Allegoria ad ornamentum architecturae: docere, delectare, movere

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Daniele Nunes Caetano de Sá
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/63460
Resumo: O texto interpreta a alegoria na arquitetura sacracolonial brasileira enquanto recurso retórico destinado à materialização da estrutura teológico-política do Antigo Regime, qual seja, a exaltação dos postulados cristãos e o reforço da hierarquia política luso-brasileira baseada fundamentalmente no conceito da “sociedade do corpo místico”. Considerando que a estruturação social e comportamental seiscento-setecentista luso-brasileira é regrada por modelos e preceitos retóricos cumpre descortinar o processo de produção das alegorias bem como sua recepção naquele momento e na atualidade. A alegoria deve ser interpretada com base nas tratadística das artes e da arquitetura vigentes no período as quais apontam para a circularidade cultural dos princípios clássicos da retórica e da poética. Aponta, portanto, para a habilidade de interpretação dos distintos públicos naquele momento. Na atualidade a interpretação alegórica torna-se ainda mais hermética volvendo necessária a recuperação do patrimônio mnemônico das alegorias como elementos essenciais para entendimento da sociedade e da arquitetura religiosa no Brasil Colônia.
id UFMG_de0a0541ee85527eb2a08584bbaf6d8b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/63460
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling 2024-01-29T16:20:06Z2024-01-29T16:20:06Z2021-09297752977299610.46814/lajdv3n5-0242674-9297http://hdl.handle.net/1843/63460O texto interpreta a alegoria na arquitetura sacracolonial brasileira enquanto recurso retórico destinado à materialização da estrutura teológico-política do Antigo Regime, qual seja, a exaltação dos postulados cristãos e o reforço da hierarquia política luso-brasileira baseada fundamentalmente no conceito da “sociedade do corpo místico”. Considerando que a estruturação social e comportamental seiscento-setecentista luso-brasileira é regrada por modelos e preceitos retóricos cumpre descortinar o processo de produção das alegorias bem como sua recepção naquele momento e na atualidade. A alegoria deve ser interpretada com base nas tratadística das artes e da arquitetura vigentes no período as quais apontam para a circularidade cultural dos princípios clássicos da retórica e da poética. Aponta, portanto, para a habilidade de interpretação dos distintos públicos naquele momento. Na atualidade a interpretação alegórica torna-se ainda mais hermética volvendo necessária a recuperação do patrimônio mnemônico das alegorias como elementos essenciais para entendimento da sociedade e da arquitetura religiosa no Brasil Colônia.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilARQ - ESCOLA DE ARQUITETURALatin American Journal of DevelopmentArquitetura religiosaArte antigaAlegoriaPoéticaCrítica de arquiteturaAllegoria ad ornamentum architecturae: docere, delectare, movereinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://ojs.latinamericanpublicacoes.com.br/ojs/index.php/jdev/article/view/766/708Daniele Nunes Caetano de Sáapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/63460/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALAllegoria ad ornamentum architecturae - docere, delectare, movere.pdfAllegoria ad ornamentum architecturae - docere, delectare, movere.pdfapplication/pdf1106817https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/63460/2/Allegoria%20ad%20ornamentum%20architecturae%20-%20docere%2c%20delectare%2c%20movere.pdf913a341bcff02f59fa96d99bfab29a21MD521843/634602024-01-29 13:54:52.468oai:repositorio.ufmg.br:1843/63460TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-01-29T16:54:52Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Allegoria ad ornamentum architecturae: docere, delectare, movere
title Allegoria ad ornamentum architecturae: docere, delectare, movere
spellingShingle Allegoria ad ornamentum architecturae: docere, delectare, movere
Daniele Nunes Caetano de Sá
Alegoria
Poética
Crítica de arquitetura
Arquitetura religiosa
Arte antiga
title_short Allegoria ad ornamentum architecturae: docere, delectare, movere
title_full Allegoria ad ornamentum architecturae: docere, delectare, movere
title_fullStr Allegoria ad ornamentum architecturae: docere, delectare, movere
title_full_unstemmed Allegoria ad ornamentum architecturae: docere, delectare, movere
title_sort Allegoria ad ornamentum architecturae: docere, delectare, movere
author Daniele Nunes Caetano de Sá
author_facet Daniele Nunes Caetano de Sá
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Daniele Nunes Caetano de Sá
dc.subject.por.fl_str_mv Alegoria
Poética
Crítica de arquitetura
topic Alegoria
Poética
Crítica de arquitetura
Arquitetura religiosa
Arte antiga
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Arquitetura religiosa
Arte antiga
description O texto interpreta a alegoria na arquitetura sacracolonial brasileira enquanto recurso retórico destinado à materialização da estrutura teológico-política do Antigo Regime, qual seja, a exaltação dos postulados cristãos e o reforço da hierarquia política luso-brasileira baseada fundamentalmente no conceito da “sociedade do corpo místico”. Considerando que a estruturação social e comportamental seiscento-setecentista luso-brasileira é regrada por modelos e preceitos retóricos cumpre descortinar o processo de produção das alegorias bem como sua recepção naquele momento e na atualidade. A alegoria deve ser interpretada com base nas tratadística das artes e da arquitetura vigentes no período as quais apontam para a circularidade cultural dos princípios clássicos da retórica e da poética. Aponta, portanto, para a habilidade de interpretação dos distintos públicos naquele momento. Na atualidade a interpretação alegórica torna-se ainda mais hermética volvendo necessária a recuperação do patrimônio mnemônico das alegorias como elementos essenciais para entendimento da sociedade e da arquitetura religiosa no Brasil Colônia.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-09
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-01-29T16:20:06Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-01-29T16:20:06Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/63460
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv 10.46814/lajdv3n5-024
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 2674-9297
identifier_str_mv 10.46814/lajdv3n5-024
2674-9297
url http://hdl.handle.net/1843/63460
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv Latin American Journal of Development
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ARQ - ESCOLA DE ARQUITETURA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/63460/1/License.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/63460/2/Allegoria%20ad%20ornamentum%20architecturae%20-%20docere%2c%20delectare%2c%20movere.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv fa505098d172de0bc8864fc1287ffe22
913a341bcff02f59fa96d99bfab29a21
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589343142477824