Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI): um espaço social para construção de autonomia?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Júnia Lúcia Pena de Andrade
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B94JPF
Resumo: Esta pesquisa apresentou como objetivo geral elucidar as significações sociais de autonomia e ações que denotem sua construção entre trabalhadores e usuários do Serviço de Proteção de Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) em Belo Horizonte (BH)-MG. Como objetivos específicos, propôs-se analisar como aparece a autonomia em documentos que orientam as práticas dos trabalhadores; elucidar as significações sociais sobre a autonomia que inspiram a prática dos trabalhadores; conhecer potencialidades, dificuldades e limites de experiências de intervenção dos trabalhadores que denotem um cunho autonomista; investigar as relações que ex-usuários, desligados por superação de violação de direitos, estabelecem entre tal superação e o processo de acompanhamento pelos trabalhadores, buscando possíveis processos de construção de autonomia entre eles. Na Assistência Social (AS) e, especificamente no PAEFI, a autonomia configura elemento essencial para superação da situação da violação de direito, bem como para exercício da cidadania e acesso a direitos, objetivos principais do serviço. A autonomia em Castoriadis apresenta-se como referencial teórico principal desta pesquisa e diz da capacidade de ação e transformação do sujeito na sociedade, sendo corolária do conceito amplo de cidadania. A implicação da pesquisadora, também trabalhadora do PAEFI, apresentou-se com elemento transversal à pesquisa. Para a construção dos dados, optou-se pela leitura livre de documentos e marco legais que estruturam a AS, tendo a autonomia como foco. Para abordar os sujeitos utilizamos estratégias baseadas no grupo focal para instigar reflexões nos trabalhadores e conhecer significações acerca do acompanhamento realizado, além de entrevistas semiestruturadas com os usuários. A partir dos dados, foram elaboradas as categorias: a) significações sobre o PAEFI; b) significações sobre as mudanças vividas a partir do acompanhamento das ex-usuárias junto ao PAEFI; c) significações dos trabalhadores sobre autonomia e sua construção na relação com o usuário. Para análise, utilizou-se a triangulação entre a(s) concepção(ões) de autonomia da AS, as significações sociais das ex-usuárias e profissionais e a elucidação de Castoriadis e alguns outros autores sobre o tema. A ideia de autonomia presente nos documentos apresenta-se como elemento sine qua non para a mudança do sujeito e, de certa forma, para transformação de seu contexto social, o que se aproxima do que nos traz Castoriadis. A partir das significações, o PAEFI se apresenta como espaço potente para construção de vínculo com os usuários que pode fomentar processos de construção de autonomia. Entretanto, concomitantemente, há uma tensão quando o serviço assume a função de notificador de violações aos órgãos do sistema de direitos, o que pode atravessar o vínculo com o usuário e, consequentemente, o processo de construção da autonomia. Uma significação construída é que a construção da autonomia é processual e inesgotável. Não há um produto final único e universal como a superação da situação de violação de direito que é almejada institucionalmente. Pelo contrário, a autonomia, construída reflexivamente, se apresenta processualmente por meio de pequenas mudanças do sujeito. Tanto para trabalhadores quanto para usuários, reforça-se a importância de se valorizar e multiplicar espaços que promovam e fortaleçam a interrogação, base do processo de construção da autonomia
id UFMG_caa396faa40ce4df59437abc47c7a0df
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-B94JPF
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Claudia Maria Filgueiras PenidoDeborah Rosaria BarbosaDeborah Rosaria BarbosaIzabel Christina Friche PassosRoberta Carvalho RomagnoliJúnia Lúcia Pena de Andrade2019-08-13T19:36:40Z2019-08-13T19:36:40Z2018-08-31http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B94JPFEsta pesquisa apresentou como objetivo geral elucidar as significações sociais de autonomia e ações que denotem sua construção entre trabalhadores e usuários do Serviço de Proteção de Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) em Belo Horizonte (BH)-MG. Como objetivos específicos, propôs-se analisar como aparece a autonomia em documentos que orientam as práticas dos trabalhadores; elucidar as significações sociais sobre a autonomia que inspiram a prática dos trabalhadores; conhecer potencialidades, dificuldades e limites de experiências de intervenção dos trabalhadores que denotem um cunho autonomista; investigar as relações que ex-usuários, desligados por superação de violação de direitos, estabelecem entre tal superação e o processo de acompanhamento pelos trabalhadores, buscando possíveis processos de construção de autonomia entre eles. Na Assistência Social (AS) e, especificamente no PAEFI, a autonomia configura elemento essencial para superação da situação da violação de direito, bem como para exercício da cidadania e acesso a direitos, objetivos principais do serviço. A autonomia em Castoriadis apresenta-se como referencial teórico principal desta pesquisa e diz da capacidade de ação e transformação do sujeito na sociedade, sendo corolária do conceito amplo de cidadania. A implicação da pesquisadora, também trabalhadora do PAEFI, apresentou-se com elemento transversal à pesquisa. Para a construção dos dados, optou-se pela leitura livre de documentos e marco legais que estruturam a AS, tendo a autonomia como foco. Para abordar os sujeitos utilizamos estratégias baseadas no grupo focal para instigar reflexões nos trabalhadores e conhecer significações acerca do acompanhamento realizado, além de entrevistas semiestruturadas com os usuários. A partir dos dados, foram elaboradas as categorias: a) significações sobre o PAEFI; b) significações sobre as mudanças vividas a partir do acompanhamento das ex-usuárias junto ao PAEFI; c) significações dos trabalhadores sobre autonomia e sua construção na relação com o usuário. Para análise, utilizou-se