Prevalência e fatores associados aos fenótipos de sibilância recorrente do programa de asma de Nova Lima - MG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosilea Alves da Silva
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/EJAO-8KNNN7
Resumo: Objetivo: rever a literatura sobre a incidência, prevalência e os fatores associados aos fenótipos de sibilância recorrente na infância, avaliando a sua contribuição na compreensão de mecanismos causais, prognósticos e terapêuticos da sibilância. Fonte de dados: revisão bibliográfica não sistemática, referente ao período dos últimos 27 anos, utilizando as base de dados PubMed/ MEDLINE/LILACS/IBEC e Adolec, a partir dos seguintes descritores: sons respiratórios, fenótipos, asma, hipersensibilidade imediata, fatores de risco. Síntese dos dados: as classificações fenotípicas de sibilância recorrente na infância, na maioria dos estudos revisados, basearam-se em fatores preditores nas distintas faixas etárias, resultando em três fenótipos, a saber: transitório precoce, persistente de início precoce e o sibilante de início tardio. Outros padrões foram denominados de sibilância intermitente, prolongado precoce, início intermediário, episódico viral e múltiplos desencadeantes. A incidência do sibilante transitório variou entre 9,9 e 50,6%. Para o sibilante persistente de início precoce e início tardio, as incidências variaram de 6,4 a 30% e 3,3 a 19,4%, respectivamente. A prevalência para o sibilante transitório ficou compreendida de 7,5 a 9%. Condições pré e perinatais foram associadas aos fenótipos que cessam a sibilância precocemente. Atopia e influências ambientais na lactência associaram-se ao sibilante persistente e de início tardio. Conclusão: os fatores associados aos fenótipos dependem de interações genéticas e ambientais e da idade na qual estas ocorrem. Há grande variação na incidência e prevalência dos fenótipos, devido às diferenças metodológicas. Os fenótipos podem se sobrepor e mais estudos são necessários, com metodologia padronizada, a fim de avaliar a aplicabilidade dessas expressões fenotípicas em vários contextos clínicos.
id UFMG_c6658d644b1a930bda0a62ba5e3f160e
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/EJAO-8KNNN7
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Laura Maria de Lima Belizario Facury LasmarRosilea Alves da Silva2019-08-10T11:55:09Z2019-08-10T11:55:09Z2011-04-28http://hdl.handle.net/1843/EJAO-8KNNN7Objetivo: rever a literatura sobre a incidência, prevalência e os fatores associados aos fenótipos de sibilância recorrente na infância, avaliando a sua contribuição na compreensão de mecanismos causais, prognósticos e terapêuticos da sibilância. Fonte de dados: revisão bibliográfica não sistemática, referente ao período dos últimos 27 anos, utilizando as base de dados PubMed/ MEDLINE/LILACS/IBEC e Adolec, a partir dos seguintes descritores: sons respiratórios, fenótipos, asma, hipersensibilidade imediata, fatores de risco. Síntese dos dados: as classificações fenotípicas de sibilância recorrente na infância, na maioria dos estudos revisados, basearam-se em fatores preditores nas distintas faixas etárias, resultando em três fenótipos, a saber: transitório precoce, persistente de início precoce e o sibilante de início tardio. Outros padrões foram denominados de sibilância intermitente, prolongado precoce, início intermediário, episódico viral e múltiplos desencadeantes. A incidência do sibilante transitório variou entre 9,9 e 50,6%. Para o sibilante persistente de início precoce e início tardio, as incidências variaram de 6,4 a 30% e 3,3 a 19,4%, respectivamente. A prevalência para o sibilante transitório ficou compreendida de 7,5 a 9%. Condições pré e perinatais foram associadas aos fenótipos que cessam a sibilância precocemente. Atopia e influências ambientais na lactência associaram-se ao sibilante persistente e de início tardio. Conclusão: os fatores associados aos fenótipos dependem de interações genéticas e ambientais e da idade na qual estas ocorrem. Há grande variação na incidência e prevalência dos fenótipos, devido às diferenças metodológicas. Os fenótipos podem se sobrepor e mais estudos são necessários, com metodologia padronizada, a fim de avaliar a aplicabilidade dessas expressões fenotípicas em vários contextos clínicos.Objective: To review the literature about the incidence, prevalence and the factors associated to recurrent wheezing phenotypes in childhood evaluating its contribution for understanding the causal mechanisms, prognosis and wheeze therapeutics. Data source: non-systematic literature review, referring to the late 27 year period, using the PubMed/ MEDLINE/LILACS/IBEC and Adolec data basis, from the descriptors as follows: breath sounds, phenotypes, immediate hypersensitivity, asthma, risk factors. Data synthesis: The phenotype classifications of recurrent wheezing in childhood, in most revised studies, were based on predictive factors in the different age groups, resulting in three phenotypes, namely: early transient, persistent early onset and late onset wheeze. Other patterns were named intermittent wheeze, prolonged early wheeze, and intermediate onset wheeze, episodic viral and multiple-trigger wheeze. Transient wheeze incidence varied between 9,9% to 50,6%. For persistent wheeze early onset and late onset the incidences varied from 6,4% to 30% and 3,3 to 19,4%, respectively. Transient wheeze prevalence varied from 7,5 to 9%. Pre and perinatal conditions were associated to the early stop wheezing phenotypes. Atopy and environmental influences during breast feeding were associated to persistent and late onset wheezing. Conclusions: the phenotypes associated factors depend on the genetic and environmental interactions and on the age in which they occur. There is great variance in the phenotypes incidence and prevalence due to the differences in the employed methodology. The phenotypes can overlap and further studies are needed, with standardized methodology, so as to assess the applicability of these phenotypic expressions in several clinical settings.