Adeus, hormônios: uma análise socioecológica sobre o consumo de métodos contraceptivos não hormonais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ana Carolina Paiva de Carvalho
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/34950
https://orcid.org/0000-0002-9661-401X
Resumo: Contexto e propósito: Boa parte das mulheres na faixa etária reprodutiva, em um relacionamento estável, utiliza alguma forma de contracepção. Um movimento de crítica à pílula e aos demais contraceptivos hormonais vem ganhando força nos últimos anos, e as mulheres têm alterado sua forma de consumi-los e demandado métodos e produtos mais adequados aos seus desejos e necessidades. Objetivo: O objetivo, neste estudo, foi investigar o comportamento de consumo feminino de contraceptivos não hormonais, a partir dos subsistemas do Modelo Socioecológico, ou seja, individual, microssistema, mesossistema, exossistema e macrossistema. Método: Partiu-se de uma abordagem predominantemente qualitativa, na qual os dados foram coletados de um grupo no Facebook composto por mais de 130 mil mulheres e no qual se aborda a contracepção não hormonal. O tratamento e a análise dos dados foram realizados por meio da análise de conteúdo a e posterior aplicação da técnica Centering Resonance Analysis (CRA). Originalidade/relevância: Apesar de alguns métodos contraceptivos não hormonais existirem há algumas décadas, o debate sobre eles é um fenômeno recente, inclusive por ser um assunto ainda tabu na sociedade brasileira. A dificuldade em encontrar métodos contraceptivos adequados é uma das principais, se não a principal, causa de gravidez indesejada. Logo, percebe-se que a pesquisa é relevante, empiricamente, pois pode trazer insights para as mulheres, para os gestores de políticas públicas e para ao mercado contraceptivo. Ademais, foi pioneira ao adaptar ferramenta automatizada para utilizar a CRA para textos em português brasileiro, o que permitiu analisar um grande volume de dados. Resultados: Os resultados obtidos com a realização deste estudo evidenciaram que o contexto de consumo dos métodos contraceptivos não hormonais envolve não somente os métodos em si, mas aspectos diversos ligados a relacionamentos, ciclo menstrual, produtos e tratamentos, corpo e estética, doenças, instituições, prazer, gravidez, saúde mental, bem como estupros e abusos. A maioria dos temas se concentrou no subsistema individual, isto é, refletiu experiências, vivências, opiniões e fenômenos que se deram no nível de contexto individual. No entanto, a depender do aspecto analisado, um mesmo tema pode ser compreendido com base no indivíduo ou a partir dos demais subsistemas do Modelo Socioecológico. Ressalta-se também que, para alguns fenômenos, notadamente aqueles experimentados não como uma abstrata discussão política de ideias, mas como vivência concreta pessoal, a relação com o tempo, mais do que com outras entidades pessoais ou institucionais, emerge como o cerne para a compreensão do comportamento. Contribuições teóricas e metodológicas: No trabalho apresenta-se uma ampla taxonomia sobre a contracepção não hormonal, que extrapola as convencionais abordagens essencialmente médicas ou individualistas. Nesse sentido, beneficia diretamente as mulheres, pois possibilita uma compreensão mais holística de um tema de interesse de boa parte do grupo em idade fértil. Também aprimora-se e aplica-se a abordagem socioecológica no Marketing Social para a contracepção não hormonal, trazendo luz à necessidade de se processualizar a aplicação do Modelo Socioecológico no Marketing. Ademais, os resultados empíricos aprofundam a teoria sobre contracepção, desdobrando aspectos já consolidados na literatura, como menstruação, produtos diversos utilizados, corpo e estética, entre outros.
