Estudo da frequência de oscilação da musculatura do assoalho pélvico durante a contração por meio de dispositivo vaginal multidirecional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9WXJ54 |
Resumo: | As desordens uroginecológicas são inúmeras, mas a incontinência urinária e o prolapso genital são os de maior repercussão, sendo a incontinência urinária a mais prevalente. Os sintomas da incontinência urinária interferem na saúde física e mental do paciente, levando o indivíduo ao isolamento, depressão e perda da autoestima, o que compromete negativamente sua qualidade de vida. Quantificar objetivamente os distúrbios relatados pelo indivíduo e identificados ao exame clínico é o primeiro passo para uma avaliação e programa de tratamento fisioterápico adequado. Métodos para avaliar a função e a força do assoalho pélvico podem ser classificados em duas categorias: métodos para medir a capacidade de contração (observação clínica, palpação vaginal, ultrassonografia e eletromiografia); e métodos para quantificar a força (palpação vaginal, perineômetros, dinamômetro, cones vaginais e sonda vaginal multidirecional). Embora todos os métodos citados acima sejam imprescindíveis para o diagnóstico clínico e intervenção fisioterápica, ainda assim, tornam-se necessárias análises mais complexas do comportamento da musculatura durante sua ativação. O presente estudo teve como objetivo avaliar a frequência de oscilação da musculatura do assoalho pélvico advinda do sinal obtido pela Sonda Vaginal Multidirecional (SVM). Foram avaliadas 29 mulheres hígidas através da SVM durante três ciclos de contrações musculares máximas. A análise da Transformada Rápida de Fourier (FFT) foi utilizada para separar a frequência com maior amplitude. Para a análise da distribuição dos dados foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk e para a avaliação da reprodutibilidade intra e inter-examinadores foi usado o Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI). Os dados de frequência foram representados como moda e foi considerado = 5% para significância estatística. A frequência mais presente em todas as paredes foi 0,07937 Hz. Os dados apresentaram uma distribuição não normal e não foi encontrada reprodutibilidade intra- examinador para ambos os examinadores. A análise do sinal no domínio da frequência pela FFT apresentou uma frequência de oscilação para cada parede do assoalho pélvico de 0,07937 Hz na população de mulheres estudadas, porém não se pode afirmar que este valor é correto, pois a metodologia utilizada para coleta do sinal não se mostrou adequada para análise da FFT. |
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Agnaldo Lopes da Silva FilhoMargarete Maia Lazarini2019-08-14T01:26:58Z2019-08-14T01:26:58Z2010-05-21http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9WXJ54As desordens uroginecológicas são inúmeras, mas a incontinência urinária e o prolapso genital são os de maior repercussão, sendo a incontinência urinária a mais prevalente. Os sintomas da incontinência urinária interferem na saúde física e mental do paciente, levando o indivíduo ao isolamento, depressão e perda da autoestima, o que compromete negativamente sua qualidade de vida. Quantificar objetivamente os distúrbios relatados pelo indivíduo e identificados ao exame clínico é o primeiro passo para uma avaliação e programa de tratamento fisioterápico adequado. Métodos para avaliar a função e a força do assoalho pélvico podem ser classificados em duas categorias: métodos para medir a capacidade de contração (observação clínica, palpação vaginal, ultrassonografia e eletromiografia); e métodos para quantificar a força (palpação vaginal, perineômetros, dinamômetro, cones vaginais e sonda vaginal multidirecional). Embora todos os métodos citados acima sejam imprescindíveis para o diagnóstico clínico e intervenção fisioterápica, ainda assim, tornam-se necessárias análises mais complexas do comportamento da musculatura durante sua ativação. O presente estudo teve como objetivo avaliar a frequência de oscilação da musculatura do assoalho pélvico advinda do sinal obtido pela Sonda Vaginal Multidirecional (SVM). Foram avaliadas 29 mulheres hígidas através da SVM durante três ciclos de contrações musculares máximas. A análise da Transformada Rápida de Fourier (FFT) foi utilizada para separar a frequência com maior amplitude. Para a análise da distribuição dos dados foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk e para a avaliação da reprodutibilidade intra e inter-examinadores foi usado o Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI). Os dados de frequência foram representados como moda e foi considerado = 5% para significância estatística. A frequência mais presente em todas as paredes foi 0,07937 Hz. Os dados apresentaram uma distribuição não normal e não foi encontrada reprodutibilidade intra- examinador para ambos os examinadores. A análise do sinal no domínio da frequência pela FFT apresentou uma frequência de oscilação para cada parede do assoalho pélvico de 0,07937 Hz na população de mulheres estudadas, porém não se pode afirmar que este valor é correto, pois a metodologia utilizada para coleta do sinal não se mostrou adequada para análise da FFT.Urogynecological disorders are countless, but urinary incontinence and genital prolapse have greater repercussion, with urinary incontinence as the most prevalent. Urinary incontinence symptoms interfere with the patient physical and mental health, taking him/her to isolation, depression and loss of self-esteem, which affects negatively his/her life quality. To objectively quantify the disorders reported by the individual and identified in the clinical examination is the first step to assessment and adequate physiotherapy program. Methods to assess pelvic floor function and strength can be classified into two categories: methods that measure contraction capacity (clinical observation, vaginal palpation, ultrasound and electromiography); and methods to quantify strength (vaginal palpation, perineometers, dynamometers, vaginal cones and multi-directional vaginal probes). Although all methods referred above are important to clinical diagnosis and physiotherapy intervention, more complex analyses of musculature behavior during its activation are necessary. The present study attempted to assess the pelvic floor musculature oscillation frequency during its contraction through the multi-directional vaginal probe. 29 healthy women were evaluated with of the multi-directional vaginal probe during three maximum muscles contractions. Fast Fourier Transform (FFT) was used to separate the frequency with more amplitude. Data distribution analysis used Shapiro-Wilk test and intra and inter rates reproducibility used Intraclass Correlation Coefficient (ICC). Frequency data were represented as mode and a =5% alpha was considered for statistical significance. The most present frequency in all walls was 0,07937 Hz. The data displayed a not-normal distribution and an intra-rates reliability for both examiners was not found. The analysis of the frequency dominion signal by FFT showed an oscillation frequency of 0,07937 Hz for each pelvic floor wall in women studied, but one cannot confirm that this is a precise value, because the methodology used for the signal collection was not adequate considering FFT analysis.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGIncontinência urináriaSondasDiafragma da pelveSonda Vaginal MultidirecionalMúsculos do Assoalho PélvicoFrequência de Oscilação e vibração do Assoalho PélvicoTransformada Rápida de FourierEstudo da frequência de oscilação da musculatura do assoalho pélvico durante a contração por meio de dispositivo vaginal multidirecionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_mestrado_2015.pdfapplication/pdf2751218https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9WXJ54/1/disserta__o_mestrado_2015.pdf556e7569181cec1da59a8f1ebcf44a31MD51TEXTdisserta__o_mestrado_2015.pdf.txtdisserta__o_mestrado_2015.pdf.txtExtracted texttext/plain121823https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9WXJ54/2/disserta__o_mestrado_2015.pdf.txt54ccc3f3a72bdbb5a01c50add3ab0683MD521843/BUBD-9WXJ542019-11-14 19:15:26.078oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9WXJ54Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T22:15:26Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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