Associação entre os aspectos clínicos e patológicos à dor e qualidade de vida dos pacientes com carcinoma de células escamosas da cavidade oral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Francine Barros de Oliveira
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Camila Megale de Almeida Leite, Patrícia Rocha Martins
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/64208
Resumo: O CCE de mucosa oral e orofaringe apresenta alta prevalência e taxa de mortalidade, sendo a dor é um sintoma clínico muito prevalente. Este estudo foi desenvolvido no intuito de relacionar os aspectos clínicos e histopatológicos à dor orofacial e à qualidade de vida em pacientes com CCE. Foram recrutados 37 pacientes em um hospital de Belo Horizonte/MG, com diagnóstico prévio de CCE de mucosa oral. Foram aplicados questionários para dados clínicos, dor e qualidade de vida. A densidade do infiltrado inflamatório tumoral intra/peritumoral foi analisada em amostras de peças cirúrgicas coradas por hematoxilina e eosina. Demais dados histopatológicos foram extraídos do prontuário dos pacientes do estudo. Além disso, foi analisado o valor prognóstico de células inflamatórias presentes nos hemogramas colhidos até 30 dias antes da cirurgia. As razões de neutrófilos/linfócitos, plaquetas/linfócitos e monócitos/linfócitos foram utilizadas para estabelecer o índice de inflamação sistêmico e esses dados foram associados com as variáveis clínicas, tais como localização do tumor, tamanho, grau histopatológico, comprometimento linfonodal, metástase e o estadiamento pré e pós-tratamento. Os dados foram analisados pelos testes T, Mann-Whitney ou teste de Fisher. As análises de sobrevida foram realizadas pelo teste de Kaplan Meier com intervalo de confiança de 95%. Todas as análises foram feitas no software IBM SPSS versão 25 com nível de significância de 5%. A dor esteve presente em 100% da população, sendo a língua o local mais prevalente. A intensidade da dor foi moderada, com presença de componentes neuropáticos. A intensidade da dor se associou à localização do tumor na região de boca, à maior dificuldade para mastigar e disfonia – sobretudo se dor profunda, difusa, contínua e com componentes neuropáticos – e à pior qualidade de vida. Indivíduos com lesão nodular ou ulcero/infiltrativa apresentaram mais dor tipo pontada/agulhada/fisgada/lacerante. Pacientes com alta densidade de linfócitos infiltrantes tumorais apresentaram mais chance de estar em estadios mais avançados da doença e a dor localizada associou-se à baixa densidade de linfócitos infiltrantes tumorais. Não houve associação entre linfócitos infiltrantes tumorais e necrose, hemorragia ou invasão perineural/ linfovascular. Os pacientes segregados com alto valor de razão neutrófilos/linfócitos foram associados com a localização do tumor na orofaringe, comprometimento linfonodal (N1) e estadio inicial avançado (IV) e corresponderam ao pior desfecho clínico. Por fim, não foi encontrado associações entre o índice de inflamação sistêmico e as variáveis clínicas. Os achados contribuem para a compreensão entre dor, qualidade de vida e características clínicas e histopatológicas do tumor com futuras repercussões no prognóstico e tratamento dos pacientes com carcinoma de células escamosas.
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A densidade do infiltrado inflamatório tumoral intra/peritumoral foi analisada em amostras de peças cirúrgicas coradas por hematoxilina e eosina. Demais dados histopatológicos foram extraídos do prontuário dos pacientes do estudo. Além disso, foi analisado o valor prognóstico de células inflamatórias presentes nos hemogramas colhidos até 30 dias antes da cirurgia. As razões de neutrófilos/linfócitos, plaquetas/linfócitos e monócitos/linfócitos foram utilizadas para estabelecer o índice de inflamação sistêmico e esses dados foram associados com as variáveis clínicas, tais como localização do tumor, tamanho, grau histopatológico, comprometimento linfonodal, metástase e o estadiamento pré e pós-tratamento. Os dados foram analisados pelos testes T, Mann-Whitney ou teste de Fisher. As análises de sobrevida foram realizadas pelo teste de Kaplan Meier com intervalo de confiança de 95%. Todas as análises foram feitas no software IBM SPSS versão 25 com nível de significância de 5%. A dor esteve presente em 100% da população, sendo a língua o local mais prevalente. A intensidade da dor foi moderada, com presença de componentes neuropáticos. A intensidade da dor se associou à localização do tumor na região de boca, à maior dificuldade para mastigar e disfonia – sobretudo se dor profunda, difusa, contínua e com componentes neuropáticos – e à pior qualidade de vida. Indivíduos com lesão nodular ou ulcero/infiltrativa apresentaram mais dor tipo pontada/agulhada/fisgada/lacerante. Pacientes com alta densidade de linfócitos infiltrantes tumorais apresentaram mais chance de estar em estadios mais avançados da doença e a dor localizada associou-se à baixa densidade de linfócitos infiltrantes tumorais. Não houve