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Método: Partiu-se de uma abordagem predominantemente qualitativa, na qual os dados foram coletados de um grupo no Facebook composto por mais de 130 mil mulheres e no qual se aborda a contracepção não hormonal. O tratamento e a análise dos dados foram realizados por meio da análise de conteúdo a e posterior aplicação da técnica Centering Resonance Analysis (CRA). Originalidade/relevância: Apesar de alguns métodos contraceptivos não hormonais existirem há algumas décadas, o debate sobre eles é um fenômeno recente, inclusive por ser um assunto ainda tabu na sociedade brasileira. A dificuldade em encontrar métodos contraceptivos adequados é uma das principais, se não a principal, causa de gravidez indesejada. Logo, percebe-se que a pesquisa é relevante, empiricamente, pois pode trazer insights para as mulheres, para os gestores de políticas públicas e para ao mercado contraceptivo. Ademais, foi pioneira ao adaptar ferramenta automatizada para utilizar a CRA para textos em português brasileiro, o que permitiu analisar um grande volume de dados. Resultados: Os resultados obtidos com a realização deste estudo evidenciaram que o contexto de consumo dos métodos contraceptivos não hormonais envolve não somente os métodos em si, mas aspectos diversos ligados a relacionamentos, ciclo menstrual, produtos e tratamentos, corpo e estética, doenças, instituições, prazer, gravidez, saúde mental, bem como estupros e abusos. A maioria dos temas se concentrou no subsistema individual, isto é, refletiu experiências, vivências, opiniões e fenômenos que se deram no nível de contexto individual. No entanto, a depender do aspecto analisado, um mesmo tema pode ser compreendido com base no indivíduo ou a partir dos demais subsistemas do Modelo Socioecológico. Ressalta-se também que, para alguns fenômenos, notadamente aqueles experimentados não como uma abstrata discussão política de ideias, mas como vivência concreta pessoal, a relação com o tempo, mais do que com outras entidades pessoais ou institucionais, emerge como o cerne para a compreensão do comportamento. Contribuições teóricas e metodológicas: No trabalho apresenta-se uma ampla taxonomia sobre a contracepção não hormonal, que extrapola as convencionais abordagens essencialmente médicas ou individualistas. Nesse sentido, beneficia diretamente as mulheres, pois possibilita uma compreensão mais holística de um tema de interesse de boa parte do grupo em idade fértil. Também aprimora-se e aplica-se a abordagem socioecológica no Marketing Social para a contracepção não hormonal, trazendo luz à necessidade de se processualizar a aplicação do Modelo Socioecológico no Marketing. Ademais, os resultados empíricos aprofundam a teoria sobre contracepção, desdobrando aspectos já consolidados na literatura, como menstruação, produtos diversos utilizados, corpo e estética, entre outros.Background and purpose: Most women in the reproductive age group in a stable relationship use some form of contraception. A recent movement of criticism of the pill and other hormonal contraceptives has been gaining strength in recent years, in which women have changed their way of consuming and demanded methods and products more suited to their desires and needs. Objective: The objective of this study is to investigate the behavior of female consumption of non-hormonal contraceptives, based on the subsystems of the Socioecological Model: Individual, Microsystem, Mesosystem, Exosystem and Macrosystem. Method: It was based on a qualitative approach, in which data were collected from a Facebook group composed of more than 130 thousand women and which addresses non-hormonal contraception. Data treatment and analysis were performed through Content Analysis a and later application of the Centering Resonance Analysis (CRA) technique. Originality/relevance: Although some non-hormonal contraceptive methods have existed for some decades, the current debate about them is a recent phenomenon, even because it is still a taboo subject in Brazilian society. The difficulty in finding suitable contraceptive methods is one of the main, if not the main, cause of unwanted pregnancies. Therefore, it is clear that research is empirically relevant, as it can bring insights to women, public policy managers and the contraceptive market. Furthermore, it was a pioneer in adapting an automated tool to use CRA for Brazilian Portuguese texts, allowing the analysis of a large volume of data. Results: This study showed that the context of consumption of non-hormonal contraceptive methods involves not only the methods themselves, but different aspects related to relationships, menstrual cycle, products and treatments, body and aesthetics, diseases, institutions, pleasure, pregnancy, mental health, as well as rape and abuse. Most of the themes were concentrated in the Individual subsystem, that is, they reflected experiences, experiences, opinions and phenomena that occurred at the individual context level. However, depending on the analyzed aspect, the same theme can be understood based on the individual or from the other subsystems of the Socioecological Model. It is also noteworthy that for some phenomena, notably those experienced not as an abstract political discussion of ideas, but as a concrete personal experience, the relationship with time, more than with other personal or institutional entities, emerges as the core for understanding behavior. Theoretical/methodological contributions: The work presents a wide taxonomy on non-hormonal contraception, which goes beyond conventional essentially medical or individualistic approaches. In this sense, it directly benefits women, as it allows a more holistic understanding of a topic of interest to a good part of the group of childbearing age. The research also improves and applies the socioecological approach in Social Marketing for non-hormonal contraception, highlighting the need to process the application of the Socioecological Model in Marketing. Furthermore, the empirical results deepen the theory of Contraception, unfolding aspects already consolidated in the literature such as menstruation, various products used, body and aesthetics, among others.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em AdministraçãoUFMGBrasilFACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICASMarketing socialConsumoAnticoncepçãoContracepçãoHormôniosConsumoCentering Resonance AnalysisCRAMarketing SocialFacebookAdeus, hormônios: uma análise socioecológica sobre o consumo de métodos contraceptivos não hormonaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Ana Carolina_versão para repositório.pdfDissertação Ana Carolina_versão para repositório.pdfADEUS, HORMÔNIOS: UMA ANÁLISE SOCIOECOLÓGICA SOBRE O CONSUMO DE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS NÃO HORMONAISapplication/pdf6197508https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34950/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Ana%20Carolina_vers%c3%a3o%20para%20reposit%c3%b3rio.pdf07f74a9ab5e5dec64975a354de525c48MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34950/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/349502021-02-03 11:22:27.577oai:repositorio.ufmg.br:1843/34950TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-02-03T14:22:27Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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