Diante da eficácia das imagens – saber ver a pintura no Brasil Colonial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magno Moraes Mello
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/37136
https://orcid.org/0000-0003-3963-8338
Resumo: O artigo propõe uma discussão sobre o universo da pintura no Brasil colonial de modo a entendê-la como componentes formal e cultural. Não se trata de um estudo conclusivo, pois o foco é propor o debate entre os professores que trabalham com a pintura ilusionista do universo barroco no período moderno. Nesse contexto, o escopo é procurar discutir suas potencialidades, seus motivos, seu entendimento técnico sempre associado ao estudo dos tratados de arquitetura e de perspectiva. O texto vem valorizar uma dinâmica que considere o componente da técnica operativa, isto é, uma vertente técnica/matemática/geométrica: científica e outra vertente executivo/produtivo: operacional. Neste seguimento a pintura de quadratura no Brasil entre os séculos XVIII e XIX é muito rica nos aspectos formais/estruturais, como também em seus aspectos temáticos. Logo, a nossa intenção é ver o desenvolvimento da perspectiva como um processo operativo e não apenas aplicativo: um procedimento sedimentado no desenvolvimento cultural durante a época colonial, pois a simples aplicação de disposições pictóricas codificadas não encontra no universo luso-brasileiro uma estrutura linear.
id UFMG_d5ea56fa6c6f6fce9d94ea1fd59ce143
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/37136
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling 2021-07-30T13:04:40Z2021-07-30T13:04:40Z202013142551984-767Xhttp://hdl.handle.net/1843/37136https://orcid.org/0000-0003-3963-8338O artigo propõe uma discussão sobre o universo da pintura no Brasil colonial de modo a entendê-la como componentes formal e cultural. Não se trata de um estudo conclusivo, pois o foco é propor o debate entre os professores que trabalham com a pintura ilusionista do universo barroco no período moderno. Nesse contexto, o escopo é procurar discutir suas potencialidades, seus motivos, seu entendimento técnico sempre associado ao estudo dos tratados de arquitetura e de perspectiva. O texto vem valorizar uma dinâmica que considere o componente da técnica operativa, isto é, uma vertente técnica/matemática/geométrica: científica e outra vertente executivo/produtivo: operacional. Neste seguimento a pintura de quadratura no Brasil entre os séculos XVIII e XIX é muito rica nos aspectos formais/estruturais, como também em seus aspectos temáticos. Logo, a nossa intenção é ver o desenvolvimento da perspectiva como um processo operativo e não apenas aplicativo: um procedimento sedimentado no desenvolvimento cultural durante a época colonial, pois a simples aplicação de disposições pictóricas codificadas não encontra no universo luso-brasileiro uma estrutura linear.The article proposes a discussion about the universe of painting in colonial Brazil in order to understand it as formal and cultural components. This is not a conclusive study, as the focus is to propose the debate between teachers who work with illusionist painting of the Baroque universe in the modern period. In this context, the scope is to seek to discuss its potentialities, its reasons, its technical understanding always associated with the study of architecture and perspective treatises. The text emphasizes a dynamic that considers the component of the operative technique, that is, a technical / mathematical / geometric aspect: scientific and another executive / productive aspect: operational. In this segment, quadrature painting in Brazil between the 18th and 19th centuries is very rich in formal / structural aspects, as well as in its thematic aspects. Therefore, our intention is to see the development of perspective as an operational process and not just an application: a procedure based on cultural development during colonial times, since the simple application of codified pictorial dispositions does not find a linear structure in the Portuguese-Brazilian universe.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIAe-hum: Revista Científica das Áreas de Humanidades do Centro Universitário de Belo HorizonteArte barroca BrasilPerspectivaArte HistóriaBrasil História Período colonial, 1500-1822Pintura ilusionistaPerspectivaQuadraturaDiante da eficácia das imagens – saber ver a pintura no Brasil ColonialFaced with the effectiveness of images - knowing how to see painting in Colonial Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.unibh.br/dchla/article/view/3114Magno Moraes Melloapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALmagnoDianteDaEficacia.pdfmagnoDianteDaEficacia.pdfapplication/pdf306322https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37136/1/magnoDianteDaEficacia.pdfbd0a284d55d89a632cf5ca59dfe44a3bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37136/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/371362021-07-30 10:04:40.313oai:repositorio.ufmg.br:1843/37136TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-07-30T13:04:40Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Diante da eficácia das imagens – saber ver a pintura no Brasil Colonial
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Faced with the effectiveness of images - knowing how to see painting in Colonial Brazil
title Diante da eficácia das imagens – saber ver a pintura no Brasil Colonial
spellingShingle Diante da eficácia das imagens – saber ver a pintura no Brasil Colonial
Magno Moraes Mello
Pintura ilusionista
Perspectiva
Quadratura
Arte barroca Brasil
Perspectiva
Arte História
Brasil História Período colonial, 1500-1822
title_short Diante da eficácia das imagens – saber ver a pintura no Brasil Colonial
title_full Diante da eficácia das imagens – saber ver a pintura no Brasil Colonial
title_fullStr Diante da eficácia das imagens – saber ver a pintura no Brasil Colonial
title_full_unstemmed Diante da eficácia das imagens – saber ver a pintura no Brasil Colonial
title_sort Diante da eficácia das imagens – saber ver a pintura no Brasil Colonial
author Magno Moraes Mello
author_facet Magno Moraes Mello
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Magno Moraes Mello
dc.subject.por.fl_str_mv Pintura ilusionista
Perspectiva
Quadratura
topic Pintura ilusionista
Perspectiva
Quadratura
Arte barroca Brasil
Perspectiva
Arte História
Brasil História Período colonial, 1500-1822
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Arte barroca Brasil
Perspectiva
Arte História
Brasil História Período colonial, 1500-1822
description O artigo propõe uma discussão sobre o universo da pintura no Brasil colonial de modo a entendê-la como componentes formal e cultural. Não se trata de um estudo conclusivo, pois o foco é propor o debate entre os professores que trabalham com a pintura ilusionista do universo barroco no período moderno. Nesse contexto, o escopo é procurar discutir suas potencialidades, seus motivos, seu entendimento técnico sempre associado ao estudo dos tratados de arquitetura e de perspectiva. O texto vem valorizar uma dinâmica que considere o componente da técnica operativa, isto é, uma vertente técnica/matemática/geométrica: científica e outra vertente executivo/produtivo: operacional. Neste seguimento a pintura de quadratura no Brasil entre os séculos XVIII e XIX é muito rica nos aspectos formais/estruturais, como também em seus aspectos temáticos. Logo, a nossa intenção é ver o desenvolvimento da perspectiva como um processo operativo e não apenas aplicativo: um procedimento sedimentado no desenvolvimento cultural durante a época colonial, pois a simples aplicação de disposições pictóricas codificadas não encontra no universo luso-brasileiro uma estrutura linear.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-07-30T13:04:40Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-07-30T13:04:40Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/37136
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1984-767X
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0003-3963-8338
identifier_str_mv 1984-767X
url http://hdl.handle.net/1843/37136
https://orcid.org/0000-0003-3963-8338
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv e-hum: Revista Científica das Áreas de Humanidades do Centro Universitário de Belo Horizonte
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv FAF - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37136/1/magnoDianteDaEficacia.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37136/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv bd0a284d55d89a632cf5ca59dfe44a3b
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801676763407843328