Correlação das microestruturas de amostras de dolomitas do quadrilátero ferrífero, MG com as temperaturas iniciais de hidratação das dolomas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marcilio Dias de Carvalho
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/MAPO-7RELWW
Resumo: A agressividade das escórias dos processos de fabricação de aço em convertedores LD está ligada à capacidade de dissolver os componentes dos refratários, especialmente MgO (magnésia). A adição de MgO na forma de cal dolomítica ou calcário dolomítico permite reduzir o ataque dos refratários por corrosão, desde que sejam usadas matérias-primas com velocidades de reação necessárias aos processos, atualmente usados na Metalurgia, especialmente nas aciarias a oxigênio, onde, nos primeiros minutos das reações, são formados os componentes mais agressivos para os refratários magnesianos, como a sílica livre e o ferro divalente, FeO. A partir de dados publicados na literatura, é possível estabelecer uma série de parâmetros de análises químicas, propriedades físicas, características térmicas, avaliações de microestruturas, de calcários dolomíticos e cal dolomítica, visando a proteção dos revestimentos refratários. Este trabalho apresenta os estudos realizados com este objetivo para amostras de calcário dolomítico e cal dolomítica, obtidas em jazidas do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. A metodologia usada foi aplicar os dois testes de medição da reatividade da cal, com água destilada e ácido clorídrico, para determinar os tempos iniciais das reações com as amostras estudadas. Os principais resultados obtidos foram destacar as amostras de cal dolomítica ou doloma com reatividades maiores, como fabricadas pela calcinação de amostras de calcário dolomítico com grãos muito finos, com diâmetros medianos abaixo de 10 micrômetros, ou fabricados das amostras de calcário dolomítico sem grãos, originados da deposição geológica das lamas de calcário ultrafinas ou micrita. As principais conclusões são os gráficos de medições das reatividades das amostras de cal magnesiana, fabricada a partir de 36 amostras de calcários dolomíticos obtidas em afloramentos do Quadrilátero Ferrífero, divididas em três categorias de 12 amostras: Alta reatividade (grãos finos, até 10 micrômetros ou ausência de grãos); Média reatividade (grãos médios, entre 10 e 40 micrômetros); Baixa reatividade (grãos grossos, acima de 40 micrômetros.
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A partir de dados publicados na literatura, é possível estabelecer uma série de parâmetros de análises químicas, propriedades físicas, características térmicas, avaliações de microestruturas, de calcários dolomíticos e cal dolomítica, visando a proteção dos revestimentos refratários. Este trabalho apresenta os estudos realizados com este objetivo para amostras de calcário dolomítico e cal dolomítica, obtidas em jazidas do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. A metodologia usada foi aplicar os dois testes de medição da reatividade da cal, com água destilada e ácido clorídrico, para determinar os tempos iniciais das reações com as amostras estudadas. Os principais resultados obtidos foram destacar as amostras de cal dolomítica ou doloma com reatividades maiores, como fabricadas pela calcinação de amostras de calcário dolomítico com grãos muito finos, com diâmetros medianos abaixo de 10 micrômetros, ou fabricados das amostras de calcário dolomítico sem grãos, originados da deposição geológica das lamas de calcário ultrafinas ou micrita. As principais conclusões são os gráficos de medições das reatividades das amostras de cal magnesiana, fabricada a partir de 36 amostras de calcários dolomíticos obtidas em afloramentos do Quadrilátero Ferrífero, divididas em três categorias de 12 amostras: Alta reatividade (grãos finos, até 10 micrômetros ou ausência de grãos); Média reatividade (grãos médios, entre 10 e 40 micrômetros); Baixa reatividade (grãos grossos, acima de 40 micrômetros.The slag agressivity during steel making in basic oxygen furnace (BOF) process has been attributed to its capacity of dissolving different refractories components, especially MgO (magnesia). Adding magnesia as dolomitic limestone, dolomitic lime has allowed the reduction of refractories attacks by corrosion, as long as raw materials presentingenough reactions rates are used. Several reviews already edited about the theme have permitted foreseeing of conditons of wearing, as well as the mettalurgical reactions wich have to be controlled increase to the life of the refractories. This document presents studies about thermal, chemical, microstructural, and others features of dolomitic limestones and lime samples, from Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brazil. The methodology used was to apply two reactivity lime tests, with destiledwater and chloridric acyd, in order to determine initial reaction times of the samples. The main results were determining that the dolomitic limes were with high reactivities calcinated from samples with small grains (medium diameter bellow than 10 micrometers) or samples without grains, originated from mud´s limestone geological deposits or micrites. The most important results were reactiviti graphics measured fromdolomitic limes obtained from 36 samples from Quadrilátero Ferrífero, divided in three classes: High reactivity (fine grains, less than 10 micrometers or without grains-micrites) Medium reactivity (medium grains, between 10 40 micrometers) Low reactivity (large grains, above 40 micrometers)Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEngenharia metalúrgicaAço EstruturasEscóriaAço Propriedades termicasDolomitasHidratração das dolomasQuadrilátero ferríferoCorrelação das microestruturas de amostras de dolomitas do quadrilátero ferrífero, MG com as temperaturas iniciais de hidratação das dolomasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALmarcilio_dias_de_carvalho.pdfapplication/pdf8185681https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MAPO-7RELWW/1/marcilio_dias_de_carvalho.pdf87b2f6c2c8af6c00a3ad52dc5360b3fdMD51TEXTmarcilio_dias_de_carvalho.pdf.txtmarcilio_dias_de_carvalho.pdf.txtExtracted texttext/plain388662https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MAPO-7RELWW/2/marcilio_dias_de_carvalho.pdf.txt7ea05ae86303def9f24c797561375fa8MD521843/MAPO-7RELWW2019-11-14 14:00:38.109oai:repositorio.ufmg.br:1843/MAPO-7RELWWRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T17:00:38Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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