a triangulação entre a(s) concepção(ões) de autonomia da AS, as significações sociais das ex-usuárias e profissionais e a elucidação de Castoriadis e alguns outros autores sobre o tema. A ideia de autonomia presente nos documentos apresenta-se como elemento sine qua non para a mudança do sujeito e, de certa forma, para transformação de seu contexto social, o que se aproxima do que nos traz Castoriadis. A partir das significações, o PAEFI se apresenta como espaço potente para construção de vínculo com os usuários que pode fomentar processos de construção de autonomia. Entretanto, concomitantemente, há uma tensão quando o serviço assume a função de notificador de violações aos órgãos do sistema de direitos, o que pode atravessar o vínculo com o usuário e, consequentemente, o processo de construção da autonomia. Uma significação construída é que a construção da autonomia é processual e inesgotável. Não há um produto final único e universal como a superação da situação de violação de direito que é almejada institucionalmente. Pelo contrário, a autonomia, construída reflexivamente, se apresenta processualmente por meio de pequenas mudanças do sujeito. Tanto para trabalhadores quanto para usuários, reforça-se a importância de se valorizar e multiplicar espaços que promovam e fortaleçam a interrogação, base do processo de construção da autonomiaThis research aimed to clarify the social meaning of autonomy and actions that denote its construction between workers and users of the Service for Specialized Attention for Protection to Families and Individuals (PAEFI) in Belo Horizonte (BH)-MG. As for specific objectives, it proposes to analyze how the theme of autonomy appears in documents that orients the workers practices: the laws that structure SUAS and PAEFI; clarify the social meanings about autonomy that inspire the practice of PAEFIs workers; get to know the potentialities, difficulties and limitations in the intervention experiences for PAEFI workers that denote an autonomous aspect; investigate the relationship that former users, disconnected from PAEFI due to the overcoming of rights violations, establish between this overcoming and the workers follow-up process, searching for possible autonomy construction process between them. In Social Assistance (SA) and, especially in that orients PAEFI, the autonomy presents itself as an essential element to overcome the rights violation situation, as well as the citizenship exercise and the access to rights, main objectives of the service. The autonomy in Castoriadis present itself as the main theoretical referent of this research. Autonomy is the capacity of action and transformation of the subject in society, being it corollary of the wide concept of citizenship. The researchers implication, also worker in PAEFI, presented itself as a transversal element to the research. To the construction of the data in this social qualitative research, an option was made, initially for the reading of documents and referent that structure SA, having autonomy as focus. To approach the subjects, workers and users that have been disconnected from PAEFI due to the overcoming of the rights violation situation, we used strategies based in focal groups to instigate reflections in workers and get to know the meanings about the realized follow-up, besides semi-structured interviews with the former users. From the construction of the data, the categories were elaborated: a) meanings about PAEFI; b) meanings about the changes lived due to the follow-up of the former users with PAEFI; c) meanings workers have about autonomy and its construction in the relationship with the user. For the analyses, the triangulation was used between the autonomy conception(s) of SA, the social meanings of former users and professionals and the clarification of Castoriadis and some other authors about the theme. The autonomy in documents present itself as an element sine qua non for the subjects change, and, in a certain way, for the transformation of his/her context, what is closer to what Castoriadis brings to us. From the workers meanings, PAEFI presents itself as a potent space for the construction of autonomy. However, concomitantly, there is a tension when the service assumes the function to notify violations the organs in the system responsible, which can pass through the bond with the user and, consequently, the process of autonomys construction, in the service level. An emphasized meaning constructed is that the autonomy building is a process and inexhaustible. There is no unique, universal final product, as the overcome of the situation of rights violation that is desired institutionally. On the contrary, autonomy, built reflexively, presents itself as a process through small changes of the subject. For workers and for users, the importance of the self-valorization and multiply spaces that promote and strengthen interrogation is reinforced, base of the autonomy construction processUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGAssistência socialPolíticas públicasAutonomiaPsicologiaPAEFISignificações SociaisAssistência SocialAutonomiaServiço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI): um espaço social para construção de autonomia?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALcd_2_biblioteca_central.pdfapplication/pdf1432395https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B94JPF/1/cd_2_biblioteca_central.pdf8c22aa15fd1cc67d512b52bbc4973f76MD51TEXTcd_2_biblioteca_central.pdf.txtcd_2_biblioteca_central.pdf.txtExtracted texttext/plain390788https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B94JPF/2/cd_2_biblioteca_central.pdf.txt8661b4108a78fc0b8d403336b57d44e0MD521843/BUOS-B94JPF2019-11-14 14:39:20.023oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-B94JPFRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T17:39:20Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI): um espaço social para construção de autonomia?
title Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI): um espaço social para construção de autonomia?
spellingShingle Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI): um espaço social para construção de autonomia?
