Avaliação da potência neutralizante de antivenenos loxoscélicos através do uso de proteínas recombinantes do veneno de Loxosceles sp e avaliação do potencial imunoprotetor de uma proteína quimérica multiepitópica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/44596 https://orcid.org/ 0000-0002-6284-8379 |
Resumo: | Acidentes com animais peçonhentos são um problema de saúde de pública no Brasil, sendo a aranha-marrom a segunda maior causadora de tais acidentes. O envenenamento acidental causado pela picada da aranha marrom gera efeitos dermonecróticos que podem ser seguidos de manifestações sistêmicas. Ainda que estas manifestações sistêmicas ocorram em uma parcela pequena dos casos, esta pode ser fatal. A produção de antivenenos para o tratamento de tais acidentes é dependente de uma variedade de experimentos animais, desde a extração do veneno das aranhas, à produção do antiveneno em cavalos, e até à avaliação in vivo do potencial neutralizante destes antivenenos, que é feita em coelhos. O presente trabalho apresenta tentativas de minimizar e otimizar experimentos com animais na produção de antivenenos com duas abordagens. A primeira se baseia na construção e produção de uma proteína quimérica, a Lil, contendo epitopos imunodominantes, previamente mapeados, da principal proteína do veneno de Loxosceles, a Esfingomielinase D. A proteína quimérica Lil contém epitopos encontrados nas Esfingomielinases D das três principais espécies brasileiras. Esta proteína se mostrou capaz de produzir anticorpos com o potencial de neutralizar parcialmente os efeitos tóxicos do veneno de Loxosceles intermedia, em um modelo animal. Por esta razão, de modo a reduzir o uso de aranhas e otimizar a vida útil dos cavalos produtores de antiveneno, a proteína Lil se mostrou um candidato promissor para uso em processos de imunização. A segunda abordagem foi a elaboração de um teste in vitro para a discriminação de soros com alto e baixo potencial neutralizante. A Smase I de Loxosceles laeta se mostrou capaz de discriminar a potência neutralizante dos soros de alta e baixa potência avaliados, em um teste de ELISA. Então, é sugerida a utilização deste teste como uma alternativa aos protocolos in vivo que utilizam coelhos. |
id |
UFMG_d0ba919b3ac7b9e86062c61cf1dfaf31 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/44596 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Liza Figueiredo Felicori Vilelahttp://lattes.cnpq.br/4618441212905355Camila Dias LopesCarlos Delfin Chavez OlorteguiTatiani Uceli MaioliMaria Elena de Lima Perez Garcia,http://lattes.cnpq.br/2641087610302125Natália Alves Souza Carvalhais2022-08-25T19:38:41Z2022-08-25T19:38:41Z2018-04-03http://hdl.handle.net/1843/44596https://orcid.org/ 0000-0002-6284-8379Acidentes com animais peçonhentos são um problema de saúde de pública no Brasil, sendo a aranha-marrom a segunda maior causadora de tais acidentes. O envenenamento acidental causado pela picada da aranha marrom gera efeitos dermonecróticos que podem ser seguidos de manifestações sistêmicas. Ainda que estas manifestações sistêmicas ocorram em uma parcela pequena dos casos, esta pode ser fatal. A produção de antivenenos para o tratamento de tais acidentes é dependente de uma variedade de experimentos animais, desde a extração do veneno das aranhas, à produção do antiveneno em cavalos, e até à avaliação in vivo do potencial neutralizante destes antivenenos, que é feita em coelhos. O presente trabalho apresenta tentativas de minimizar e otimizar experimentos com animais na produção de antivenenos com duas abordagens. A primeira se baseia na construção e produção de uma proteína quimérica, a Lil, contendo epitopos imunodominantes, previamente mapeados, da principal proteína do veneno de Loxosceles, a Esfingomielinase D. A proteína quimérica Lil contém epitopos encontrados nas Esfingomielinases D das três principais espécies brasileiras. Esta proteína se mostrou capaz de produzir anticorpos com o potencial de neutralizar parcialmente os efeitos tóxicos do veneno de Loxosceles intermedia, em um modelo animal. Por esta razão, de modo a reduzir o uso de aranhas e otimizar a vida útil dos cavalos produtores de antiveneno, a proteína Lil se mostrou um candidato promissor para uso em processos de imunização. A segunda abordagem foi a elaboração de um teste in vitro para a discriminação de soros com alto e baixo potencial neutralizante. A Smase I de Loxosceles laeta se mostrou capaz de discriminar a potência neutralizante dos soros de alta e baixa potência avaliados, em um