Aspectos sonoros dos anglicismos no português brasileiro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/ALDR-6FCJ7V |
Resumo: | Esta pesquisa tem por objetivo investigar como se concretiza a pronúncia de determinados empréstimos lexicais (xenismos) no português brasileiro, analisando como oito aprendizes brasileiros de inglês como língua estrangeira, residentes em Belo Horizonte, gerenciam o (re)aprendizado dessas mesmas palavras em língua inglesa. Para isso, foi feito um estudo no qual xenismos selecionados por seu uso corrente, dicionarização, integração ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa e freqüência de ocorrência no português brasileiro, foram lidos por participantes de diferentes níveis de proficiência, gênero e instituição de ensino. As transcrições fonéticas das leituras dessas palavras, apoiadas por uma análise acústica, geraram dados que foram depois analisados estatisticamente, levando-se em consideração as variáveis da pesquisa.Utilizando como referenciais teóricos a Teoria de Transferência Lingüística (ODLIN, 1989) e modelos multirrepresentacionais o Modelo de Exemplares (JOHNSON; MULLENIX, 1997; PIERREHUMBERT, 2001, 2003) e a Fonologia de Uso (BYBEE, 2000, 2001) , verificou-se que a pronúncia de tais palavras ocorre de uma forma gradual e estreitamente ligada ao item lexical, e não de uma forma processual e previsível como se esperava. Se, por um lado, os dados obtidos mostram que o fator gênero não foi relevante para a pronúncia desses empréstimos, por outro lado, eles apontam para a relevância do nível de proficiência e instituição de ensino dos participantes. Além disso, a freqüência de ocorrência do item lexical, como neologismo no português brasileiro, parece não influenciar a pronúncia dos empréstimos em língua inglesa. |
id |
UFMG_cf5b3c1c237ace18db85fa9745b2a1ec |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/ALDR-6FCJ7V |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Thais Cristofaro Alves da SilvaHeliana Ribeiro de MelloAdriana Silvia MarussoBruno Horta Liza2019-08-09T19:24:41Z2019-08-09T19:24:41Z2005-08-18http://hdl.handle.net/1843/ALDR-6FCJ7VEsta pesquisa tem por objetivo investigar como se concretiza a pronúncia de determinados empréstimos lexicais (xenismos) no português brasileiro, analisando como oito aprendizes brasileiros de inglês como língua estrangeira, residentes em Belo Horizonte, gerenciam o (re)aprendizado dessas mesmas palavras em língua inglesa. Para isso, foi feito um estudo no qual xenismos selecionados por seu uso corrente, dicionarização, integração ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa e freqüência de ocorrência no português brasileiro, foram lidos por participantes de diferentes níveis de proficiência, gênero e instituição de ensino. As transcrições fonéticas das leituras dessas palavras, apoiadas por uma análise acústica, geraram dados que foram depois analisados estatisticamente, levando-se em consideração as variáveis da pesquisa.Utilizando como referenciais teóricos a Teoria de Transferência Lingüística (ODLIN, 1989) e modelos multirrepresentacionais o Modelo de Exemplares (JOHNSON; MULLENIX, 1997; PIERREHUMBERT, 2001, 2003) e a Fonologia de Uso (BYBEE, 2000, 2001) , verificou-se que a pronúncia de tais palavras ocorre de uma forma gradual e estreitamente ligada ao item lexical, e não de uma forma processual e previsível como se esperava. Se, por um lado, os dados obtidos mostram que o fator gênero não foi relevante para a pronúncia desses empréstimos, por outro lado, eles apontam para a relevância do nível de proficiência e instituição de ensino dos participantes. Além disso, a freqüência de ocorrência do item lexical, como neologismo no português brasileiro, parece não influenciar a pronúncia dos empréstimos em língua inglesa.The aim of this research is to investigate the pronunciation of certain lexical borrowings in Brazilian Portuguese and the way in which eight Brazilian students of English as a foreign language from Belo Horizonte manage to re(learn) the very same words in English. A study has therefore been carried out selecting lexical borrowings based on their current use in Brazilian Portuguese, acceptance as dictionary entries, acceptance by the Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa and token frequency. The words were then read aloud by participants from different schools, gender and proficiency level. The phonetic transcriptions of such words, after being acoustically verified, produced data that were subsequently statistically analysed, taking into consideration the research variables. Making use of the theory of Language Transfer (ODLIN, 1989), multirepresentational models Exemplars Model (JOHNSON; MULLENIX, 1997; PIERREHUMBERT, 2001, 2003) and Usage-Based Phonology (BYBEE, 2000, 2001) it has been found out that the pronunciation of such words occurs gradually and wordspecifically, differently from the process-like and predictable way it had first been expected to be. If on the one hand the data obtained have shown that gender was not a relevant factor for the pronunciation of such words, on the other hand it has suggested that proficiency level and the place where the participants study English do play an important role in the way the loanwords are managed. Besides that, the token frequency of the words as neologisms in Brazilian Portuguese does not seem to be influential in their pronunciation in English.