Produção experimental do antígeno para a prova de imunodifusão em anemia infecciosa equina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Isabella Bias Fortes Ferraz
Data de Publicação: 1990
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8QDMUF
Resumo: Foram produzidos experimentalmente dois tipos de antígenos para o diagnóstico por imunodifusão em gel de ágar (IDGA) da Anemia Infecciosa Eqüina (AIE). O primeiro antígeno foi preparado a partir de baço de cavalos inoculados com a amostra "Wyoming" do vírus. Apresentando um período febril de sete a nove dias, os animais foram sacrificados no 10° dia e os baços foram colhidos assepticamente e congelados a -70°C. A seguir, os baços foram submetidos a vários ciclos de congelamento e descongelamento, tratamento com sulfato de amônia e extração com éter etílico, obtendo-se antígenos parcialmente purificados. A purificação final foi realizada através de cromatografia de afinidade. O segundo antígeno foi preparado a partir de linhagem celular de derme eqüina (EDATCC-57) na 19ª passagem, persistentemente infectada com a amostra "Wyoming" do vírus da AIE. A linhagem infectada foi mantida por 16 subcultivos sem o aparecimento de alterações morfológicas e o antígeno foi detectado no sobrenadante a partir da quinta passagem. Os meios de crescimento e manutenção das células foram submetidos a dois processos de esterilização: a filtração e a autoclavacão. Pode-se observar na pesquisa de antígeno no sobrenadante dos cultivos que, quando foi utilizado o meio autoclavado com 10% de soro fetal bovino, a porcentagem de reações negativas ou fraco positivas foi de 29,41% e com o meio filtrado foi de 5,88%, no total. A introdução de células não infectadas foi empregada a partir da oitava passagem, este cococultivo com células persistentes infectadas apresentou resultados favoráveis já na primeira coleta de sobrenadante. A purificação do antígeno a partir do sobrenadante foi realizada através de tratamento com polietilenoglicol 6000, ultracentrifugação com sacarose a 10% e éter etílico. Uma solução de imunoglobulina G parcialmente purificada com ácido caprílico foi preparada a partir de soro positivo para AIE para ser utilizada como referência positiva nos testes de IDGA. Ambos os antígenos foram avaliados por eletroforese em gel de poliacrilamida e apresentaram uma banda pr6xima, ou, na mesma altura do padrão de peso molecular, tripsinogênio bovino (24.000 daltons). Os antígenos foram testados frente ao soro de referência positivo e os que apresentaram títulos mais altos e reações nítidas eram em seguida titulados com a solução de IgG. Escolhidas as diluições ideais para o teste de IDGA os antígenos foram testados frente a 120 soros, sendo 60 positivos e 60 negativos. Os resultados obtidos apresentaram uma correlação direta com o antígeno de referência.
id UFMG_eec301be114e4bbccb7c15ca66ae80a1
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8QDMUF
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Ronaldo Braga ReisRomulo Cerqueira LeiteRomain Rolland GolgherElvio Carlos MoreiraIsabella Bias Fortes Ferraz2019-08-13T13:04:02Z2019-08-13T13:04:02Z1990-02-12http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8QDMUFForam produzidos experimentalmente dois tipos de antígenos para o diagnóstico por imunodifusão em gel de ágar (IDGA) da Anemia Infecciosa Eqüina (AIE). O primeiro antígeno foi preparado a partir de baço de cavalos inoculados com a amostra "Wyoming" do vírus. Apresentando um período febril de sete a nove dias, os animais foram sacrificados no 10° dia e os baços foram colhidos assepticamente e congelados a -70°C. A seguir, os baços foram submetidos a vários ciclos de congelamento e descongelamento, tratamento com sulfato de amônia e extração com éter etílico, obtendo-se antígenos parcialmente purificados. A purificação final foi realizada através de cromatografia de afinidade. O segundo antígeno foi preparado a partir de linhagem celular de derme eqüina (EDATCC-57) na 19ª passagem, persistentemente infectada com a amostra "Wyoming" do vírus da AIE. A linhagem infectada foi mantida por 16 subcultivos sem o aparecimento de alterações morfológicas e o antígeno foi detectado no sobrenadante a partir da quinta passagem. Os meios de crescimento e manutenção das células foram submetidos a dois processos de esterilização: a filtração e a autoclavacão. Pode-se observar na pesquisa de antígeno no sobrenadante dos cultivos que, quando foi utilizado o meio autoclavado com 10% de soro fetal bovino, a porcentagem de reações negativas ou fraco positivas foi de 29,41% e com o meio filtrado foi de 5,88%, no total. A introdução de células não infectadas foi empregada a partir da oitava passagem, este cococultivo com células persistentes infectadas apresentou resultados favoráveis já na primeira coleta de sobrenadante. A purificação do antígeno a partir do sobrenadante foi realizada através de tratamento com polietilenoglicol 6000, ultracentrifugação com sacarose a 10% e éter etílico. Uma solução de imunoglobulina G parcialmente purificada com ácido caprílico foi preparada a partir de soro positivo para AIE para ser utilizada como referência positiva nos testes de IDGA. Ambos os antígenos foram avaliados por eletroforese em gel de poliacrilamida e apresentaram uma banda pr6xima, ou, na mesma altura do padrão de peso molecular, tripsinogênio bovino (24.000 daltons). Os antígenos foram testados frente ao soro de referência positivo e os que apresentaram títulos mais altos e reações nítidas eram em seguida titulados com a solução de IgG. Escolhidas as diluições ideais para o teste de IDGA os antígenos foram testados frente a 120 soros, sendo 60 positivos e 60 negativos. Os resultados obtidos apresentaram uma correlação direta com o antígeno de referência.