Resistência a antimicrobianos, eficiência terapêutica de fármacos e desenvolvimento de vacina para o controle da infecção por Francisella orientalis em tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus L.)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Thaís Ferreira de Oliveira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/46213
Resumo: A infecção por Francisella orientalis (FO) vem sendo considerada uma grande adversidade no cultivo de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus L.) no cenário mundial. Apesar do severo impacto econômico, não existem vacinas comerciais e o controle dá-se pela antibioticoterapia via oral. Para que esta apresente melhor eficácia é necessário conhecer o perfil de susceptibilidade a antimicrobianos dos isolados circulantes, a fim de selecionar a droga mais adequada para o tratamento. Não há padronização pelo CLSI de testes de susceptibilidade a antimicrobianos para FO. Adicionalmente, existem relatos de produtores quanto a recidiva da enfermidade com o uso de oxitetraciclina (OTC) e o emprego eficiente de enrofloxacina (ENR) ,de modo off-label, para o tratamento da franciselose em tilápias do Nilo. Os objetivos deste estudo foram: padronizar o teste de disco difusão para determinar o perfil de susceptibilidade de isolados Brasileiros de F. orientalis para florfenicol (FLO), oxitetraciclina (OTC), enrofloxacina (ENR), ampicilina (AMP), amoxicilina (AMO), eritromicina (ERI), norfloxacina (NOR) e doxiciclina (DOX); avaliar a eficácia terapêutica da OTC e ENR no tratamento da franciselose; e desenvolver vacina inativada via imersão para a profilaxia de alevinos e juvenis de tilápia. A amostra FNO-12 foi utilizada em todos os ensaios. O primeiro experimento consistiu em determinar o meio de cultivo mais adequado ágar cisteína coração modificado (CHAM) e ágar Mueller-Hinton modificado (MHAM), período de incubação para leitura dos halos de inibição. Posteriormente, 89 isolados de FO de 6 estados brasileiros foram avaliados e os pontos de corte epidemiológicos (COWT) calculados pela metodologia Normalized Resistance Interpretation-NRI. O segundo experimento, a eficácia terapêutica foi avaliada através da infecção experimental de juvenis de tilápia que em seguida foram tratados por via oral com ENR na dose de 10mg/Kg e OTC nas doses de 100 e 300mg/Kg. O terceiro experimento, foi composto por dois ensaios vacinais para grupos compostos de alevinos e juvenis. Esses foram imersos nas soluções de: bacterina e adjuvante, bacterina e adjuvante, e experimentalmente desafiados após 30 dias. Os resultados obtidos no primeiro experimento determinaram que para o teste de disco difusão para FO, o meio propício foi o CHAM com período de incubação de 48 hrs para mensuração dos halos. Além disso, 100% e 96,7% dos isolados foram classificados com WT para FLO, OTC, ERI, DOX e AMO, AMP, ENR e NOR, respectivamente; enquanto 3,3% foram classificados como NWT para ENR, NOR, AMO e AMP. Já, no segundo experimento a eficácia terapêutica da OTC em ambas as doses foi capaz de impedir a mortalidade, contudo, o tratamento resultou em grande número de animais portadores, contrapondo os resultados obtidos pela ENR, que foi capaz não só de reduzir a mortalidade, mas também eliminar o patógeno do hospedeiro. O terceiro experimento, no ensaio vacinal com os alevinos, a formulação bacterina e adjuvante apresentou melhor desempenho com menor taxa de mortalidade (47%) e eficácia de 50% (porcentagem relativa de sobrevivência-PRS); os juvenis demonstraram performance superior quando comparada a mesma formulação (bacterina e adjuvante), obtendo menor taxa de mortalidade (30%) e eficácia de 63%. A compilação dos resultados deste estudo permite inferir que o uso de antimicrobianos off-label nas produções nacionais de tilápia já trouxe consequências, pois este é o primeiro relato de isolados de F. orientalis resistentes ENR, NOR e AMO; quanto ao tratamento da franciselose com ENR este altamente eficaz, sendo um fármaco com possibilidade futura para licenciamento; contudo, atualmente, seu uso não é recomendado. Já a vacina desenvolvida foi capaz de diminuir a mortalidade e progressão dos sinais clínicos, demonstrando-se como uma alternativa viável no controle da franciselose. Este estudo trouxe medidas de profilaxia e controle para franciselose que podem ser empregadas nas tilapiculturas nacionais.