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGLíngua inglesa Pronúncia estrangeiraLíngua portuguesa Elementos estrangeirosLíngua portuguesa EstrangeirismosAquisição da segunda linguagemLíngua portuguesa FonologiaLíngua portuguesa NeologismosEmpréstimos lexicaisModelos mutirrepresentacionaisTransferência lingüísticaEstrangeirismosAspectos sonoros dos anglicismos no português brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALestudoslinguisticos_brunohortaliza_dissertacao.pdfapplication/pdf1592993https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ALDR-6FCJ7V/1/estudoslinguisticos_brunohortaliza_dissertacao.pdf5cd565769c10dce24bad1b4f40514791MD51TEXTestudoslinguisticos_brunohortaliza_dissertacao.pdf.txtestudoslinguisticos_brunohortaliza_dissertacao.pdf.txtExtracted texttext/plain286691https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ALDR-6FCJ7V/2/estudoslinguisticos_brunohortaliza_dissertacao.pdf.txtd3bf49151ec769d2fd4d2f987bad155dMD521843/ALDR-6FCJ7V2019-11-14 04:12:52.814oai:repositorio.ufmg.br:1843/ALDR-6FCJ7VRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T07:12:52Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Aspectos sonoros dos anglicismos no português brasileiro |
title |
Aspectos sonoros dos anglicismos no português brasileiro |
spellingShingle |
Aspectos sonoros dos anglicismos no português brasileiro Bruno Horta Liza Empréstimos lexicais Modelos mutirrepresentacionais Transferência lingüística Estrangeirismos Língua inglesa Pronúncia estrangeira Língua portuguesa Elementos estrangeiros Língua portuguesa Estrangeirismos Aquisição da segunda linguagem Língua portuguesa Fonologia Língua portuguesa Neologismos |
title_short |
Aspectos sonoros dos anglicismos no português brasileiro |
title_full |
Aspectos sonoros dos anglicismos no português brasileiro |
title_fullStr |
Aspectos sonoros dos anglicismos no português brasileiro |
title_full_unstemmed |
Aspectos sonoros dos anglicismos no português brasileiro |
title_sort |
Aspectos sonoros dos anglicismos no português brasileiro |
author |
Bruno Horta Liza |
author_facet |
Bruno Horta Liza |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Thais Cristofaro Alves da Silva |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Heliana Ribeiro de Mello |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Adriana Silvia Marusso |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bruno Horta Liza |
contributor_str_mv |
Thais Cristofaro Alves da Silva Heliana Ribeiro de Mello Adriana Silvia Marusso |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Empréstimos lexicais Modelos mutirrepresentacionais Transferência lingüística Estrangeirismos |
topic |
Empréstimos lexicais Modelos mutirrepresentacionais Transferência lingüística Estrangeirismos Língua inglesa Pronúncia estrangeira Língua portuguesa Elementos estrangeiros Língua portuguesa Estrangeirismos Aquisição da segunda linguagem Língua portuguesa Fonologia Língua portuguesa Neologismos |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Língua inglesa Pronúncia estrangeira Língua portuguesa Elementos estrangeiros Língua portuguesa Estrangeirismos Aquisição da segunda linguagem Língua portuguesa Fonologia Língua portuguesa Neologismos |
description |
Esta pesquisa tem por objetivo investigar como se concretiza a pronúncia de determinados empréstimos lexicais (xenismos) no português brasileiro, analisando como oito aprendizes brasileiros de inglês como língua estrangeira, residentes em Belo Horizonte, gerenciam o (re)aprendizado dessas mesmas palavras em língua inglesa. Para isso, foi feito um estudo no qual xenismos selecionados por seu uso corrente, dicionarização, integração ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa e freqüência de ocorrência no português brasileiro, foram lidos por participantes de diferentes níveis de proficiência, gênero e instituição de ensino. As transcrições fonéticas das leituras dessas palavras, apoiadas por uma análise acústica, geraram dados que foram depois analisados estatisticamente, levando-se em consideração as variáveis da pesquisa.Utilizando como referenciais teóricos a Teoria de Transferência Lingüística (ODLIN, 1989) e modelos multirrepresentacionais o Modelo de Exemplares (JOHNSON; MULLENIX, 1997; PIERREHUMBERT, 2001, 2003) e a Fonologia de Uso (BYBEE, 2000, 2001) , verificou-se que a pronúncia de tais palavras ocorre de uma forma gradual e estreitamente ligada ao item lexical, e não de uma forma processual e previsível como se esperava. Se, por um lado, os dados obtidos mostram que o fator gênero não foi relevante para a pronúncia desses empréstimos, por outro lado, eles apontam para a relevância do nível de proficiência e instituição de ensino dos participantes. Além disso, a freqüência de ocorrência do item lexical, como neologismo no português brasileiro, parece não influenciar a pronúncia dos empréstimos em língua inglesa. |
publishDate |
2005 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2005-08-18 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-08-09T19:24:41Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-08-09T19:24:41Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/ALDR-6FCJ7V |
url |
http://hdl.handle.net/1843/ALDR-6FCJ7V |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ALDR-6FCJ7V/1/estudoslinguisticos_brunohortaliza_dissertacao.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ALDR-6FCJ7V/2/estudoslinguisticos_brunohortaliza_dissertacao.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5cd565769c10dce24bad1b4f40514791 d3bf49151ec769d2fd4d2f987bad155d |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589525137522688 |