Pulsão de morte na cultura: raízes e incidências
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/TMCB-7WUMJP |
Resumo: | O presente estudo objetiva a busca de uma compreensão acerca de quais seriam as raízes dapulsão de morte na cultura. Para tanto, foram dados três passos. Um primeiro, que retomou a história da psicanálise no âmbito de seu surgimento, deu-nos a possibilidade de verificar a singularidade deste evento no contexto vienense do final do século XIX. Na época, que coincide com a da derrocada do Império Áustro-Húngaro, a disciplina criada por Sigmund Freud, embora estivesse de acordo com importantes idéias da ciência de então, apresentou preciosas indagações acerca das relações do homem com o outro e consigo mesmo. Assim, se a preocupação de Freud era construir uma disciplina que tivesse uma eficácia terapêutica no tratamento do psiquismo humano, deu a ela também um caráter de crítica da cultura.Levantando os pontos de algumas obras de Freud que confirmam o entrelaçamento da construção teórica com um pensamento crítico sobre a cultura, a dissertação se encaminha para uma explanação da primeira teoria pulsional, do conceito de narcisismo e de seus desdobramentos. O advento do conceito de narcisismo dá abertura para o tema da morte, ponto em que detectamos a obscuridade na clínica freudiana daqui, partimos para o desenvolvimento do conceito de pulsão de morte, com seus registros de mal-estar. Fechando o estudo, entender o que significa o termo cultura no contexto em que a psicanálise aparece, e a diferença que há entre este e o termo civilização, tem a finalidade de retomar a constituição do conceito de pulsão de morte, tema controverso que leva ao limite a educabilidade humana. Veremos que é no que a pulsão de morte tem de dissipador que ela presentifica a ligação que se estabelece entre o sujeito, o mundo exterior e a linguagem, tendo em vista o processo de ação ininterrupta de Eros e Tânatos, o primeiro agregando e o segundo rompendo. |
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Oswaldo Franca NetoJacqueline de Oliveira MoreiraAna Cecilia de CarvalhoBruno Curcino Hanke2019-08-12T10:14:47Z2019-08-12T10:14:47Z2008-08-29http://hdl.handle.net/1843/TMCB-7WUMJPO presente estudo objetiva a busca de uma compreensão acerca de quais seriam as raízes dapulsão de morte na cultura. Para tanto, foram dados três passos. Um primeiro, que retomou a história da psicanálise no âmbito de seu surgimento, deu-nos a possibilidade de verificar a singularidade deste evento no contexto vienense do final do século XIX. Na época, que coincide com a da derrocada do Império Áustro-Húngaro, a disciplina criada por Sigmund Freud, embora estivesse de acordo com importantes idéias da ciência de então, apresentou preciosas indagações acerca das relações do homem com o outro e consigo mesmo. Assim, se a preocupação de Freud era construir uma disciplina que tivesse uma eficácia terapêutica no tratamento do psiquismo humano, deu a ela também um caráter de crítica da cultura.Levantando os pontos de algumas obras de Freud que confirmam o entrelaçamento da construção teórica com um pensamento crítico sobre a cultura, a dissertação se encaminha para uma explanação da primeira teoria pulsional, do conceito de narcisismo e de seus desdobramentos. O advento do conceito de narcisismo dá abertura para o tema da morte, ponto em que detectamos a obscuridade na clínica freudiana daqui, partimos para o desenvolvimento do conceito de pulsão de morte, com seus registros de mal-estar. Fechando o estudo, entender o que significa o termo cultura no contexto em que a psicanálise aparece, e a diferença que há entre este e o termo civilização, tem a finalidade de retomar a constituição do conceito de pulsão de morte, tema controverso que leva ao limite a educabilidade humana. Veremos que é no que a pulsão de morte tem de dissipador que ela presentifica a ligação que se estabelece entre o sujeito, o mundo exterior e a linguagem, tendo em vista o processo de ação ininterrupta de Eros e Tânatos, o primeiro agregando e o segundo rompendo.The present study intends a quest for an understanding about the death drives feasible roots in culture. Three steps were done for that. The first one, to retake the psychoanalysis history in its dawn ambit give us possibilities to verify the uniqueness of this event in the end of XXcentury Viennian context. In that epoch, that coincides with the Austrian-Hungarian Empire wreck, the discipline created by Sigmund Freud presented precious enquiries about man and his relations with the other and himself although it was in agreement with many aspects ofimportant scientific ideas of its time. So, if Freuds care was to build a knowledge that could present a therapeutic efficiency for the treatment of human beings psyche, he gave it also a character of critics of culture. Researching points of some Freuds works that confirm theinterlacement between theoretical construction and a critic thought about culture, this dissertation indicates an explanation of the first driving theory, the narcissism concept and its ramifications. The narcissism concept advent presents the death theme of wich the obscurity in Freudian clinic appears and from wich we depart to death drive concept development and its discontent registrations. Accomplishing the study, understanding the meaning of the culture term in the context in wich psychoanalysis appears and the diference between that term and civilization term intends retake the death drive concept constitution. Its a controverted theme that take human educability to the limit. This study demonstrates which is in the dissipater death drive mark that it updates connection among subject, exterior world and language, bearing in mind the continual Eros and Thanatos action first one adding and second one cracking.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGFreud, Sigmund, 1856-1939PsicanáliseTeoria das pulsõesCulturaPsicologiaPulsão de morteincidênciasPsicologiaPulsão de morte na cultura: raízes e incidênciasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_final___bruno_curcino_hanke.pdfapplication/pdf567907https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/TMCB-7WUMJP/1/disserta__o_final___bruno_curcino_hanke.pdf357eb080aa59cc69204f70984e5f2b9fMD51TEXTdisserta__o_final___bruno_curcino_hanke.pdf.txtdisserta__o_final___bruno_curcino_hanke.pdf.txtExtracted texttext/plain273259https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/TMCB-7WUMJP/2/disserta__o_final___bruno_curcino_hanke.pdf.txt6de450ba803b89fa3866156586ee9b15MD521843/TMCB-7WUMJP2019-11-14 17:02:39.39oai:repositorio.ufmg.br:1843/TMCB-7WUMJPRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T20:02:39Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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