| spelling |
Rogata Soares Del Gaudiohttp://lattes.cnpq.br/5123637349209211Manoel Fernandes de Sousa NetoMaria Adailza Martins de AlbuquerqueDoralice Barros PereiraValéria de Oliveira Roque Ascençãohttp://lattes.cnpq.br/4484459276636110Naiemer Ribeiro de Carvalho2024-01-30T14:16:02Z2024-01-30T14:16:02Z2023-12-01http://hdl.handle.net/1843/63483https://orcid.org/0000-0003-3594-3861A tese que apresentamos tem como tema central a História da Geografia Escolar no Brasil a qual compreendemos ainda como um campo de pesquisa historicamente relacionado e entrelaçado ao campo da História do Pensamento Geográfico e da Geografia, mas com especificidades, relações e conexões teórico-metodológicas próprias. Devido às suas especificidades foi necessário o aporte teórico da História das Disciplinas Escolares (Chervel, 1990), História da Educação (Faria Filho, 1998) e a Teoria e História Social dos Currículos (Goodson, 1995). Consideramos, a partir de Audigier (1992) e Lestegás (2002) que a geografia escolar não é apenas uma adaptação simplificada da geografia acadêmica, mas possui finalidades, metodologias, práticas e produção do conhecimento próprias e distintas. Nesse sentido, a questão da vulgata foi essencial para que compreendêssemos a constituição da geografia escolar no Brasil, do século XIX até a década de 1930, no Brasil, destacando seu movimento – contraditório e complementar. O currículo oficial enquanto legislação educacional do Estado para a escolarização nos apresenta o que Goodson (1995) denomina de um “roteiro” para a escolarização e para as disciplinas escolares, pois no âmbito curricular os debates e disputas se acirram e se revelam, num jogo de força e influências diversas, sendo por isso escolhido como fonte documental. A potência da análise do currículo oficial reside nas suas características enquanto um instrumento estatal de centralização e padronização da cultura. Por outro lado, os pontos que revelam essa potência, contêm em si suas limitações, a distância entre a prescrição e a prática na sala de aula. Para respondermos nossas questões, nos debruçamos tanto sobre a legislação direta e a infralegislação (Faria Filho, 1998). Para a leitura e análise da legislação e dos currículos oficiais a partir dessa perspectiva, foram necessários alguns procedimentos como a contextualização, as categorias teóricas e o cruzamento com outras fontes textuais, registradas em periódicos, revistas e livros. Em nossa abordagem, consideramos a relação entre o processo de escolarização, as finalidades gerais da educação e as finalidades específicas das disciplinas; a relação entre constituição do conhecimento escolar com os métodos pedagógicos; os fatores de estabilidade, como a inspeção e a formação e carreira docente; de instabilidade, contextos sociais e políticos; e a relação com sua matriz acadêmica. No entanto, faltava ainda o outro elemento a ser utilizado como um “marcador” dessas mudanças e permanências na geografia escolar: o próprio conhecimento geográfico escolar, qual seja, seus conteúdos e sua vulgata. Seguir cronologicamente a legislação e os currículos oficiais permitiram um entendimento do contexto do surgimento dos debates, suas implicações e conflitos, e nos possibilitou descortinar a construção da vulgata da geografia escolar, os momentos de instabilidade e sua estabilidade.The thesis that will be presented has, as its central theme, the History of School Geography in Brazil, understood as a field of research historically related and intertwined with the field of History of Geographical Thought and Geography itself. However, it has its own specificities, relationships, and theoretical-methodological connections. In behalf of its specificities, to write, it was necessary to look for the theoretical groundwork from the History of School Subjects (Chervel, 1990), the History of Education (Faria Filho, 1998) and the Theory and Social History of Curriculum (Goodson, 1995). Based on Audigier (1992) and Lestegás (2002), one can consider that School Geography is not only a simplified remodelling of Academic Geography: it has its own distinct purposes, methodologies, practices, and knowledge production. On this wise, the issue of the Vulgate became essential to understanding the constitution of School Geography in Brazil, from the 19th century up to the 1930s, highlighting its movement - being contradictory and complementary. The official Curriculum presented by the State Educational Legislation for schooling is what Goodson (1995) calls a “script” for schooling and school subjects - as within the curricular scope debates and disputes intensify and reveal themselves, in a game of strength and diverse influences - which is why it was chosen as a documentary source. The power of analysing the official curriculum lies in its characteristics as a State tool for centralizing and standardizing culture. Furthermore, the facts that reveal this power hold their limitations, the distance between prescription and practice in the classroom. In order to answer the questions, the focus is on both direct legislation and infra-legislation (Faria Filho, 1998). In order to read and analyse legislation and official curricula from this perspective, some procedures were needed, such as contextualization, theoretical categories, and cross-referencing with other textual sources, recorded in periodicals, magazines, and books. In this approach, it was considered the relationship between the schooling process, the general purposes of education, and the specific purposes of the subjects; the relationship between the constitution of school knowledge and pedagogical methods; stability factors, such as inspection and teaching training and career; instability, social and political contexts; and the relationship with its academic matrix. Notwithstanding, the other element to be used as a “marker” of these shifts and immutabilities in School Geography was still missing: the School Geographic Knowledge itself, its contents, and its Vulgate. Chronologically following the legislation and official curricula has allowed us to understand the context in which the debates emerged, their implications and conflicts, and enabled us to uncover the construction of the Vulgate of school geography, the moments of instability, and its stability.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em GeografiaUFMGBrasilIGC - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessGeografia – Estudo e ensino – HistóriaGeografia – Estudo e ensino – BrasilCurrículosColégio Pedro IIHistória da geografia escolarCurrículoVulgataEscolarizaçãoGeografia escolar oficial: os currículos do Colégio Pedro II para o ensino secundário e a construção da vulgata (1838-1940)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/63483/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD53ORIGINALCARVALHO, N. R._TESE_arquivo final.pdfCARVALHO, N. R._TESE_arquivo final.pdfapplication/pdf2918908https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/63483/1/CARVALHO%2c%20N.%20R._TESE_arquivo%20final.pdf5ea3cf16ff4de9eedd53d72c9a9a01caMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/63483/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD521843/634832024-01-30 11:16:03.042oai:repositorio.ufmg.br:1843/63483TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-01-30T14:16:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
|