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGAntígenosAnemia infecciosa equinaEquino DoençasMedicina VeterináriaProdução experimental do antígeno para a prova de imunodifusão em anemia infecciosa equinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_de_mestrado_de_isabella_bias_fortes_ferraz.pdfapplication/pdf1730261https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8QDMUF/1/disserta__o_de_mestrado_de_isabella_bias_fortes_ferraz.pdfc8255308fe54331685a99343987f6ec0MD51TEXTdisserta__o_de_mestrado_de_isabella_bias_fortes_ferraz.pdf.txtdisserta__o_de_mestrado_de_isabella_bias_fortes_ferraz.pdf.txtExtracted texttext/plain85https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8QDMUF/2/disserta__o_de_mestrado_de_isabella_bias_fortes_ferraz.pdf.txt25f631d04728fe53b5b486a25039069dMD521843/BUOS-8QDMUF2019-11-14 23:05:44.344oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8QDMUFRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T02:05:44Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Produção experimental do antígeno para a prova de imunodifusão em anemia infecciosa equina
title Produção experimental do antígeno para a prova de imunodifusão em anemia infecciosa equina
spellingShingle Produção experimental do antígeno para a prova de imunodifusão em anemia infecciosa equina
Isabella Bias Fortes Ferraz
Medicina Veterinária
Antígenos
Anemia infecciosa equina
Equino Doenças
title_short Produção experimental do antígeno para a prova de imunodifusão em anemia infecciosa equina
title_full Produção experimental do antígeno para a prova de imunodifusão em anemia infecciosa equina
title_fullStr Produção experimental do antígeno para a prova de imunodifusão em anemia infecciosa equina
title_full_unstemmed Produção experimental do antígeno para a prova de imunodifusão em anemia infecciosa equina
title_sort Produção experimental do antígeno para a prova de imunodifusão em anemia infecciosa equina
author Isabella Bias Fortes Ferraz
author_facet Isabella Bias Fortes Ferraz
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Ronaldo Braga Reis
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Romulo Cerqueira Leite
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Romain Rolland Golgher
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Elvio Carlos Moreira
dc.contributor.author.fl_str_mv Isabella Bias Fortes Ferraz
contributor_str_mv Ronaldo Braga Reis
Romulo Cerqueira Leite
Romain Rolland Golgher
Elvio Carlos Moreira
dc.subject.por.fl_str_mv Medicina Veterinária
topic Medicina Veterinária
Antígenos
Anemia infecciosa equina
Equino Doenças
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Antígenos
Anemia infecciosa equina
Equino Doenças
description Foram produzidos experimentalmente dois tipos de antígenos para o diagnóstico por imunodifusão em gel de ágar (IDGA) da Anemia Infecciosa Eqüina (AIE). O primeiro antígeno foi preparado a partir de baço de cavalos inoculados com a amostra "Wyoming" do vírus. Apresentando um período febril de sete a nove dias, os animais foram sacrificados no 10° dia e os baços foram colhidos assepticamente e congelados a -70°C. A seguir, os baços foram submetidos a vários ciclos de congelamento e descongelamento, tratamento com sulfato de amônia e extração com éter etílico, obtendo-se antígenos parcialmente purificados. A purificação final foi realizada através de cromatografia de afinidade. O segundo antígeno foi preparado a partir de linhagem celular de derme eqüina (EDATCC-57) na 19ª passagem, persistentemente infectada com a amostra "Wyoming" do vírus da AIE. A linhagem infectada foi mantida por 16 subcultivos sem o aparecimento de alterações morfológicas e o antígeno foi detectado no sobrenadante a partir da quinta passagem. Os meios de crescimento e manutenção das células foram submetidos a dois processos de esterilização: a filtração e a autoclavacão. Pode-se observar na pesquisa de antígeno no sobrenadante dos cultivos que, quando foi utilizado o meio autoclavado com 10% de soro fetal bovino, a porcentagem de reações negativas ou fraco positivas foi de 29,41% e com o meio filtrado foi de 5,88%, no total. A introdução de células não infectadas foi empregada a partir da oitava passagem, este cococultivo com células persistentes infectadas apresentou resultados favoráveis já na primeira coleta de sobrenadante. A purificação do antígeno a partir do sobrenadante foi realizada através de tratamento com polietilenoglicol 6000, ultracentrifugação com sacarose a 10% e éter etílico. Uma solução de imunoglobulina G parcialmente purificada com ácido caprílico foi preparada a partir de soro positivo para AIE para ser utilizada como referência positiva nos testes de IDGA. Ambos os antígenos foram avaliados por eletroforese em gel de poliacrilamida e apresentaram uma banda pr6xima, ou, na mesma altura do padrão de peso molecular, tripsinogênio bovino (24.000 daltons). Os antígenos foram testados frente ao soro de referência positivo e os que apresentaram títulos mais altos e reações nítidas eram em seguida titulados com a solução de IgG. Escolhidas as diluições ideais para o teste de IDGA os antígenos foram testados frente a 120 soros, sendo 60 positivos e 60 negativos. Os resultados obtidos apresentaram uma correlação direta com o antígeno de referência.
publishDate 1990
dc.date.issued.fl_str_mv 1990-02-12
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-13T13:04:02Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-13T13:04:02Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8QDMUF
url http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8QDMUF
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8QDMUF/1/disserta__o_de_mestrado_de_isabella_bias_fortes_ferraz.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8QDMUF/2/disserta__o_de_mestrado_de_isabella_bias_fortes_ferraz.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv c8255308fe54331685a99343987f6ec0
25f631d04728fe53b5b486a25039069d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589515448680448