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGSons respiratóriosAsma em criançasHipersensibilidadeFenótipoFatores de riscoSons respiratóriosHipersensibilidade imediataAsmaFenótipoFatores de riscoPrevalência e fatores associados aos fenótipos de sibilância recorrente do programa de asma de Nova Lima - MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALartigo_final_com_fluxograma_05_08_2011_pronto_em_pdf_para_copiar_no_cd.pdfapplication/pdf1547283https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/EJAO-8KNNN7/1/artigo_final_com_fluxograma_05_08_2011_pronto_em_pdf_para_copiar_no_cd.pdf66ba62ba8ffc59b666685071e8e51148MD51TEXTartigo_final_com_fluxograma_05_08_2011_pronto_em_pdf_para_copiar_no_cd.pdf.txtartigo_final_com_fluxograma_05_08_2011_pronto_em_pdf_para_copiar_no_cd.pdf.txtExtracted texttext/plain131550https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/EJAO-8KNNN7/2/artigo_final_com_fluxograma_05_08_2011_pronto_em_pdf_para_copiar_no_cd.pdf.txtcd04bee437aca92d351d79cf67993ec3MD521843/EJAO-8KNNN72019-11-14 10:53:06.533oai:repositorio.ufmg.br:1843/EJAO-8KNNN7Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T13:53:06Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Prevalência e fatores associados aos fenótipos de sibilância recorrente do programa de asma de Nova Lima - MG
title Prevalência e fatores associados aos fenótipos de sibilância recorrente do programa de asma de Nova Lima - MG
spellingShingle Prevalência e fatores associados aos fenótipos de sibilância recorrente do programa de asma de Nova Lima - MG
Rosilea Alves da Silva
Sons respiratórios
Hipersensibilidade imediata
Asma
Fenótipo
Fatores de risco
Sons respiratórios
Asma em crianças
Hipersensibilidade
Fenótipo
Fatores de risco
title_short Prevalência e fatores associados aos fenótipos de sibilância recorrente do programa de asma de Nova Lima - MG
title_full Prevalência e fatores associados aos fenótipos de sibilância recorrente do programa de asma de Nova Lima - MG
title_fullStr Prevalência e fatores associados aos fenótipos de sibilância recorrente do programa de asma de Nova Lima - MG
title_full_unstemmed Prevalência e fatores associados aos fenótipos de sibilância recorrente do programa de asma de Nova Lima - MG
title_sort Prevalência e fatores associados aos fenótipos de sibilância recorrente do programa de asma de Nova Lima - MG
author Rosilea Alves da Silva
author_facet Rosilea Alves da Silva
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Laura Maria de Lima Belizario Facury Lasmar
dc.contributor.author.fl_str_mv Rosilea Alves da Silva
contributor_str_mv Laura Maria de Lima Belizario Facury Lasmar
dc.subject.por.fl_str_mv Sons respiratórios
Hipersensibilidade imediata
Asma
Fenótipo
Fatores de risco
topic Sons respiratórios
Hipersensibilidade imediata
Asma
Fenótipo
Fatores de risco
Sons respiratórios
Asma em crianças
Hipersensibilidade
Fenótipo
Fatores de risco
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Sons respiratórios
Asma em crianças
Hipersensibilidade
Fenótipo
Fatores de risco
description Objetivo: rever a literatura sobre a incidência, prevalência e os fatores associados aos fenótipos de sibilância recorrente na infância, avaliando a sua contribuição na compreensão de mecanismos causais, prognósticos e terapêuticos da sibilância. Fonte de dados: revisão bibliográfica não sistemática, referente ao período dos últimos 27 anos, utilizando as base de dados PubMed/ MEDLINE/LILACS/IBEC e Adolec, a partir dos seguintes descritores: sons respiratórios, fenótipos, asma, hipersensibilidade imediata, fatores de risco. Síntese dos dados: as classificações fenotípicas de sibilância recorrente na infância, na maioria dos estudos revisados, basearam-se em fatores preditores nas distintas faixas etárias, resultando em três fenótipos, a saber: transitório precoce, persistente de início precoce e o sibilante de início tardio. Outros padrões foram denominados de sibilância intermitente, prolongado precoce, início intermediário, episódico viral e múltiplos desencadeantes. A incidência do sibilante transitório variou entre 9,9 e 50,6%. Para o sibilante persistente de início precoce e início tardio, as incidências variaram de 6,4 a 30% e 3,3 a 19,4%, respectivamente. A prevalência para o sibilante transitório ficou compreendida de 7,5 a 9%. Condições pré e perinatais foram associadas aos fenótipos que cessam a sibilância precocemente. Atopia e influências ambientais na lactência associaram-se ao sibilante persistente e de início tardio. Conclusão: os fatores associados aos fenótipos dependem de interações genéticas e ambientais e da idade na qual estas ocorrem. Há grande variação na incidência e prevalência dos fenótipos, devido às diferenças metodológicas. Os fenótipos podem se sobrepor e mais estudos são necessários, com metodologia padronizada, a fim de avaliar a aplicabilidade dessas expressões fenotípicas em vários contextos clínicos.
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011-04-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-10T11:55:09Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-10T11:55:09Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/EJAO-8KNNN7
url http://hdl.handle.net/1843/EJAO-8KNNN7
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/EJAO-8KNNN7/1/artigo_final_com_fluxograma_05_08_2011_pronto_em_pdf_para_copiar_no_cd.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/EJAO-8KNNN7/2/artigo_final_com_fluxograma_05_08_2011_pronto_em_pdf_para_copiar_no_cd.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 66ba62ba8ffc59b666685071e8e51148
cd04bee437aca92d351d79cf67993ec3
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589488536977408