Longitudinal study of humoral immunity against SARS-CoV-2 of health professionals in Brazil: the impact of booster dose and reinfection on antibody dynamics

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ana Paula Moreira Franco Luiz
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Sandra Grossi Gava, Breno Magalhães Alves, Mariana de Carvalho Melo, Rosiane A. da Silva-pereira, Pedro Augusto Alves, Cristina Toscano Fonseca, Nubia Monteiro Gonçalves Soares Fernandes, Thais Bárbara de Souza Silva, Wilma Patrícia de Oliveira Santos Bernardes, Mateus Rodrigues Westin, Thais Garcia Santos, Gabriel da Rocha Fernandes, Taynãna César Simões, Eduardo Fernandes e Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: https://doi.org/10.3389/fimmu.2023.1220600
http://hdl.handle.net/1843/76977
Resumo: Introdução: A pandemia causada pelo SARS-CoV-2 teve um grande impacto nos sistemas de saúde. As vacinas demonstraram ser eficazes na melhoria do resultado clínico da COVID-19, mas não são capazes de prevenir totalmente a infecção e a reinfecção, especialmente as causadas por novas variantes. Métodos: Aqui, rastreamos por 450 dias a resposta imune humoral e a reinfecção em 52 profissionais de saúde do Brasil. A infecção e a reinfecção foram confirmadas por RT-qPCR, enquanto os níveis de anticorpos IgM e IgG foram monitorados por teste rápido. Resultados: Dos 52 participantes, 19 (36%) foram reinfectados durante o período de acompanhamento, todos apresentando sintomas leves. Para todos os participantes, os níveis de IgM caíram drasticamente, com mais de 47% deles se tornando soronegativos no 60º dia. Para IgG, 90% dos participantes se tornaram soropositivos nos primeiros 30 dias de acompanhamento. Os anticorpos IgG também caíram após esse período, atingindo o nível mais baixo no dia 270 (68,5 ± 72,3, p<0,0001). A dose de reforço e a reinfecção aumentaram os níveis de ambos os anticorpos, com a interação entre eles resultando em um aumento nos níveis de IgG de 130,3 unidades arbitrárias. Conclusões: No geral, nossos dados indicam que a imunidade humoral adquirida diminui ao longo do tempo e sugere que os níveis de anticorpos IgM e IgG não estão associados à prevenção de reinfecção.
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