Incapacidade, fragilidade e sua associação com indicadores do estado nutricional: evidências do Brasil (ELSI) e da Inglaterra (ELSA)
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/51151 https://orcid.org/0000-0002-8862-1930 |
Resumo: | Introdução: O envelhecimento mundial traz preocupações quanto aos cuidados de saúde das pessoas mais velhas a longo prazo e pelos problemas comuns nessa população. Objetivo: Esta tese teve como objetivo investigar condições de saúde e sua associação com indicadores do estado nutricional em amostras representativas de adultos mais velhos brasileiros e ingleses. Métodos: Para o Brasil, foram utilizados dados da linha de base (2015-16) do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil). Os dados da Inglaterra compreenderam participantes da onda 6 (2012-13) e da onda 8 (2016-17) do English Longitudinal Study of Ageing (ELSA). As condições de saúde englobaram a incapacidade, definida como dificuldade para realizar pelo menos uma atividade básica de vida diária; e a fragilidade, definida pela presença de três ou mais componentes fenotípicos: perda de peso não intencional, fraqueza muscular, lentidão da marcha, exaustão e baixo nível de atividade física. Os indicadores do estado nutricional contemplaram indicadores antropométricos (índice de massa corporal, circunferência da cintura e relação cintura-estatura); e de consumo alimentar (consumo regular de carnes, peixes, frutas e hortaliças e consumo diário de frutas ou hortaliças). Para as análises estatísticas foram utilizadas: (1) Regressão logística para examinar a associação entre indicadores antropométricos e incapacidade, considerando o termo de interação entre Brasil e Inglaterra; (2) Regressão logística multinomial para examinar a associação entre consumo diário de frutas e hortaliças e fragilidade, ajustando para características sociodemográficas e de saúde; (3) Regressão logística multinomial para estimar associação entre indicadores antropométricos, consumo alimentar e fragilidade, considerando o termo de interação entre edentulismo e consumo alimentar. Resultados: Os resultados são apresentados em quatro artigos científicos: Artigo de resultados 1 (publicado): Ao comparar o Brasil e a Inglaterra, todos os indicadores antropométricos foram associados positivamente com a incapacidade, sendo essas associações mais fortes na Inglaterra. Artigo de resultados 2 (avaliado na defesa): O consumo de 3 ou mais porções diárias de frutas e hortaliças diminuiu a chance de pré-fragilidade e fragilidade apenas entre idosos ingleses. Artigo de resultados 3 (publicado): A fragilidade foi associada positivamente ao consumo não regular de carne e de peixe e ao baixo peso presente em 7,41% dos participantes brasileiros. A probabilidade predita de fragilidade foi marginalmente maior entre os participantes que comem carne de forma não regular e são edêntulos (p-valor = 0,051). Devido à pandemia da “Coronavirus Disease 2019” (COVID-19), adicionalmente, foi elaborado um artigo de resultados 4 (publicado), cujos resultados encontram-se em apêndice do volume de tese. Considerações finais: Existe associação dos indicadores do estado nutricional com a saúde em adultos mais velhos brasileiros e ingleses. Indicadores antropométricos foram associados à incapacidade de participantes brasileiros e ingleses. Foi observada diferença no consumo de frutas e hortaliças entre idosos brasileiros e ingleses, sendo pior entre brasileiros e significativamente associado à fragilidade entre ingleses. Houve evidências da associação entre indicadores antropométricos e de consumo alimentar e a fragilidade no Brasil, sendo que o edentulismo pode ser um indicador modificável crucial. Destaca-se, portanto, a importância da avaliação nutricional em adultos mais velhos para a promoção e recuperação da saúde. A nível coletivo, políticas públicas incentivando uma alimentação saudável e manutenção do peso merecem destaque. |
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Maria Fernanda Furtado de Lima e Costahttp://lattes.cnpq.br/7404029442077952Juliana Lustosa TorresAline Dayrell Ferreira SalesClarice Lima Álvares da SilvaBruno de Souza MoreiraAmanda de Moura Souzahttp://lattes.cnpq.br/9585289929998097Nair Tavares Milhem Ygnatios2023-03-23T13:39:18Z2023-03-23T13:39:18Z2022-02-24http://hdl.handle.net/1843/51151https://orcid.org/0000-0002-8862-1930Introdução: O envelhecimento mundial traz preocupações quanto aos cuidados de saúde das pessoas mais velhas a longo prazo e pelos problemas comuns nessa população. Objetivo: Esta tese teve como objetivo investigar condições de saúde e sua associação com indicadores do estado nutricional em amostras representativas de adultos mais velhos brasileiros e ingleses. Métodos: Para o Brasil, foram utilizados dados da linha de base (2015-16) do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil). Os dados da Inglaterra compreenderam participantes da onda 6 (2012-13) e da onda 8 (2016-17) do English Longitudinal Study of Ageing (ELSA). As condições de saúde englobaram a incapacidade, definida como dificuldade para realizar pelo menos uma atividade básica de vida diária; e a fragilidade, definida pela presença de três ou mais componentes fenotípicos: perda de peso não intencional, fraqueza muscular, lentidão da marcha, exaustão e baixo nível de atividade física. Os indicadores do estado nutricional contemplaram indicadores antropométricos (índice de massa corporal, circunferência da cintura e relação cintura-estatura); e de consumo alimentar (consumo regular de carnes, peixes, frutas e hortaliças e consumo diário de frutas ou hortaliças). Para as análises estatísticas foram utilizadas: (1) Regressão logística para examinar a associação entre indicadores antropométricos e incapacidade, considerando o termo de interação entre Brasil e Inglaterra; (2) Regressão logística multinomial para examinar a associação entre consumo diário de frutas e hortaliças e fragilidade, ajustando para características sociodemográficas e de saúde; (3) Regressão logística multinomial para estimar associação entre indicadores antropométricos, consumo alimentar e fragilidade, considerando o termo de interação entre edentulismo e consumo alimentar. Resultados: Os resultados são apresentados em quatro artigos científicos: Artigo de resultados 1 (publicado): Ao comparar o Brasil e a Inglaterra, todos os indicadores antropométricos foram associados positivamente com a incapacidade, sendo essas associações mais fortes na Inglaterra. 