teste de ELISA. Então, é sugerida a utilização deste teste como uma alternativa aos protocolos in vivo que utilizam coelhos.Accidents with venomous animmals represent a health issue in Brazil, and the brown spider’s accidents are pointed out as the second most frequent ones. The accidental envenomation by brown spiders (Loxosceles sp.) cause a strong local dermonecrotic effect which can be followed by systemic manifestations, and even though the systemic loxoscelism occurs in a small portion of the cases, it can be fatal. The production of antivenoms for the treatments of such accidents relies on a variety of animal experiments, from the spider venom extraction to the production of antivenom in horses and its in vivo neutralizing potency evaluation, which is performed in rabbits. In the present work, there is an attempt to reduce and optimize animal experiments with two different approaches. The first approach relies in the construction and production of a chimeric protein, named Lil, containing immunodominant epitopes that were previously mapped from the main protein of the Loxosceles venom, the Sphingomyelinase D. The Lil protein contains epitopes from Sphinomyelinases D of the three main species found in Brazil. The Lil protein was found capable of inducing antibodies with the potential to partialy neutralize the toxic effects of Loxosceles intermedia venom in an animal model. Therefore, in order to reduce spider usage and to provide a less harmfull life to the horses used for immunization we suggest the Lil protein as a potential candidate to replace the venom usage in the antivenom production protocols. The second approach was to elaborate an in vitro test for the distinction of high and low potency sera. The Loxosceles laeta Smase I was able to correctly diagnose the neutralizing potency of the evaluated sera, in an ELISA test. Thus, we suggest the use of such test as means to discriminate the neutralizing potency of the antiloxosceles sera as an alternative to the in vivo protocols relying on rabbits.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Bioquímica e ImunologiaUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessBioquímica e imunologiaVenenos de AranhaAntivenenosProteínas RecombinantesLoxoscelismoAntivenenosPotência neutralizanteAvaliação da potência neutralizante de antivenenos loxoscélicos através do uso de proteínas recombinantes do veneno de Loxosceles sp e avaliação do potencial imunoprotetor de uma proteína quimérica multiepitópicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALCorrigida_Dissertacao_Natalia.pdfCorrigida_Dissertacao_Natalia.pdfnumero corretoapplication/pdf2428209https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44596/6/Corrigida_Dissertacao_Natalia.pdf98001cf02337ccbf34ff88f697c632c3MD56LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44596/7/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD571843/445962022-08-25 16:38:41.627oai:repositorio.ufmg.br:1843/44596TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-08-25T19:38:41Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação da potência neutralizante de antivenenos loxoscélicos através do uso de proteínas recombinantes do veneno de Loxosceles sp e avaliação do potencial imunoprotetor de uma proteína quimérica multiepitópica |
title |
Avaliação da potência neutralizante de antivenenos loxoscélicos através do uso de proteínas recombinantes do veneno de Loxosceles sp e avaliação do potencial imunoprotetor de uma proteína quimérica multiepitópica |
spellingShingle |
Avaliação da potência neutralizante de antivenenos loxoscélicos através do uso de proteínas recombinantes do veneno de Loxosceles sp e avaliação do potencial imunoprotetor de uma proteína quimérica multiepitópica Natália Alves Souza Carvalhais Loxoscelismo Antivenenos Potência neutralizante Bioquímica e imunologia Venenos de Aranha Antivenenos Proteínas Recombinantes |
title_short |
Avaliação da potência neutralizante de antivenenos loxoscélicos através do uso de proteínas recombinantes do veneno de Loxosceles sp e avaliação do potencial imunoprotetor de uma proteína quimérica multiepitópica |
title_full |
Avaliação da potência neutralizante de antivenenos loxoscélicos através do uso de proteínas recombinantes do veneno de Loxosceles sp e avaliação do potencial imunoprotetor de uma proteína quimérica multiepitópica |
title_fullStr |
Avaliação da potência neutralizante de antivenenos loxoscélicos através do uso de proteínas recombinantes do veneno de Loxosceles sp e avaliação do potencial imunoprotetor de uma proteína quimérica multiepitópica |
