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Edson Paulo Domingueshttp://lattes.cnpq.br/2059703319050475Aline Souza MagalhãesRicardo Machado RuizRonaldo NazaréFlaviane Souza SantiagoLuiz Carlos de Santana Ribeirohttp://lattes.cnpq.br/7124474251916751Mariana Medeiros Pereira Leite Pedrosa Nahas2022-11-17T17:04:34Z2022-11-17T17:04:34Z2021-04-30http://hdl.handle.net/1843/47290https://orcid.org/0000-0001-7647-9044Minas Gerais está associada com a atividade minerária desde sua formação histórica, e, em vários de seus territórios, a mineração é elemento fundamental da geração de renda e emprego. Entretanto, ao invés de seguir uma trajetória de desenvolvimento local para além do enclave mineral, a maior parte dessas localidades apresenta acentuada dependência econômica em relação à indústria extrativa mineral do minério de ferro. Essa questão se torna mais premente com o cenário de crise do setor, com os desastres ambientais de Mariana e Brumadinho, a obrigação do descomissionamento de barragens a montante, disseminadas pelo estado, e a concorrência da produção férrea paraense. Nesse sentido, esta tese utiliza um modelo inter-regional de equilíbrio geral computável para avaliar os impactos regionais da desaceleração da mineração de ferro em Minas Gerais e identificar os possíveis caminhos para diversificação produtiva. Para a modelagem do setor extrativo do ferro, foi empreendido grande esforço de pesquisa coletando informações oficiais, provenientes dos documentos públicos associados ao licenciamento ambiental, e relatórios produtivos das principais companhias do setor, visando estimar a produção de minério por microrregião mineira. No primeiro cenário simulado, foram implementados choques de produção mimetizando o quadro prospectivo de diminuição da atividade minerária em Minas Gerais, entre os anos de 2016 e 2050. A análise evidenciou a inversão do eixo produtivo do ferro rumo ao estado do Pará, em detrimento de Minas Gerais, e profunda retração econômica local nas regiões mineradas, com exceção de Conceição do Mato Dentro. Os efeitos econômicos adversos advindos da retração mineral são suavizados, no âmbito estadual, em função do crescimento oportunista de outros setores produtivos, contudo, a participação no PIB nacional do Estado de Minas Gerais passaria de 9,25% do PIB nacional, em 2016, para 8,83% em 2050. Há ainda uma avaliação preliminar de setores com potencial para reconversão produtiva microrregional. Esta simulação evidenciou, em cada microrregião, as atividades produtivas com maior potencial de geração de renda e emprego, destacando-se setores industriais, serviços complexos, além da agropecuária e do turismo.Minas Gerais has been related to mining activity since its historic formation. Mining is vital to income and employ generation in several of its territories. Although, in spite of following a local development path beyond mining enclave, most of these localities presents acute economic dependence on iron ore extractive industry. This issue becomes more pressing with the sector crisis scenario, marked by Mariana and Brumadinho’ environmental disasters, the obligation of upstream tailings dams decommissioning, spread across the state, and the competition from Pará production. For this reason, this thesis employs an interregional computable general equilibrium model to assess the regional impacts from iron ore mining slowdown in Minas Gerais and to identify possible pathways to productive diversification. To modeling the iron ore extraction sector, a research effort was made collecting information from official sources and main companies’ production reports, aiming to estimate the production of ore by Minas Gerais regions. In the first simulated scenario, production shocks were implemented mimicking the prospective trend of iron ore mining sector diminution in Minas Gerais, between 2016 and 2050. The analysis showed inversion of the productive axis toward Pará's state, at the expense of Minas Gerais, and deep economic shrinking in mineral provinces, except for Conceição do Mato Dentro, that reduces the state participation in Brazilian GDP from 9,25% in 2016 to 8,83% in 2050. In the second scenario, sectorial productivity shocks were simulated with the aim of evaluate which sectors could receive incentives in order to mitigating the negative impacts of the shutting down of Minas Gerais mining sector. This simulation suggested, in each region, the productive activities with the most potential of generating employ and income, emphasizing industrial sectors, complex services, besides agriculture, livestock and tourism.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em EconomiaUFMGBrasilFACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessCâmbioDesenvolvimento econômicoEconomiaMineraçãoEconomia RegionalReconversão ProdutivaDesenvolvimento SustentávelEconomia de Minas GeraisEquilíbrio Geral ComputávelCenários de desaceleração da indústria extrativa mineral e seus impactos econômicos: Implicações para o desenvolvimento regional e produtivo de Minas Gerais e de suas regiões mineráriasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47290/6/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD56CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47290/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52ORIGINALTESE_CEDEPLAR_07MAR2021.pdfTESE_CEDEPLAR_07MAR2021.pdfapplication/pdf5518725https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47290/5/TESE_CEDEPLAR_07MAR2021.pdf49588f5fced7ec3c515012997b993566MD551843/472902022-11-17 14:04:34.769oai:repositorio.ufmg.br:1843/47290TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-11-17T17:04:34Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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