Patient survival and risk of death after prostate cancer treatment in the Brazilian Unified Health System
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | https://doi.org/10.1590/S1518-8787.2017051006766 http://hdl.handle.net/1843/59693 |
Resumo: | OBJETIVO: Analisar a probabilidade de sobrevida específica e os fatores associados ao risco de morte de pacientes com câncer de próstata que receberam tratamento oncológico ambulatorial no Sistema Único de Saúde, Brasil. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo utilizando o Banco de Dados Nacional de Oncologia, desenvolvido por meio do pareamento determinístico-probabilístico dos sistemas de informação em saúde: ambulatorial (SIA), hospitalar (SIH) e mortalidade (SIM). A probabilidade de sobrevida global e específica foi estimada pelo tempo decorrido entre a data do primeiro atendimento ambulatorial, de 2002 a 2003, até o óbito do paciente ou o término do estudo. O modelo de regressão de riscos competitivos de Fine e Gray foi ajustado conforme as variáveis: idade do diagnóstico, região de residência, estadiamento clínico do tumor, tipo de tratamento oncológico ambulatorial e internação na avaliação dos fatores associados ao risco de óbito do paciente. RESULTADOS: Dos 16.280 pacientes estudados, a idade média foi de 70 anos, aproximadamente 25% morreram por câncer de próstata e 20% por outras causas. A probabilidade de sobrevida global foi de 0,50 (IC95% 0,49–0,52) e a específica foi de 0,70 (IC95% 0,69–0,71). Os fatores associados ao risco de óbito do paciente foram: estágio III (HR = 1,66; IC95% 1,39–1,99) e estágio IV (HR = 3,49; IC95% 2,91–4,18), quimioterapia (HR = 2,34; IC95% 1,76–3,11) e internação (HR = 1,6; IC95% 1,55–1,79). CONCLUSÕES: O diagnóstico tardio do tumor, tratamentos paliativos e pior condição médica foram fatores relacionados à pior sobrevida e aumento do risco de morte de pacientes com câncer de próstata no Brasil. |
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Patient survival and risk of death after prostate cancer treatment in the Brazilian Unified Health SystemSobrevida e risco de óbito de pacientes após tratamento de câncer de próstata no SUSProstatic neoplasmsMortalityRisk factorsSurvivorship (Public health)Men’s healthUnified Health SystemSaúde públicaNeoplasias da próstataMortalidadeFatores de riscoSobrevidaSaúde do homemSistema Único de SaúdeOBJETIVO: Analisar a probabilidade de sobrevida específica e os fatores associados ao risco de morte de pacientes com câncer de próstata que receberam tratamento oncológico ambulatorial no Sistema Único de Saúde, Brasil. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo utilizando o Banco de Dados Nacional de Oncologia, desenvolvido por meio do pareamento determinístico-probabilístico dos sistemas de informação em saúde: ambulatorial (SIA), hospitalar (SIH) e mortalidade (SIM). A probabilidade de sobrevida global e específica foi estimada pelo tempo decorrido entre a data do primeiro atendimento ambulatorial, de 2002 a 2003, até o óbito do paciente ou o término do estudo. O modelo de regressão de riscos competitivos de Fine e Gray foi ajustado conforme as variáveis: idade do diagnóstico, região de residência, estadiamento clínico do tumor, tipo de tratamento oncológico ambulatorial e internação na avaliação dos fatores associados ao risco de óbito do paciente. RESULTADOS: Dos 16.280 pacientes estudados, a idade média foi de 70 anos, aproximadamente 25% morreram por câncer de próstata e 20% por outras causas. A probabilidade de sobrevida global foi de 0,50 (IC95% 0,49–0,52) e a específica foi de 0,70 (IC95% 0,69–0,71). Os fatores associados ao risco de óbito do paciente foram: estágio III (HR = 1,66; IC95% 1,39–1,99) e estágio IV (HR = 3,49; IC95% 2,91–4,18), quimioterapia (HR = 2,34; IC95% 1,76–3,11) e internação (HR = 1,6; IC95% 1,55–1,79). CONCLUSÕES: O diagnóstico tardio do tumor, tratamentos paliativos e pior condição médica foram fatores relacionados à pior sobrevida e aumento do risco de morte de pacientes com câncer de próstata no Brasil.OBJECTIVE: Analyze the probability of specific survival and factors associated with the risk of death of patients with prostate cancer who received outpatient cancer treatment in the Brazilian Unified Health System, Brazil. METHODS: Retrospective cohort study using the National Database of Oncology, developed through the deterministic-probabilistic pairing of health information systems: outpatient (SIA), hospital (SIH) and mortality (SIM). The probability of overall and specific survival was estimated by the time elapsed between the date of the first ambulatory treatment, from 2002 to 2003, until the patient’s death or the end of the study. Fine and Gray’s model of competing-risks regression was adjusted according to the variables: age of diagnostic, region of residence, tumor clinical staging, type of outpatient cancer treatment and hospitalization in the assessment of factors associated with risk of patient death. RESULTS: Of 16,280 patients studied, the average age was 70 years, approximately 25% died due to prostate cancer and 20% for other causes. The probability of overall survival was 0.50 (95%CI 0.49–0.52) and the specific was 0.70 (95%CI 0.69–0.71). The factors associated with the risk of patient death were: stage III (HR = 1.66; 95%CI 1.39–1.99) and stage IV (HR = 3.49; 95%CI 2.91–4.18), chemotherapy (HR = 2.34; 95%CI 1.76–3.11) and hospitalization (HR = 1.6; 95%CI 1.55–1.79). CONCLUSIONS: The late diagnosis of the tumor, palliative treatments, and worse medical condition were factors related to the worst survival and increased risk of death from prostate cancer patients in Brazil.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorUniversidade Federal de Minas GeraisBrasilFAR - DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA SOCIALMED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIALUFMG2023-10-19T13:06:03Z2023-10-19T13:06:03Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdfhttps://doi.org/10.1590/S1518-8787.20170510067661518-8787http://hdl.handle.net/1843/59693engRevista de Saúde PúblicaSonia Faria Mendes BragaMirian Carvalho de SouzaRaphael Romie de OliveiraEli Iola Gurgel AndradeFrancisco de Assis AcurcioMariangela Leal Cherchigliainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2023-10-19T19:37:23Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/59693Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2023-10-19T19:37:23Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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