Eficácia do praziquantel no tratamento da esquistossomose mansônica: comparação das dosagens por via oral de 50 mg/kg versus 80 mg/kg de peso corporal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leonardo Campos de Queiroz
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/30149
Resumo: A eficácia do praziquantel no tratamento da esquistossomose - cerca de 70% - tem sido considerada insatisfatória pelos serviços de saúde pública de vários países. Para avaliar a eficácia de doses elevadas de praziquantel em pacientes com esquistossomose mansônica crônica realizou-se estudo aleatorizado, triplo mascarado, usando praziquantel em duas dosagens diferentes. Os 288 pacientes que eliminavam ovos de S. mansoni nas fezes, de uma comunidade de Governador Valadares (MG), com prevalência de 22,5%, selecionados para o estudo, foram alocados aleatoriamente em dois grupos: i) 145 (Grupo 1) receberam o praziquantel por via oral na dose de 80 mg/kg de peso, fracionado em duas tomadas iguais com intervalo de uma hora; ii) 143 (Grupo 2) receberam o praziquantel por via oral na dose única de 50 mg/kg de peso - e, para manter o estudo mascarado, uma hora depois, o placebo. Os pacientes submeteram-se, antes do tratamento, ao exame clinico e ao ultra-som do abdome. O controle de cura foi realizado 30, 90 e 180 dias após o tratamento através da realização de dois exames de fezes, por indivíduo, em cada ocasião. As taxas de cura encontradas foram de 89,7% no Grupo 1 e de 83,9% no Grupo 2. Os grupos eram comparáveis em todos os aspectos observados, não sendo necessários ajustamentos para a realização da análise estatística. Os dois esquemas terapêuticos não apresentaram diferença de eficácia no presente estudo. Os efeitos adversos foram semelhantes àqueles já descritos na literatura, mas, foram mais freqüentes nos pacientes tratados com a dose de 80 mg/kg de peso, quando estes efeitos foram avaliados 48 horas após o tratamento. A morbidade relacionada à doença revelou-se baixa, sendo encontrados poucos casos com discreta fibrose periportal e esplenomegalia. Concluiu-se que os dois esquemas erapêuticos possuem eficácia semelhante. Observou-se maior freqüência de efeitos adversos com a dosagem de 80 mg/kg de peso corporal.
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Os 288 pacientes que eliminavam ovos de S. mansoni nas fezes, de uma comunidade de Governador Valadares (MG), com prevalência de 22,5%, selecionados para o estudo, foram alocados aleatoriamente em dois grupos: i) 145 (Grupo 1) receberam o praziquantel por via oral na dose de 80 mg/kg de peso, fracionado em duas tomadas iguais com intervalo de uma hora; ii) 143 (Grupo 2) receberam o praziquantel por via oral na dose única de 50 mg/kg de peso - e, para manter o estudo mascarado, uma hora depois, o placebo. Os pacientes submeteram-se, antes do tratamento, ao exame clinico e ao ultra-som do abdome. O controle de cura foi realizado 30, 90 e 180 dias após o tratamento através da realização de dois exames de fezes, por indivíduo, em cada ocasião. As taxas de cura encontradas foram de 89,7% no Grupo 1 e de 83,9% no Grupo 2. Os grupos eram comparáveis em todos os aspectos observados, não sendo necessários ajustamentos para a realização da análise estatística. Os dois esquemas terapêuticos não apresentaram diferença de eficácia no presente estudo. Os efeitos adversos foram semelhantes àqueles já descritos na literatura, mas, foram mais freqüentes nos pacientes tratados com a dose de 80 mg/kg de peso, quando estes efeitos foram avaliados 48 horas após o tratamento. A morbidade relacionada à doença revelou-se baixa, sendo encontrados poucos casos com discreta fibrose periportal e esplenomegalia. Concluiu-se que os dois esquemas erapêuticos possuem eficácia semelhante. Observou-se maior freqüência de efeitos adversos com a dosagem de 80 mg/kg de peso corporal.The efficacy of oral praziquantel in the treatment of schistosomiais - around 70% - has been considered low by most public health institutions in different countries. To evaluate the efficacy of higher doses of praziquantel in the treatment of chronic schistosomiasis mansoni a randomized, triple masked study, using praziquantel in two different doses was set up. 288 patients with eggs of S. mansoni in the stools, from a community in Governador Valadares (MG), with a prevalence for schistosomiasis of 22.5%, were randomized in two distinct groups; i) 145 (Group 1) received 80 mg/kg, body weight of oral praziquantel divided in two equal doses given with one hour interval; ii) 143 (Group 2) received 50 mg/kg, body weight of oral praziquantel - and to keep the study masked, they were given a dose of placebo one hour later. Before treatment all patients were subjected to clinical and ultrasonographic examination. The cure assessment was performed by repeating two stool examinations at 30, 90 and 180 days after treatment. The cure rates were of 89,7% for group 1 and 83,9% for group 2. As the study groups were comparable, adjustments were not needed before statistical analysis. The adverse events were as frequent and of the same sort of those already described in the literature; nevertheless, they were more frequent in Group 1 patients, when the adverse events were investigated 48 hours after treatment. The morbidity of schistosomiasis, evaluated by clinical and ultrasonographic examination, was low with a few cases of light periportal fibrosis and splenomegaly. In summary, there was no difference in the efficacy of both therapeutic doses of praziquantel assayed herein. It was observed higher frequency of adverse effects in the group treated with higher dose (80 mg/kg/body weight).porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina TropicalUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAPraziquantelesquistossomoseEnsaio clínicoMorbidadeEficácia do praziquantel no tratamento da esquistossomose mansônica: comparação das dosagens por via oral de 50 mg/kg versus 80 mg/kg de peso corporalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30149/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52ORIGINALDissertação do Mestrado corrigida.pdfDissertação do Mestrado corrigida.pdfAbertoapplication/pdf841307https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30149/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20do%20Mestrado%20corrigida.pdfc945df3193a0f6f78f9d5476423dd40bMD51TEXTDissertação do Mestrado corrigida.pdf.txtDissertação do Mestrado corrigida.pdf.txtExtracted texttext/plain117633https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30149/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20do%20Mestrado%20corrigida.pdf.txt09bb9e9c139d020270b3de9a6477daa1MD531843/301492019-11-14 12:32:53.942oai:repositorio.ufmg.br:1843/30149TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T15:32:53Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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