Estatuto da forma cê: clítico ou palavra?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/MGSS-9KPPW6 |
Resumo: | O fato de cê ser considerado um clítico pronominal sintático em investigações anteriores e a constatação da possibilidade desta forma aparecer em posições em que um clítico não aparece fazem-nos questionar sobre o seu verdadeiro caráter. Fundamentando-se na Teoria da Cliticização e através de seus testes fonológicos, morfológicos e sintáticos propostos para identificar clíticos, constata-se que cê se comporta não como clítico, mas como palavra plena. Esta constatação é ratificada, segundo o quadro teórico da Fonologia Prosódica. Propõe-se, respaldados pela Fonologia Prosódica, que a atonicidade percebida em cê está no nível da frase e não na palavra. Justifica-se esta sua ausência de tonicidade através da possibilidade de alternância de proeminência acentual no constituinte prosódico frase entoacional. Por relacionar-se a aspectos semânticos, sintáticos e de desempenho do falante, este constituinte determina nó forte ou fraco a cê, ou seja, sua posição forte ou fraca na sentença. |
id |
UFMG_d9b2ef35d9ed1bbe800125a25e25d87f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/MGSS-9KPPW6 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Seung Hwa LeeLorenzo Teixeira VitralMaria Bernadete Marques AbaurreLiliane Pereira Barbosa2019-08-11T09:13:33Z2019-08-11T09:13:33Z2005-02-16http://hdl.handle.net/1843/MGSS-9KPPW6O fato de cê ser considerado um clítico pronominal sintático em investigações anteriores e a constatação da possibilidade desta forma aparecer em posições em que um clítico não aparece fazem-nos questionar sobre o seu verdadeiro caráter. Fundamentando-se na Teoria da Cliticização e através de seus testes fonológicos, morfológicos e sintáticos propostos para identificar clíticos, constata-se que cê se comporta não como clítico, mas como palavra plena. Esta constatação é ratificada, segundo o quadro teórico da Fonologia Prosódica. Propõe-se, respaldados pela Fonologia Prosódica, que a atonicidade percebida em cê está no nível da frase e não na palavra. Justifica-se esta sua ausência de tonicidade através da possibilidade de alternância de proeminência acentual no constituinte prosódico frase entoacional. Por relacionar-se a aspectos semânticos, sintáticos e de desempenho do falante, este constituinte determina nó forte ou fraco a cê, ou seja, sua posição forte ou fraca na sentença.The fact that the Portuguese pronoun cê can be considered a syntactic pronominal clitic in previous investigations and the verification that this form is possible to appear in positions in which the clitic does not appear leads us to question its true character. Basing on the Clitization Theory and through their phonological, morphological and syntactic tests proposed to identify clitics, it is verified that cê behaves not as a clitic but as full word. This verification is ratified according to the theoretic framework of the Prosodic Phonology. With support on the Prosodic Phonology it is proposed the lack of tonicity perceived in the cê pronoun lays in the level of the phrase, not in the word. This lack of tonicity is justified by the possibility of alternation of the accentual prominence in the prosodic constituent intonational phrase. Since this constituent is related to semantic, syntactic and performance of the speaker aspects, it determines the strong and the weak node to cê, that is, its strong or weak position in the sentence.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGLíngua portuguesa FonologiaLíngua portuguesa Análise prosódicaestatutoCêEstatuto da forma cê: clítico ou palavra?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALestatuto_da_forma_c__disserta__o.pdfapplication/pdf465580https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MGSS-9KPPW6/1/estatuto_da_forma_c__disserta__o.pdfb04e6a88debadee299426c19dc3144cdMD51TEXTestatuto_da_forma_c__disserta__o.pdf.txtestatuto_da_forma_c__disserta__o.pdf.txtExtracted texttext/plain188007https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MGSS-9KPPW6/2/estatuto_da_forma_c__disserta__o.pdf.txtabdd5afa88119f665f729f74b9aa51f9MD521843/MGSS-9KPPW62019-11-14 09:59:52.872oai:repositorio.ufmg.br:1843/MGSS-9KPPW6Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T12:59:52Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Estatuto da forma cê: clítico ou palavra? |
title |
Estatuto da forma cê: clítico ou palavra? |
spellingShingle |
Estatuto da forma cê: clítico ou palavra? Liliane Pereira Barbosa estatuto Cê Língua portuguesa Fonologia Língua portuguesa Análise prosódica |
title_short |
Estatuto da forma cê: clítico ou palavra? |
title_full |
Estatuto da forma cê: clítico ou palavra? |
title_fullStr |
Estatuto da forma cê: clítico ou palavra? |
title_full_unstemmed |
Estatuto da forma cê: clítico ou palavra? |
title_sort |
Estatuto da forma cê: clítico ou palavra? |
author |
Liliane Pereira Barbosa |
author_facet |
Liliane Pereira Barbosa |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Seung Hwa Lee |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Lorenzo Teixeira Vitral |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Maria Bernadete Marques Abaurre |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Liliane Pereira Barbosa |
contributor_str_mv |
Seung Hwa Lee Lorenzo Teixeira Vitral Maria Bernadete Marques Abaurre |
dc.subject.por.fl_str_mv |
estatuto Cê |
topic |
estatuto Cê Língua portuguesa Fonologia Língua portuguesa Análise prosódica |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Língua portuguesa Fonologia Língua portuguesa Análise prosódica |
description |
O fato de cê ser considerado um clítico pronominal sintático em investigações anteriores e a constatação da possibilidade desta forma aparecer em posições em que um clítico não aparece fazem-nos questionar sobre o seu verdadeiro caráter. Fundamentando-se na Teoria da Cliticização e através de seus testes fonológicos, morfológicos e sintáticos propostos para identificar clíticos, constata-se que cê se comporta não como clítico, mas como palavra plena. Esta constatação é ratificada, segundo o quadro teórico da Fonologia Prosódica. Propõe-se, respaldados pela Fonologia Prosódica, que a atonicidade percebida em cê está no nível da frase e não na palavra. Justifica-se esta sua ausência de tonicidade através da possibilidade de alternância de proeminência acentual no constituinte prosódico frase entoacional. Por relacionar-se a aspectos semânticos, sintáticos e de desempenho do falante, este constituinte determina nó forte ou fraco a cê, ou seja, sua posição forte ou fraca na sentença. |
publishDate |
2005 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2005-02-16 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-08-11T09:13:33Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-08-11T09:13:33Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/MGSS-9KPPW6 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/MGSS-9KPPW6 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MGSS-9KPPW6/1/estatuto_da_forma_c__disserta__o.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MGSS-9KPPW6/2/estatuto_da_forma_c__disserta__o.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b04e6a88debadee299426c19dc3144cd abdd5afa88119f665f729f74b9aa51f9 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589353846341632 |