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Adicionalmente, existem relatos de produtores quanto a recidiva da enfermidade com o uso de oxitetraciclina (OTC) e o emprego eficiente de enrofloxacina (ENR) ,de modo off-label, para o tratamento da franciselose em tilápias do Nilo. Os objetivos deste estudo foram: padronizar o teste de disco difusão para determinar o perfil de susceptibilidade de isolados Brasileiros de F. orientalis para florfenicol (FLO), oxitetraciclina (OTC), enrofloxacina (ENR), ampicilina (AMP), amoxicilina (AMO), eritromicina (ERI), norfloxacina (NOR) e doxiciclina (DOX); avaliar a eficácia terapêutica da OTC e ENR no tratamento da franciselose; e desenvolver vacina inativada via imersão para a profilaxia de alevinos e juvenis de tilápia. A amostra FNO-12 foi utilizada em todos os ensaios. O primeiro experimento consistiu em determinar o meio de cultivo mais adequado ágar cisteína coração modificado (CHAM) e ágar Mueller-Hinton modificado (MHAM), período de incubação para leitura dos halos de inibição. Posteriormente, 89 isolados de FO de 6 estados brasileiros foram avaliados e os pontos de corte epidemiológicos (COWT) calculados pela metodologia Normalized Resistance Interpretation-NRI. O segundo experimento, a eficácia terapêutica foi avaliada através da infecção experimental de juvenis de tilápia que em seguida foram tratados por via oral com ENR na dose de 10mg/Kg e OTC nas doses de 100 e 300mg/Kg. O terceiro experimento, foi composto por dois ensaios vacinais para grupos compostos de alevinos e juvenis. Esses foram imersos nas soluções de: bacterina e adjuvante, bacterina e adjuvante, e experimentalmente desafiados após 30 dias. Os resultados obtidos no primeiro experimento determinaram que para o teste de disco difusão para FO, o meio propício foi o CHAM com período de incubação de 48 hrs para mensuração dos halos. Além disso, 100% e 96,7% dos isolados foram classificados com WT para FLO, OTC, ERI, DOX e AMO, AMP, ENR e NOR, respectivamente; enquanto 3,3% foram classificados como NWT para ENR, NOR, AMO e AMP. Já, no segundo experimento a eficácia terapêutica da OTC em ambas as doses foi capaz de impedir a mortalidade, contudo, o tratamento resultou em grande número de animais portadores, contrapondo os resultados obtidos pela ENR, que foi capaz não só de reduzir a mortalidade, mas também eliminar o patógeno do hospedeiro. O terceiro experimento, no ensaio vacinal com os alevinos, a formulação bacterina e adjuvante apresentou melhor desempenho com menor taxa de mortalidade (47%) e eficácia de 50% (porcentagem relativa de sobrevivência-PRS); os juvenis demonstraram performance superior quando comparada a mesma formulação (bacterina e adjuvante), obtendo menor taxa de mortalidade (30%) e eficácia de 63%. A compilação dos resultados deste estudo permite inferir que o uso de antimicrobianos off-label nas produções nacionais de tilápia já trouxe consequências, pois este é o primeiro relato de isolados de F. orientalis resistentes ENR, NOR e AMO; quanto ao tratamento da franciselose com ENR este altamente eficaz, sendo um fármaco com possibilidade futura para licenciamento; contudo, atualmente, seu uso não é recomendado. Já a vacina desenvolvida foi capaz de diminuir a mortalidade e progressão dos sinais clínicos, demonstrando-se como uma alternativa viável no controle da franciselose. Este estudo trouxe medidas de profilaxia e controle para franciselose que podem ser empregadas nas tilapiculturas nacionais.A infecção por Francisella orientalis (FO) vem sendo considerada uma grande adversidade no cultivo de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus L.) no cenário mundial. Apesar do severo impacto econômico, não existem vacinas comerciais e o controle dá-se pela antibioticoterapia via oral. 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O segundo experimento, a eficácia terapêutica foi avaliada através da infecção experimental de juvenis de tilápia que em seguida foram tratados por via oral com ENR na dose de 10mg/Kg e OTC nas doses de 100 e 300mg/Kg. O terceiro experimento, foi composto por dois ensaios vacinais para grupos compostos de alevinos e juvenis. Esses foram imersos nas soluções de: bacterina e adjuvante, bacterina e adjuvante, e experimentalmente desafiados após 30 dias. Os resultados obtidos no primeiro experimento determinaram que para o teste de disco difusão para FO, o meio propício foi o CHAM com período de incubação de 48 hrs para mensuração dos halos. Além disso, 100% e 96,7% dos isolados foram classificados com WT para FLO, OTC, ERI, DOX e AMO, AMP, ENR e NOR, respectivamente; enquanto 3,3% foram classificados como NWT para ENR, NOR, AMO e AMP. Já, no segundo experimento a eficácia terapêutica da OTC em ambas as doses foi capaz de impedir a mortalidade, contudo, o tratamento resultou em grande número de animais portadores, contrapondo os resultados obtidos pela ENR, que foi capaz não só de reduzir a mortalidade, mas também eliminar o patógeno do hospedeiro. O terceiro experimento, no ensaio vacinal com os alevinos, a formulação bacterina e adjuvante apresentou melhor desempenho com menor taxa de mortalidade (47%) e eficácia de 50% (porcentagem relativa de sobrevivência-PRS); os juvenis demonstraram performance superior quando comparada a mesma formulação (bacterina e adjuvante), obtendo menor taxa de mortalidade (30%) e eficácia de 63%. A compilação dos resultados deste estudo permite inferir que o uso de antimicrobianos off-label nas produções nacionais de tilápia já trouxe consequências, pois este é o primeiro relato de isolados de F. orientalis resistentes ENR, NOR e AMO; quanto ao tratamento da franciselose com ENR este altamente eficaz, sendo um fármaco com possibilidade futura para licenciamento; contudo, atualmente, seu uso não é recomendado. Já a vacina desenvolvida foi capaz de diminuir a mortalidade e progressão dos sinais clínicos, demonstrando-se como uma alternativa viável no controle da franciselose. Este estudo trouxe medidas de profilaxia e controle para franciselose que podem ser empregadas nas tilapiculturas nacionais.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFMGBrasilVET - DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVAPeixeTilápiaBacteriosesVeterináriaResistência a antimicrobianos, eficiência terapêutica de fármacos e desenvolvimento de vacina para o controle da infecção por Francisella orientalis em tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus L.)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTESE-Thaís Ferreira de Oliveira- Repositorio corrigida 28_09_22.pdfTESE-Thaís Ferreira de Oliveira- Repositorio corrigida 28_09_22.pdfapplication/pdf5126001https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46213/3/TESE-Tha%c3%ads%20Ferreira%20de%20Oliveira-%20Repositorio%20corrigida%2028_09_22.pdf9b83dbc445d247de7361967d9606135bMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46213/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/462132022-10-14 13:34:03.234oai:repositorio.ufmg.br:1843/46213TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-10-14T16:34:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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