title_full_unstemmed |
Avaliação da potência neutralizante de antivenenos loxoscélicos através do uso de proteínas recombinantes do veneno de Loxosceles sp e avaliação do potencial imunoprotetor de uma proteína quimérica multiepitópica |
title_sort |
Avaliação da potência neutralizante de antivenenos loxoscélicos através do uso de proteínas recombinantes do veneno de Loxosceles sp e avaliação do potencial imunoprotetor de uma proteína quimérica multiepitópica |
author |
Natália Alves Souza Carvalhais |
author_facet |
Natália Alves Souza Carvalhais |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Liza Figueiredo Felicori Vilela |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4618441212905355 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Camila Dias Lopes |
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv |
Carlos Delfin Chavez Olortegui |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Tatiani Uceli Maioli |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Maria Elena de Lima Perez Garcia, |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2641087610302125 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Natália Alves Souza Carvalhais |
contributor_str_mv |
Liza Figueiredo Felicori Vilela Camila Dias Lopes Carlos Delfin Chavez Olortegui Tatiani Uceli Maioli Maria Elena de Lima Perez Garcia, |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Loxoscelismo Antivenenos Potência neutralizante |
topic |
Loxoscelismo Antivenenos Potência neutralizante Bioquímica e imunologia Venenos de Aranha Antivenenos Proteínas Recombinantes |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Bioquímica e imunologia Venenos de Aranha Antivenenos Proteínas Recombinantes |
description |
Acidentes com animais peçonhentos são um problema de saúde de pública no Brasil, sendo a aranha-marrom a segunda maior causadora de tais acidentes. O envenenamento acidental causado pela picada da aranha marrom gera efeitos dermonecróticos que podem ser seguidos de manifestações sistêmicas. Ainda que estas manifestações sistêmicas ocorram em uma parcela pequena dos casos, esta pode ser fatal. A produção de antivenenos para o tratamento de tais acidentes é dependente de uma variedade de experimentos animais, desde a extração do veneno das aranhas, à produção do antiveneno em cavalos, e até à avaliação in vivo do potencial neutralizante destes antivenenos, que é feita em coelhos. O presente trabalho apresenta tentativas de minimizar e otimizar experimentos com animais na produção de antivenenos com duas abordagens. A primeira se baseia na construção e produção de uma proteína quimérica, a Lil, contendo epitopos imunodominantes, previamente mapeados, da principal proteína do veneno de Loxosceles, a Esfingomielinase D. A proteína quimérica Lil contém epitopos encontrados nas Esfingomielinases D das três principais espécies brasileiras. Esta proteína se mostrou capaz de produzir anticorpos com o potencial de neutralizar parcialmente os efeitos tóxicos do veneno de Loxosceles intermedia, em um modelo animal. Por esta razão, de modo a reduzir o uso de aranhas e otimizar a vida útil dos cavalos produtores de antiveneno, a proteína Lil se mostrou um candidato promissor para uso em processos de imunização. A segunda abordagem foi a elaboração de um teste in vitro para a discriminação de soros com alto e baixo potencial neutralizante. A Smase I de Loxosceles laeta se mostrou capaz de discriminar a potência neutralizante dos soros de alta e baixa potência avaliados, em um teste de ELISA. Então, é sugerida a utilização deste teste como uma alternativa aos protocolos in vivo que utilizam coelhos. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-04-03 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-08-25T19:38:41Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-08-25T19:38:41Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/44596 |
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv |
https://orcid.org/ 0000-0002-6284-8379 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/44596 https://orcid.org/ 0000-0002-6284-8379 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Imunologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44596/6/Corrigida_Dissertacao_Natalia.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44596/7/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
98001cf02337ccbf34ff88f697c632c3 cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589519483600896 |