaging due to its organizationalconflicts and the morosity of the public health services. This context producesrelevant impacts in the public system of health, but also allows the sense of work tobe a fundamental aspect in the process of maintaining personal balance in face ofsuch working exigencies.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilEnfermagem/organização & administraçãoEsgotamento ProfissionalSatisfação no EmpregoHumanosEnfermagemServiço Hospitalar de Emergência/organização & administraçãoAmbiente de Instituições de SaúdeCondições de TrabalhoTrabalhoServiçoHospitalar de EmergênciaSatisfação no EmpregoEstresse PsicológicoOrganização e AdministraçãoPrazer e sofrimento do enfermeiro na relação com o trabalho: estudo em um hospital de urgência e emergência de Belo Horizonteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALsolange_cervinho_bicalho_godoy.pdfapplication/pdf1094646https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/GCPA-7XRNR7/1/solange_cervinho_bicalho_godoy.pdf7da3654d775842ed3cfd25f5a2f198efMD51TEXTsolange_cervinho_bicalho_godoy.pdf.txtsolange_cervinho_bicalho_godoy.pdf.txtExtracted texttext/plain456449https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/GCPA-7XRNR7/2/solange_cervinho_bicalho_godoy.pdf.txt82e276fb0de2772e5cf5bc6af31f9bc5MD521843/GCPA-7XRNR72019-11-14 12:41:56.324oai:repositorio.ufmg.br:1843/GCPA-7XRNR7Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T15:41:56Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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