Aspectos da interação entre Vaccinia virus e célula hospedeira: significado funcional desempenhado pelas MAPKs JNK e ERK na biologia viral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Anna Carolina Toledo da Cunha Pereira
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/42535
Resumo: Os eventos de sinalização intracelular representam um papel fundamental na multiplicação viral. Nos últimos trabalhos, o grupo de transdução de sinal do laboratório de vírus mostrou que a ativação da proteína quinase ativada por mitógenos (MAPK) (ERK1/2) e seus substratos são essenciais para a multiplicação do Vaccinia virus (VACV) (Magalhães et al, 2001, Andrade et al, 2004, Silva et al, 2006). Neste trabalho nós analisamos a cinética de ativação das MAPKs ERK1/2, JNK1/2 durante a infecção pelo VACV, assim como a atuação destas quinases sobre fatores de transcrição alvos. Nossos resultados demonstram que ERK1/2 e JNK1/2 regulam temporalmente a ativação do fator de transcrição c-Jun. A atuação destas quinases sobre c-Jun leva à formação de complexos DNA-proteínas das seqüências AP-1 e CRE em momentos distintos da infecção viral. Neste trabalho, também caracterizamos a ativação de JNK1/2 durante a infecção viral. Observamos que a ativação de JNK1/2 é mediada pelas MAPKKs MKK4 e MKK7 e ainda que o fator de crescimento do VACV (VGF), embora envolvido, não é essencial para a ativação JNK1/2. Ainda, observamos que a proteína quinase viral B1R não é responsável pela ativação de JNK1/2 durante a infecção. Além disso, com intuito de determinar o papel de JNK1/2, utilizamos o inibidor SP600125, e observamos um profundo reflexo na expressão do gene viral da timidina quinase, na replicação do DNA viral, na expressão de proteína viral e na multiplicação do VACV. No entanto, este drástico efeito na multiplicação viral não pode ser atribuído à ativação de JNK1/2 pois estes dados não corroboram com experimentos realizados com células nocautes para estas quinases. Observamos então, que SP600125, além de JNK1/2, inibe inespecificamente outra(s) proteína(s)/via(s) importante(s) na multiplicação viral. Apesar de JNK1/2 não apresentar um papel sobre a multiplicação viral, em experimentos de fenótipo de placa, as células nocautes para estas quinases apresentaram um tamanho reduzido em relação às células selvagens. Além disto, a liberação da forma EEV demonstrou um aumento na ausência de JNK1/2. Juntamente com dados da literatura sugerimos que JNK1/2 pode ter seu papel relacionado ao controle da liberação das formas CEV e EEV da célula hospedeira. Além disto, JNK1/2 parece ter um papel relacionado à resposta celular antiviral através da indução da citocina IL-6. A modulação das vias sinalizadoras envolvendo MEK/ERK e MKK/JNK durante o curso da infecção pelo VACV se correlaciona com as necessidades temporais virais, sendo a primeira relacionada à multiplicação, enquanto que MKK/JNK está envolvida principalmente com a saída das formas virais CEV e EEV da célula infectada.
id UFMG_dd852e68b16e77e0d04be0ef849bec4b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/42535
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Cláudio Antônio Bonjardimhttp://lattes.cnpq.br/9624031110564127http://lattes.cnpq.br/9931774410337912Anna Carolina Toledo da Cunha Pereira2022-06-15T15:45:30Z2022-06-15T15:45:30Z2007-02-23http://hdl.handle.net/1843/42535Os eventos de sinalização intracelular representam um papel fundamental na multiplicação viral. Nos últimos trabalhos, o grupo de transdução de sinal do laboratório de vírus mostrou que a ativação da proteína quinase ativada por mitógenos (MAPK) (ERK1/2) e seus substratos são essenciais para a multiplicação do Vaccinia virus (VACV) (Magalhães et al, 2001, Andrade et al, 2004, Silva et al, 2006). Neste trabalho nós analisamos a cinética de ativação das MAPKs ERK1/2, JNK1/2 durante a infecção pelo VACV, assim como a atuação destas quinases sobre fatores de transcrição alvos. Nossos resultados demonstram que ERK1/2 e JNK1/2 regulam temporalmente a ativação do fator de transcrição c-Jun. A atuação destas quinases sobre c-Jun leva à formação de complexos DNA-proteínas das seqüências AP-1 e CRE em momentos distintos da infecção viral. Neste trabalho, também caracterizamos a ativação de JNK1/2 durante a infecção viral. Observamos que a ativação de JNK1/2 é mediada pelas MAPKKs MKK4 e MKK7 e ainda que o fator de crescimento do VACV (VGF), embora envolvido, não é essencial para a ativação JNK1/2. Ainda, observamos que a proteína quinase viral B1R não é responsável pela ativação de JNK1/2 durante a infecção. Além disso, com intuito de determinar o papel de JNK1/2, utilizamos o inibidor SP600125, e observamos um profundo reflexo na expressão do gene viral da timidina quinase, na replicação do DNA viral, na expressão de proteína viral e na multiplicação do VACV. No entanto, este drástico efeito na multiplicação viral não pode ser atribuído à ativação de JNK1/2 pois estes dados não corroboram com experimentos realizados com células nocautes para estas