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Foi observada diferença no consumo de frutas e hortaliças entre idosos brasileiros e ingleses, sendo pior entre brasileiros e significativamente associado à fragilidade entre ingleses. Houve evidências da associação entre indicadores antropométricos e de consumo alimentar e a fragilidade no Brasil, sendo que o edentulismo pode ser um indicador modificável crucial. Destaca-se, portanto, a importância da avaliação nutricional em adultos mais velhos para a promoção e recuperação da saúde. A nível coletivo, políticas públicas incentivando uma alimentação saudável e manutenção do peso merecem destaque.Introduction: World aging brings concerns about the long-term health care of older adults and the common problems of this population. Objective: This thesis aimed to investigate health conditions and their association with nutritional status indicators in representative samples of older Brazilian and English adults. Methods: In Brazil, we used baseline data (2015-16) from the Brazilian Longitudinal Study of Ageing (ELSI-Brazil). Data from England comprised participants from wave 6 (2012-13) and wave 8 (2016-17) of the English Longitudinal Study of Ageing (ELSA). Health conditions encompassed disability, defined as difficulty in performing at least one activity of daily living, and frailty, defined as having three or more phenotypic components: unintentional weight loss, weakness, slow walking speed, exhaustion, and low physical activity. The nutritional status indicators included anthropometric indicators (body mass index, waist circumference, and waist-to-height ratio); and food consumption (regular meat, fish, fruit and vegetable consumption, and daily fruit or vegetable consumption). Statistical analyses included: (1) Logistic regression to examine the association between anthropometric indicators and disability, considering the interaction term between Brazil and England; (2) Multinomial logistic regression to estimate the association between daily fruit or vegetable consumption and frailty, adjusting for sociodemographic and health characteristics; (3) Multinomial logistic regression to estimate association between anthropometric indicators, food consumption and frailty. Results: The results are presented in four scientific papers: Paper 1 (published): When comparing Brazil and England, all anthropometric indicators were positively associated with disability, and these associations were more robust in England. Paper 2 (evaluated on defense): The consuming 3 or more daily fruit and vegetable portions decreased the odds of pre-frailty and frailty only among older English adults. Paper 3 (submitted): Frailty was positively associated with non-regular meat and fish consumption and underweight present in 7.41% of Brazilian participants. The predicted probability of frailty was marginally higher among participants who non-regularly eat meat and are edentulous (p-value = 0.051). Due to the “Coronavirus Disease 2019” (COVID-19) pandemic, we wrote paper 4 (published), whose results were showed in the appendix of the thesis volume. Final considerations: There is an association between nutritional status indicators and health in older Brazilian and English adults. Anthropometric indicators were associated with disability in Brazilians and English participants. A difference was observed in fruit and vegetable consumption pattern among older Brazilian and English adults, worse among Brazilians, and significantly associated with frailty among English. There was evidence of an association between anthropometric and food consumption indicators and frailty in Brazil, with edentulism being a crucial modifiable indicator. Therefore, the importance of nutritional assessment in older adults for the promotion and recovery of health is highlighted. At the collective level, public policies encouraging healthy eating and weight maintenance deserve to be highlighted.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Saúde PúblicaUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAAntropometriaSaúde do AdultoAvaliação NutricionalEnvelhecimentoFragilidadeAtividades CotidianasDissertação AcadêmicaAntropometriaAtividades CotidianasIngestão de AlimentosEnvelhecimentoFragilidadeActivities of Daily LivingAgingAnthropometryEatingFrailtyIncapacidade, fragilidade e sua associação com indicadores do estado nutricional: evidências do Brasil (ELSI) e da Inglaterra (ELSA)Disability, frailty and their association with nutritional status indicators: evidence from Brazil (ELSI) and England (ELSA)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALIncapacidade, fragilidade e sua associação com indicadores do estado nutricional - evidências do Brasil (ELSI) e da Inglaterra (ELSA).pdfIncapacidade, fragilidade e sua associação com indicadores do estado nutricional - evidências do Brasil (ELSI) e da Inglaterra (ELSA).pdfapplication/pdf4315175https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51151/1/Incapacidade%2c%20fragilidade%20e%20sua%20associa%c3%a7%c3%a3o%20com%20indicadores%20do%20estado%20nutricional%20-%20evid%c3%aancias%20do%20Brasil%20%28ELSI%29%20e%20da%20Inglaterra%20%28ELSA%29.pdf33a2421573fef6a4d9132241b980fa36MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51151/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/511512023-03-23 10:39:19.157oai:repositorio.ufmg.br:1843/51151TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-03-23T13:39:19Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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