Júnia Lúcia Pena de Andrade
PAEFI
Significações Sociais
Assistência Social
Autonomia
Assistência social
Políticas públicas
Autonomia
Psicologia
title_short Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI): um espaço social para construção de autonomia?
title_full Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI): um espaço social para construção de autonomia?
title_fullStr Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI): um espaço social para construção de autonomia?
title_full_unstemmed Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI): um espaço social para construção de autonomia?
title_sort Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI): um espaço social para construção de autonomia?
author Júnia Lúcia Pena de Andrade
author_facet Júnia Lúcia Pena de Andrade
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Claudia Maria Filgueiras Penido
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Deborah Rosaria Barbosa
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Deborah Rosaria Barbosa
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Izabel Christina Friche Passos
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Roberta Carvalho Romagnoli
dc.contributor.author.fl_str_mv Júnia Lúcia Pena de Andrade
contributor_str_mv Claudia Maria Filgueiras Penido
Deborah Rosaria Barbosa
Deborah Rosaria Barbosa
Izabel Christina Friche Passos
Roberta Carvalho Romagnoli
dc.subject.por.fl_str_mv PAEFI
Significações Sociais
Assistência Social
Autonomia
topic PAEFI
Significações Sociais
Assistência Social
Autonomia
Assistência social
Políticas públicas
Autonomia
Psicologia
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Assistência social
Políticas públicas
Autonomia
Psicologia
description Esta pesquisa apresentou como objetivo geral elucidar as significações sociais de autonomia e ações que denotem sua construção entre trabalhadores e usuários do Serviço de Proteção de Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) em Belo Horizonte (BH)-MG. Como objetivos específicos, propôs-se analisar como aparece a autonomia em documentos que orientam as práticas dos trabalhadores; elucidar as significações sociais sobre a autonomia que inspiram a prática dos trabalhadores; conhecer potencialidades, dificuldades e limites de experiências de intervenção dos trabalhadores que denotem um cunho autonomista; investigar as relações que ex-usuários, desligados por superação de violação de direitos, estabelecem entre tal superação e o processo de acompanhamento pelos trabalhadores, buscando possíveis processos de construção de autonomia entre eles. Na Assistência Social (AS) e, especificamente no PAEFI, a autonomia configura elemento essencial para superação da situação da violação de direito, bem como para exercício da cidadania e acesso a direitos, objetivos principais do serviço. A autonomia em Castoriadis apresenta-se como referencial teórico principal desta pesquisa e diz da capacidade de ação e transformação do sujeito na sociedade, sendo corolária do conceito amplo de cidadania. A implicação da pesquisadora, também trabalhadora do PAEFI, apresentou-se com elemento transversal à pesquisa. Para a construção dos dados, optou-se pela leitura livre de documentos e marco legais que estruturam a AS, tendo a autonomia como foco. Para abordar os sujeitos utilizamos estratégias baseadas no grupo focal para instigar reflexões nos trabalhadores e conhecer significações acerca do acompanhamento realizado, além de entrevistas semiestruturadas com os usuários. A partir dos dados, foram elaboradas as categorias: a) significações sobre o PAEFI; b) significações sobre as mudanças vividas a partir do acompanhamento das ex-usuárias junto ao PAEFI; c) significações dos trabalhadores sobre autonomia e sua construção na relação com o usuário. Para análise, utilizou-se a triangulação entre a(s) concepção(ões) de autonomia da AS, as significações sociais das ex-usuárias e profissionais e a elucidação de Castoriadis e alguns outros autores sobre o tema. A ideia de autonomia presente nos documentos apresenta-se como elemento sine qua non para a mudança do sujeito e, de certa forma, para transformação de seu contexto social, o que se aproxima do que nos traz Castoriadis. A partir das significações, o PAEFI se apresenta como espaço potente para construção de vínculo com os usuários que pode fomentar processos de construção de autonomia. Entretanto, concomitantemente, há uma tensão quando o serviço assume a função de notificador de violações aos órgãos do sistema de direitos, o que pode atravessar o vínculo com o usuário e, consequentemente, o processo de construção da autonomia. Uma significação construída é que a construção da autonomia é processual e inesgotável. Não há um produto final único e universal como a superação da situação de violação de direito que é almejada institucionalmente. Pelo contrário, a autonomia, construída reflexivamente, se apresenta processualmente por meio de pequenas mudanças do sujeito. Tanto para trabalhadores quanto para usuários, reforça-se a importância de se valorizar e multiplicar espaços que promovam e fortaleçam a interrogação, base do processo de construção da autonomia
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-08-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-13T19:36:40Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-13T19:36:40Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B94JPF
url http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B94JPF
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B94JPF/1/cd_2_biblioteca_central.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B94JPF/2/cd_2_biblioteca_central.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8c22aa15fd1cc67d512b52bbc4973f76
8661b4108a78fc0b8d403336b57d44e0
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589376528089088