quinases. Observamos então, que SP600125, além de JNK1/2, inibe inespecificamente outra(s) proteína(s)/via(s) importante(s) na multiplicação viral. Apesar de JNK1/2 não apresentar um papel sobre a multiplicação viral, em experimentos de fenótipo de placa, as células nocautes para estas quinases apresentaram um tamanho reduzido em relação às células selvagens. Além disto, a liberação da forma EEV demonstrou um aumento na ausência de JNK1/2. Juntamente com dados da literatura sugerimos que JNK1/2 pode ter seu papel relacionado ao controle da liberação das formas CEV e EEV da célula hospedeira. Além disto, JNK1/2 parece ter um papel relacionado à resposta celular antiviral através da indução da citocina IL-6. A modulação das vias sinalizadoras envolvendo MEK/ERK e MKK/JNK durante o curso da infecção pelo VACV se correlaciona com as necessidades temporais virais, sendo a primeira relacionada à multiplicação, enquanto que MKK/JNK está envolvida principalmente com a saída das formas virais CEV e EEV da célula infectada.Intracellular signaling events represent an essential role on virus biology. In recent publications, the Grupo de Transdução de Sinal of Laboratório de Vírus demonstrated that the activation of the protein kinase activated by mitogens (MAPK) (ERK1/2) and their substrates are essential to Vaccinia virus (VACV) multiplication (Magalhães et al, 2001, Andrade et al, 2004, Silva et al, 2006). At this work we analyze the kinetic of activation of MAPKs ERK1/2 and JNK1/2 and their transcript factors during VACV infection. Our results showed that ERK1/2 and JNK1/2 regulate temporally transcript factor c-Jun activation. This interaction MAPKs–c-Jun leads to the formation of DNA-proteins complexes of the sequences AP-1 and CRE in distinct moments of viral infection. We also observed that JNK1/2 activation is mediated by MAPKKs MKK4 and MKK7 and that the VACV growth factor (VGF) participates but it is not essential to this process. Moreover, the viral kinase protein B1R does not participate in activation JNK1/2. To determine the JNK1/2 role in the VACV multiplication, we used the inhibitor SP600125 and it was observed a significant decrease at the viral gene kinase timidin expression, DNA replication, viral protein expression and VACV titles. Despite of these observations, we can not attribute them to JNK1/2 activation because we had different results when utilized knockout cells to these kinases. So we concluded that SP600125 inhibits non-specifically other signaling pathways than that of JNK1/2 which are also important to viral biology. However JNK1/2 does not have a role at viral multiplication, knockout cells to these kinases presented a reduced viral plaque size when compared to wild cells. In JNK1/2 absent we observed an increased EEV release. This fact together with literature relates, allow us to hypothesis that JNK1/2 may have a role on the CEV and EEV release. And also JNK1/2 seems to have a role on the host antiviral response through of IL-6 cytokine induction. Modulation of the signaling pathways MEK/ERK and MKK/JNK during VACV infection correlates with the VACV temporal needing. While MEK/ERK is involved with viral multiplication, MKK/JNK is related with the egress of both viral forms CEV and EEV of the infected cell.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em MicrobiologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIAMicrobiologiaVírus VacciniaInterações entre Hospedeiro e MicrorganismosProteínas Quinases Ativadas por MitógenoProteínas Quinases JNK Ativadas por MitógenoVaccinia virusMultiplicação viralJNK1/2VACVAspectos da interação entre Vaccinia virus e célula hospedeira: significado funcional desempenhado pelas MAPKs JNK e ERK na biologia viralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese Anna Carolina.pdfTese Anna Carolina.pdfapplication/pdf2123564https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42535/1/Tese%20Anna%20Carolina.pdf2b76475ab36bca2178017e72b15a6bfeMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42535/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/425352022-06-15 12:45:31.266oai:repositorio.ufmg.br:1843/42535TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-06-15T15:45:31Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Aspectos da interação entre Vaccinia virus e célula hospedeira: significado funcional desempenhado pelas MAPKs JNK e ERK na biologia viral
title Aspectos da interação entre Vaccinia virus e célula hospedeira: significado funcional desempenhado pelas MAPKs JNK e ERK na biologia viral
spellingShingle Aspectos da interação entre Vaccinia virus e célula hospedeira: significado funcional desempenhado pelas MAPKs JNK e ERK na biologia viral
Anna Carolina Toledo da Cunha Pereira
Vaccinia virus
Multiplicação viral
JNK1/2
VACV
Microbiologia
Vírus Vaccinia
Interações entre Hospedeiro e Microrganismos
Proteínas Quinases Ativadas por Mitógeno
Proteínas Quinases JNK Ativadas por Mitógeno
