Manipulação térmica embrionária em frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Henrique Carneiro Lobato
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/74487
Resumo: Objetivou-se avaliar o efeito da manipulação térmica embrionária utilizando temperaturas de 39,5°C e 40,5°C, por 6 ou 12 horas/dia, do 7o ao 16o dia de desenvolvimento embrionário (DE), sobre o rendimento de incubação, qualidade física dos pintos, consumo do resíduo vitelino, parâmetros fisiológicos, rendimento de cortes e desempenho dos frangos de corte até 35 dias de idade. O experimento foi iniciado com 4.300 ovos incubáveis oriundos de um lote de matrizes Ross® de 39 semanas de idade. Os ovos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, divididos em cinco incubadoras, totalizando 860 ovos cada. Além do controle (Cont), temperatura de 37,5oC e 60% de umidade relativa (UR) até o 18DE, foram estudados 4 protocolos de incubação com aplicação de temperaturas mais altas dos dias 7 a 16DE, sendo eles: alteração da temperatura para 39,5°C/6 horas/dia e 65% de UR (39,5/6h); alteração da temperatura para 39,5°C/12 horas/dia e 65% de UR(39,5/12h); alteração da temperatura para 40,5°C/6 horas/dia e 65% de UR (40,5/6h); alteração da temperatura para 40,5°C/12horas/dia e 65% de UR (40,5/12h). Após a incubação, foram realizadas avaliações de rendimento de incubação (qualidade de pinto e absorção do saco da gema). Em seguida, foram selecionadas 660 aves para a criação na sala climatizada. Estas, foram distribuídas nos 5 tratamentos e com 6 repetições, totalizando 30 gaiolas em delineamento inteiramente casualizado. Na fase inicial foram utilizadas temperaturas recomendadas pelo manual da linhagem, de termoneutralidade, iniciando com 32°C (±1℃) e finalizando com 24°C (±1℃). Do 21o ao 35o dia, como fator de desafio por calor, as aves foram submetidas à uma temperatura de 32°C (±1℃) durante 8 horas/dia. Durante a criação, foram avaliados parâmetros do metabolismo fisiológico (temperatura cloacal e hematócrito) e de desempenho. Aos 35 dias, foi realizado o rendimento de cortes de peito, coxa e sobrecoxa. A eclodibilidade e o escore de qualidade de pintos dos ovos e aves provenientes do programa 40,5°C/12h foram piores que os demais. No nascimento e com 3 dias de idade, houve menor absorção da gema e menor peso de pinto livre para as aves provenientes do programa de 40,5°C/12h. Aos 35 dias de idade, o programa de 39,5°C/6h apresentou o maior peso médio, menor conversão alimentar e ganho de peso semelhante ao controle (37,5°C). O grupo controle apresentou mortalidade maior do que os demais tratamentos após o início do estresse por calor na terceira semana. Pode-se concluir que o protocolo de 39,5°C/6h não altera a eclosão e qualidade física dos pintos e que ele pode ser indicado para obtenção de melhor conversão alimentar, ganho de peso e rendimento de coxas.
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