associação entre linfócitos infiltrantes tumorais e necrose, hemorragia ou invasão perineural/ linfovascular. Os pacientes segregados com alto valor de razão neutrófilos/linfócitos foram associados com a localização do tumor na orofaringe, comprometimento linfonodal (N1) e estadio inicial avançado (IV) e corresponderam ao pior desfecho clínico. Por fim, não foi encontrado associações entre o índice de inflamação sistêmico e as variáveis clínicas. Os achados contribuem para a compreensão entre dor, qualidade de vida e características clínicas e histopatológicas do tumor com futuras repercussões no prognóstico e tratamento dos pacientes com carcinoma de células escamosas.Squamous cell carcinoma of the buccal mucosa and oropharynx shows a high prevalence and mortality rate, and pain is a critical clinical symptom. The aims were to relate clinical and histopathological aspects to orofacial pain and life quality in 37 patients with a prior diagnosis of oral squamous cell carcinoma in mouth or oropharynx. Questionnaires for clinical data, pain, and life quality were applied. Histopathological data were also collected from the patient's medical records and correlated with the analysis of slides of patients' biopsies stained with hematoxylin and eosin. Intra/peritumoral tumor-infiltrating lymphocytes density was assessment. In addition, the prognostic value of inflammatory cells presents in blood counts collected before surgery was investigated. The neutrophil/lymphocyte ratios, platelets/lymphocytes, and monocytes/lymphocytes were used to establish the systemic inflammation index. These data were associated with clinical variables, such as tumor location, size, histopathological grade, lymph node involvement, metastasis, and pre- and post-treatment staging. Data were analyzed by test T, Mann-Whitney, or Fisher test. Survival analyses were performed using the Kaplan-Meier test with a 95% confidence interval. All analyses were performed using IBM SPSS software, version 25, with a significance level of 5%. Pain was present in 100% of the population, with the tongue being the most prevalent location. The pain intensity was moderate, with the presence of neuropathic components. Pain intensity is associated with tumor location in mouth, greater difficulty chewing and dysphonia – especially deep, diffuse, continuous pain and with neuropathies – and worse life quality components. Individuals with nodular or ulcerative/infiltrative lesions had pain that was more like stabbing, needling, snaking, or lacerating. Individuals with nodular or ulcerative/infiltrative lesions had pain that was more like stabbing, needling, snaking, or lacerating. Patients with a high density of tumor-infiltrating lymphocytes were more likely to be in more advanced stages of the disease, and localized pain was associated with a low density of tumor-infiltrating lymphocytes. There was no association between tumor-infiltrating lymphocytes and necrosis, hemorrhage, or perineural or lymph vascular invasion. Patients segregated with a high neutrophil/lymphocyte ratios value were associated with tumor location in oropharynx, lymph node involvement (N1), and an advanced initial staging (IV) that corresponded to the worst clinical outcome. Finally, associations between systemic inflammation index and clinical variables showed no association. The findings contribute to the understanding of pain, life quality, and clinical and histopathological characteristics of the tumor, with future repercussions on the prognosis and treatment of patients with squamous cell carcinoma.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em PatologiaUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAPrograma Institucional de Internacionalização – CAPES - PrIntPatologiaCarcionoma de Células Escamosas de Cabeça e PescoçoDor FacialQualidade de VidaLinfócitos Infiltrantes de TumoresCarcinoma de células Escamosas de cabeça e pescoçoDor facialQualidade de vidaLinfócitos infiltrantes tumoraisAssociação entre os aspectos clínicos e patológicos à dor e qualidade de vida dos pacientes com carcinoma de células escamosas da cavidade oralAssociation between clinical and pathological aspects of pain and quality of life of patients with squamous cell carcinoma of the oral cavityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação_Francine Barros de Oliveira_03.2023_Patologia_ICB-UFMG.pdfDissertação_Francine Barros de Oliveira_03.2023_Patologia_ICB-UFMG.pdfapplication/pdf2316878https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/64208/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Francine%20Barros%20de%20Oliveira_03.2023_Patologia_ICB-UFMG.pdf30d3098ffa60bc9863f4f6bc4039b57eMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/64208/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/642082024-02-19 12:50:14.863oai:repositorio.ufmg.br:1843/64208TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-02-19T15:50:14Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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