title_short Aspectos da interação entre Vaccinia virus e célula hospedeira: significado funcional desempenhado pelas MAPKs JNK e ERK na biologia viral
title_full Aspectos da interação entre Vaccinia virus e célula hospedeira: significado funcional desempenhado pelas MAPKs JNK e ERK na biologia viral
title_fullStr Aspectos da interação entre Vaccinia virus e célula hospedeira: significado funcional desempenhado pelas MAPKs JNK e ERK na biologia viral
title_full_unstemmed Aspectos da interação entre Vaccinia virus e célula hospedeira: significado funcional desempenhado pelas MAPKs JNK e ERK na biologia viral
title_sort Aspectos da interação entre Vaccinia virus e célula hospedeira: significado funcional desempenhado pelas MAPKs JNK e ERK na biologia viral
author Anna Carolina Toledo da Cunha Pereira
author_facet Anna Carolina Toledo da Cunha Pereira
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Cláudio Antônio Bonjardim
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9624031110564127
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9931774410337912
dc.contributor.author.fl_str_mv Anna Carolina Toledo da Cunha Pereira
contributor_str_mv Cláudio Antônio Bonjardim
dc.subject.por.fl_str_mv Vaccinia virus
Multiplicação viral
JNK1/2
VACV
topic Vaccinia virus
Multiplicação viral
JNK1/2
VACV
Microbiologia
Vírus Vaccinia
Interações entre Hospedeiro e Microrganismos
Proteínas Quinases Ativadas por Mitógeno
Proteínas Quinases JNK Ativadas por Mitógeno
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Microbiologia
Vírus Vaccinia
Interações entre Hospedeiro e Microrganismos
Proteínas Quinases Ativadas por Mitógeno
Proteínas Quinases JNK Ativadas por Mitógeno
description Os eventos de sinalização intracelular representam um papel fundamental na multiplicação viral. Nos últimos trabalhos, o grupo de transdução de sinal do laboratório de vírus mostrou que a ativação da proteína quinase ativada por mitógenos (MAPK) (ERK1/2) e seus substratos são essenciais para a multiplicação do Vaccinia virus (VACV) (Magalhães et al, 2001, Andrade et al, 2004, Silva et al, 2006). Neste trabalho nós analisamos a cinética de ativação das MAPKs ERK1/2, JNK1/2 durante a infecção pelo VACV, assim como a atuação destas quinases sobre fatores de transcrição alvos. Nossos resultados demonstram que ERK1/2 e JNK1/2 regulam temporalmente a ativação do fator de transcrição c-Jun. A atuação destas quinases sobre c-Jun leva à formação de complexos DNA-proteínas das seqüências AP-1 e CRE em momentos distintos da infecção viral. Neste trabalho, também caracterizamos a ativação de JNK1/2 durante a infecção viral. Observamos que a ativação de JNK1/2 é mediada pelas MAPKKs MKK4 e MKK7 e ainda que o fator de crescimento do VACV (VGF), embora envolvido, não é essencial para a ativação JNK1/2. Ainda, observamos que a proteína quinase viral B1R não é responsável pela ativação de JNK1/2 durante a infecção. Além disso, com intuito de determinar o papel de JNK1/2, utilizamos o inibidor SP600125, e observamos um profundo reflexo na expressão do gene viral da timidina quinase, na replicação do DNA viral, na expressão de proteína viral e na multiplicação do VACV. No entanto, este drástico efeito na multiplicação viral não pode ser atribuído à ativação de JNK1/2 pois estes dados não corroboram com experimentos realizados com células nocautes para estas quinases. Observamos então, que SP600125, além de JNK1/2, inibe inespecificamente outra(s) proteína(s)/via(s) importante(s) na multiplicação viral. Apesar de JNK1/2 não apresentar um papel sobre a multiplicação viral, em experimentos de fenótipo de placa, as células nocautes para estas quinases apresentaram um tamanho reduzido em relação às células selvagens. Além disto, a liberação da forma EEV demonstrou um aumento na ausência de JNK1/2. Juntamente com dados da literatura sugerimos que JNK1/2 pode ter seu papel relacionado ao controle da liberação das formas CEV e EEV da célula hospedeira. Além disto, JNK1/2 parece ter um papel relacionado à resposta celular antiviral através da indução da citocina IL-6. A modulação das vias sinalizadoras envolvendo MEK/ERK e MKK/JNK durante o curso da infecção pelo VACV se correlaciona com as necessidades temporais virais, sendo a primeira relacionada à multiplicação, enquanto que MKK/JNK está envolvida principalmente com a saída das formas virais CEV e EEV da célula infectada.
publishDate 2007
dc.date.issued.fl_str_mv 2007-02-23
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-06-15T15:45:30Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-06-15T15:45:30Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/42535
url http://hdl.handle.net/1843/42535
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Microbiologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB - DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42535/1/Tese%20Anna%20Carolina.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42535/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 2b76475ab36bca2178017e72b15a6bfe
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589471002689536